terça-feira, junho 29, 2010

Ainda o IEFP

Pois que ontem, finalmente, fui ao centro de emprego aqui da Amadora estrear-me no livro amarelo... Escrevi as duas últimas páginas do livro e ainda tiveram que me arranjar umas folhas extra para concluir as quatro páginas da reclamação.

As três senhoras com quem me cruzei - incluíndo a directora do sítio - foram todas muito simpáticas. Agora vou esperar pela resposta.

Respostas logo de manhã

Aralc Artibac,
Olá, olá! Não me leves a mal, mas assim de repente, não estou a ver... Quando é que foi isso? E o teu nome é o que estou a pensar (tendo em conta o teu nick)?
Seja como for, há um procedimento para o envio do CV para a Fujitsu... E já confirmei e os teus dados não chegaram lá através dele... Por isso é como se não tivesses enviado nada...
Se quiseres, manda-me um e-mail.

Pipinho,
Tenho pensado muito em ti nos últimos dias! E sempre me pergunto quando é que nos veremos... Sim, que isto assim é que não pode ser!
Até podemos ir ao Starbucks do Rossio!

Psimento
,
Bem,os onigiri são basicamente umas bolas de arroz. Cozinhado sem sal, que se adiciona depois. E no meio podes pôr, na prática, tudo o que te apetecer.
Aquilo negro que se vê é nori, algas secas. Algo sempre presente na cozinha japonesa...

domingo, junho 27, 2010

Uma semana recheada de coisas!

Esta foi uma semana cheia de acontecimentos...

A Emily deixou Portugal. E passou pelo Colombo para nos despedirmos... E, como sabem, estas coisas das despedidas são sempre complicadas. Mas o que nos vale é que Lisboa e San Francisco numa estiveram tão perto!



Quem também por lá passou foi a minha Ana Maria, Raínha de Al-Verca, Faca e Al-Guidar. Rimo-nos que nem uns perdidos como sempre e fiquei mesmo feliz por a ver!



Entretanto, e no campo dos regressos a terras lusas, lá se juntou o grupinho maravilha!


Muita gritaria, muita risada. Como sempre.

Já no fim de semana tive o prazer de ser convidado pelo Pedro para ir à sua escola de línguas, a Languagecraft, e participar numa workshop de onigiri, as famosas bolas de arroz japonesas.
Entrar naquela sala fez-me regressar ao Japão e à beleza dos seus acessórios para as refeições. Estava tudo tão belo. Além de que eu adoro onigiri! E até me lembro de os fazer na escola, quando o arroz sobrava!



Esta foi a nossa sensei, que não só nos ensinou a fazer os ditos onigiri, como também nos ensinou mais sobre eles.



Cá estão dois dos três onigiri que fiz e que, modéstia à parte, até sairam bem. Pelo menos não se desmancharam.



Desci até à Baixa. E dei com esta gente toda à frente da estação do Rossio... Demorei até perceber porquê e fiquei muito surpreendido quando percebi que estavam a trocar cromos. Sim, cromos. Mas nada de muito sofisticado! Eram mesmo à moda antiga!
Foi óptimo ver isto!






Dali a pouco foi o encontro com a Neia, não sei passar por umas lojas que ando à procura de calças... Mas não há nada que me assente bem... Ou de que goste.



Fomos jantar.



E juntaram-se duas amigas delas... O que trouxe risada extra e conversa muito séria...




Falámos de xamanismo, cultura céltica e osho e coisas cujo nome nem se me entra na cabeça. Céptico que sou, fiz mil perguntas. Que gosto de saber das coisas...

E depois fomos abanar o capacete uma beca!




Agora vamos ver o que me espera nos próximos dias!

Almoço em Setúbal

Um destes dias fui com os papás e o canito até Setúbal para nos deliciarmos com a gastronomia local...

Estivemos um bocado à espera que, e apesar da crise, os restaurantes estavam a abarrotar!




O almocito de lulas grelhadas soube-me muito bem.



Depois andámos por ali. No meio do calor e da beleza de Setúbal.




Tambem foi bom descobrir que Setúbal tem uma pita.










Foi um bom passeio, sim senhor.

E de repente estavamos em 1993 outra vez...

