quinta-feira, janeiro 21, 2010

Momentos vários

A Sandra já me havia prometido: irmos aos croissants do "Careca", ali no Restelo. E lá fomos nós.



Docinhos como só visto. Ainda quentinhos, com a massa lá dentro ainda assim toda jutinha, como eu gosto.
E depois a populaça que por ali anda é demais. As meninas todas iguais, com lecinho em volta do pescoço, cabelo comprido, botinha pelo joelho com a calça de ganga por dentro. E depois dão um só beijinho e por ali estão.

Amei, como é óbvio e a gente comentou coisas que só visto!

Eu tiro imensas fotos no metro, porque acho que o metro de Lisboa tem imensos recantos belíssimos. E um deles, quer pela côr, quer pelas formas, são as saídas sul da estação do Marquês. Acho-as tão elegantes, tão simples. Qualidades que aprecio sempre.





Bem sei que esta é a enésima foto do Arco da Rua Augusta. Mas vou continuando a tirar mais fotos porque o sítio é lindo. E, desta vez, até lá estava um acessório fantástico:



Isto enquanto esperava por uns amigos - novos, importados e tudo - em frente ao MUDE, antiga sede do Banco Nacional Ultramarino. Onde tive conta, é preciso dizer. Até que a coisa passou para a Caixa e eu dei em doido e fechei tudo.





É que não gosto de ir a um banco e estar meio dia à espera.

Mas a verdade é que ainda esperei um bocadinho pela Emily e pelo Sam, um casal americano que decidiu vir morar para Lisboa. Vai daí, moram no Castelo - mesmo dentro das muralhas... que inveja! - e de quem soube através do Gabril, moçoilo descendente de portugueses que tive o prazer de conhecer uma vez numa conferência em Tokyo. E como o mundo é muito pequeno, cá estou eu, a Emily e o Sam.



Demos uma volta pela Baixa. A pé. Mostrei-lhes o básico: Chiado - que já conheciam - Bairro Alto - que querem muito conhecer mais aprofundadamente - os Restauradores - que conheciam porque foram à Loja do Cidadão - o Martim Moniz - é preciso não ter medo de lá ir! - e o Pingo Doce mesmo junto ao Rossio, que o Minipreço da Graça não lhes é suficiente.

Foi um óptimo passeio. Com eles sempre a perguntar pelos pastéis de Belém. Tanto que já lhes prometi levá-los lá este fim de semana.

No meio destas coisas e gentes maravilhosas, tive o prazer de rever o Daniel. Que não via há muito tempo. E tive um prazer ainda maior em lhe ter mostrado o Dolce Vita pela primeira. Mas, sobretudo, por o ter feito entrar num Starbucks pela primeira vez! Ele agora é uma pessoa muito mais conhecedora do mundo, graças a mim!



Mas eu tenho que aprender a pedir o meu soja latte em português. É que em inglês - soy latte - a coisa pode dar azo a saír um chá qualquer com sabor a especiarias...

Graças à minha Viscondessa de Alverca, Vossa Senhoria Ana Maria, dei com um documentário sobre cúpulas no National Geographic. Onde se falou sobejamente sobre a maior cúpula do mundo, a do estádio Big Eye em Oita. Nem mais!





Fui lá umas quantas vezes e aquilo fica muito perto do Parl Place, que é um centro comercial.
Bem ao estilo japonês, a coisa está exemplarmente bem feita e muito bem mantida, mas acho a zona em volta muito estéril, sem nada...

A cúpula da coisa pode ser fechada, mantendo o relvado e o público imunes às intempéries. É, assim, a maior cúpula do mundo.

1 comentário:

Girilim disse...

E quando vens às Francesinhas ao Porto??