Uma destas noites, eu, a Mega e a Ana fomos a uma festa. Uma festa muito especial porque era uma festa do liceu da Amadora. Para quem por lá passou! E nós tínhamos que ir. E íamos com a esperança de darmos com alguém dos velhos tempos.

Primeiro, e para não sermos os primeiros a chegar, fomos ao Starbucks.



E depois lá fomos.












A música era excelente, dos anos 80. You can't go wrong with it. A Ana reencontrou montes de gente. Eu e a Mega, assim de repente, só demos com uma pessoa conhecida.
É que a Ana e a Mega tinham sido colegas e a Ana continuou enquanto os caminhos da Mega e o meu se juntaram um ano ou dois mais tarde...

Mas também é normal que eu e a Mega não tenhamos encontrado ninguém conhecido... A nossa turma, no décimo, tinha 32 pessoas. no décimo primeiro umas 19... E no décimo segundo... 9.
Éramos tão terríveis, tão terríveis, que a nossa directora de turma - a stôra de Geografia - nos confessou que a escola não nos queria juntar a nenhuma outra turma, nem no décimo segundo, para não a contaminarmos.

A verdade é que o décimo segundo correu muito bem, por entre trabalhos de casa sempre feitos, jogos de Monopólio nas aulas tal a quantidade de tempo livre que tínhamos e uma óptima relação com os professores. Isto depois de dois anos de problemas com os stôres, asneiras nas aulas, discussões, expulsões e outras coisas que tais!

sábado, junho 26, 2010

Pequenos comentários aos comentários

Anónimo, o Selvagem,
Aqui não há censura. Eu gosto de ler as opiniões alheias, mesmo que contrárias às minhas. Mas prezo a dignidade do que leio e não posso admitir sentenças deixadas aqui em anonimato. Just that!
Benvindo!

Psimento,
A sério? Mas olha que vou tendo comentários. O que me deixa bastante satisfeito!
E não é tão bom sentirmo-nos capazes de cuidar de nós mesmos? Mas já sabes, se quiseres um emprego novo e onde uses o inglês, é só dizeres!

Pulha Garcia,
Pulha, como sempre, és um mestre no uso da palavra. E muito to agradeço. A forma e o conteúdo!

quinta-feira, junho 24, 2010

A Fujitsu outra vez!

Amigos, a Fujitsu está à procura de pessoal outra vez! O inglês é obrigatório. E se souberem outras línguas, ainda melhor. Desde o turco ao dinamarquês!

Se estiverem interessados em trabalhar numa empresa que vos respeita, com contrato e tudo e num ambiente baril (isto ainda se diz?), digam qualquer coisa.
Se conhecerem alguém, também podem dizer.

Sinceramente, nos tempos que correm, esta oportunidade é das boas. E nada se consegue sem um pouco de esforço e aventura. Ai não, não!

Esta coisa da privacidade em Portugal dá-me que pensar

Também porque não tenho mais nada em que pensar...

Mas numa terra em que toda a gente grita para os telemóveis dando assim a conhecer a sua vida toda, que diferença fazem uns chips na matrícula? Digam mas é a verdade: é injusto, é caro, é estúpido. Mas não me venham com a história da privacidade...

quarta-feira, junho 23, 2010

Dei comigo a perceber uma coisa...

...hoje, ao entrar no hospital Egas Moniz para visitar uma amiga em convalescença, que já lá vão vinte e dois anos. Desde a última vez que lá tinha entrado. Sendo eu o paciente e estando numa cama daquele hospital treze dias...

Lembro-me de quem lá esteve. Da rapariga à frente, da outra ao lado dela e da velhota ao meu lado. E do rapaz que foi para lá quando ela saíu.
Lembro-me de a rapariga da frente ter vindo das Áfricas, porque tinha sido operada às pernas e estava tudo infectado.
Lembro-me da mãe da rapariga ao lado, que tinha pesos nas pernas para as acertar, vir ter comigo à noite porque eu gritava pela minha mãe. Mexia no cabelo dela e acalmava-me.
Lembro-me da velhota ao meu lado dar-me a mão, por vezes a meio da noite, quando acordava agitado.

Lembro-me de uma enfermeira Lídia. De me tirarem os pontos da perna e me doer tanto. Lembro-me da tal menina com os pesos na perna chorar quando lhos foram tirar, tal era o nervoso.
Lembro-me de pedir uma foto da Patusca, a cadela de uma amiga que tinha ficado connosco exactamente durante esse período em que fui atropelado e quase fui desta para melhor.

É giro como entrar ali me transporta ao passado e me faz lembrar tantas coisas...

Mas o que interessa é que a minha amiga está boazinha e não tarda sai dali para fora. O que espero aconteça mesmo, porque ter que levar com as velhas a ressonar à noite, a falar ao telemóvel aos gritos, a ter conversas sobre nada e todas confusas com os elevadores não faz bem a ninguém!

terça-feira, junho 22, 2010

Topem-me bem o sonzinho maravilha...

...e digam de vossa justiça. Para aqueles que se lembram.

Ou outros, de tão novos, não interessam... Kidding!

segunda-feira, junho 21, 2010

Dos comentários que deixaram por aqui

Amigos, obrigado pelos comentários que aqui deixaram em concordância com aquela cena do anonimato!

Já agora, Psimento, já apaguei um ou outro comentário, porque, ou eram anúncios, ou eram coisas que não de coadunavam com a dignidade deste berloque... E como quem manda aqui sou eu...
E, João, eu quero manter isto livre. Porque prezo isso aqui neste espacinho... E, realmente, fico feliz por ter conseguido manter a coisa tanto tempo... Quanto à moderação... Já pensei nisso, mas prefiro as surpresas. Que, felizmente, são sobretudo agradáveis!

E assim se encerra este capítulo!

Estou preocupado...

É que tenho medo que o Grande Líder venha lá da Coreia do Norte - de comboio, certamente - e nos bombardeie...

Até eu que não ligo à bola, fiquei surpreso com sete golos...

domingo, junho 20, 2010

Um pequeno reparo...

Eu até nem sou de apagar comentários, porque apesar deste blog ser meu, prezo muito a liberdade de expressão. Mas precisamente por este blog ser meu, escrevo cá o que bem me aprouver. Como fiz nos posts sobre as vidas alheias. Se bebés até às tantas me faz confusão ou se aquela coisa nojenta dos beauty pageants para miúdos me faz confusão, tenho este espaço para escrever sobre isso mesmo! Hello!?

Não é que deva explicações a ninguém, mas aproveito a oportunidade para justificar a impossibilidade de, doravante, serem colocados comentários anónimos aqui.
Se querem opinar - e isso é sempre bom e benvindo - que tenham a decência de mostrar a cara and stand up for your own opinions!

sábado, junho 19, 2010

Ainda daquela coisa nojenta do Toddlers & Tiaras...

Estava aqui a fazer zapping e fui parar a esta programa... Dei com uma mãe, nova e gorda, pois está claro, a segurar um bebé de duas semanas - sim, duas semanas! - vestido com um fato. Estava a concorrer para um prémio de 1000 dólares... E quando "lhe" perguntaram o que mais queria "disse" que era crescer!

Achei isto de uma estupidez e crueldade tamanha para um bebé que nem erecto de aguentava, que tinha a cabeça sempre tombada! E a estronça da mãe comentou a prestação soberba do seu rebento, já que estava acordado e não chorou...

De repente mudou para um outro concorrente, mais velho - para aí um dia ou dois! - e cujo objectivo na vida era ganhar muito, muito dinheiro. Mais uma vez apareceu lá pelas mãos de uma mãe que não tem mais para fazer e quer viver um qualquer sonho pela pessoa que é o seu filho.

O programa é nojento e devia ser banido. Mas os concursos que lhe dão vida deviam ir atrás também. E ums xibatadas àquela gente idiota também não fazia mal nenhum...

sexta-feira, junho 18, 2010

Do Saramago



Nunca consegui ler um livro seu. E bem que tenho mais do que um aqui em casa. E bem que tentei.
Não o enalteço loucamente, mas também nunca o desdenhei.
Mas que lá vai um grande vulto da cultura nacional e mundial, lá isso vai. Mas que lá vai um exemplo do livre pensamento, lá isso vai. E isso é sempre de lamentar.

quinta-feira, junho 17, 2010

Ossos do ofício II

Estava com um senhor ao telefone. Muito catita, sim senhor. Às tantas pergunta-me de onde era o meu sotaque... Eu disse que era de Lisboa, Portugal. Ele voltou a dizer que o meu sotaque tinha alguma coisa de especial... Que parecia ser um europeu lá do norte... E eu limitei-me a dizer que tinha aprendido o meu inglês na escola e que ele me cresse, que estou longe de ser alto, loiro e de olhos azuis...

Também hoje, quando estava ao telefone com uma rapariga cujo computador estava a levar imenso tempo para reabrir, disse-lhe que estava em Lisboa, de frente para o estádio do Benfica e que podia ir às compras logo a seguir, que estamos num centro comercial. Coisa má, em dia de ordenado...
Ela conta à chefe e a chefe diz-lhe que quer vir trabalhar connosco. É que elas estão no meio do nada e até têm que levar a marmita...

Ele há dias...

...em que um gajo sai de casa, mete-se na camioneta e dá com uma velhota com um buço digno de um miúdo de dezasseis anos... Depois trabalha imenso e sai porta fora, quando o alarme dispara. Por causa do exercício de evacuação. E o Colombo todo à porta. Com cenas de fumo e tudo!

Mais trabalho, muita risada, muito e-mail, alguns telefonemas.

Pelo meio, um show com dragões chineses. Ou só um bocadinho, que a hora de almoço é meia.

Horas de trabalho prolongadas, com saída directa para uma exposição.

Agora aguarda-se o jantar de um belo frango assado. Muito bem acompanhado por arrozinho e batatinha frita.

quarta-feira, junho 16, 2010

Curtam-me esta cena!



Quer-me cá parecer que esta aterragem conseguiu ser mais suave que algumas das minhas aterragens... Ou serei eu com a paranóia?

terça-feira, junho 15, 2010

Como no meio da confusão pode haver um oásis

Até se me deu um arrepio ao ver esta maravilha directamente do coração de África. Uma prova de que tudo e possível.

Ossos do ofício

Tenho lá dado com nomes fantásticos... Entre eles, beldades como Beata e Vaka.

domingo, junho 13, 2010

Santos!

A festa começou logo em Santa Apolónia...



Sim, que a imagem acima não me escapou. Nem à Priscilla. À conta desta imagem e das palavras lá perspegadas, fartamo-nos de rir!

O pessoal, que é luso, chegou todo atrasado... Só quem esteve a trabalhar arduamente durante o dia é que chegou lá a horas... Ou outros, não...
E como não havia tempo a perder, toca de começar a festa...




Logo à saída da estação demos com este mestre de dança. Reparem bem nas moves do tipo e, por favor, não se esqueçam dele. Se é que isso é de todo possível...




Alfama, já vim a saber, ganhou as marchas este ano e tudo. E eu, depois de quatro anos de jejum, estou de volta aos santos... Esse pedaço de tempo em que tudo muda na cidade de Lisboa. E o meu regresso fez-se precisamente em Alfama!






Ficámos por ali, junto à Igreja de Santo Estevão.




Asim que conseguimos, apanhámos umas mesas e abancámos. E, claro, mandámos vir comidinha, que estávamos galgados de fome! Eu comecei pela bela da bifana!



E depois foi o que se vê...





A bela da sardinha, claro, não podia faltar. Mas de faca e garfo... Always...










Que saudades tinha eu destes bailaricos!






Assim foi o jantar com algum do pessoal do trabalho.

Dali fui descendo a encosta de Alfama, cheia de gente, em direcção a outra mão cheia de gente.





Até ao Campo das Cebolas, para continuarmos a celebrar os santos. Desta feita ao som de música ao vivo. E olhem que até em italiano cantaram. Que isto não era um bailarico qualquer!



Foi tão bom ter revisto esta minha gente! Há bué da time que não estávamos juntos! E traziam o João Luís que não via desde o final da faculdade... Há dez anos!



E quem é que também por lá estava? Quem?



Aproveitei e trouxe uma aula de moves para toda a gente saber como e bailar a valer. Atentem aos movimentos que este senhor é a nova Jane Fonda!



Nós lá continuámos no bailarico. Acanhados, certamente, face a tal mestre de movimentos...







Foi óptimo. Sobretudo pela companhia excelente! Só não compreendo o porquê da invasão de martelinhos do São João e, pior, de música brasileira?! É que, sinceramente, nenhum dos dois faz parte desta festa fantástica que são os santos em Lisboa!