Grande dia da mobilidade

Isto de termos dias da mobilidade dá um jeitão do caraças! Até porque tinha tanta gente para ver, tanto sítio para ir em Lisboa! E lá fui. Sem pagar nada, que era tudo de graça!
Até parecia o Kuwait em tempos que já lá vão...

Enfim, a minha primeira paragem foi a embaixada do Japão. Fui lá para tirar umas dúvidas acerca de uns documentos que preciso de enviar para lá, mas também para poder rever a simpatiquíssima Maria João que sempre tanto me ajudou e está sempre mais do que disponível!
Falámos imenso. Até em japonês e tudo!

De lá fui num instante - ou pensava eu que seria assim - ao Montepio na Rua do Ouro. Tudo por causa de um carimbo mínimo... Mas que levou meia hora. Tudo porque os trabalhadores também têm direito a almoço... O que eu, claro, acho muito mal!
Ai se o Jerónimo me ouve! Mas sendo um banco, pode ser que ele releve...

Lá deixei o banco para trás, com o carimbo já estampado no papelito e fui para o Saldanha. E, e para que fique registado, até corri para o metro na Baixa/Chiado. Mas a bom correr. E ainda tive que estar à espera destas tuas professores doutoras: a prima e a Angela. O pior é que a Ana, a chefa, não foi! Por isso já me deve um almoço!

A verdade é que eu e as meninas comemos muito bem e falámos imenso, sobre imensa coisa. E eu ainda roubei umas batatinhas à prima. Mas com o seu consentimento, claro.

Apanhei o 38 - eu sou um gajo que está sempre em cima da Carris! - e fui para a Cidade Universitária. Onde a minha primeira paragem foi a Faculdade de Letras! Revi o pessoal da secretaria - a minha Maria José coitadinha estava doentinha nesse dia! - e foi o descalabro total. Aliás, a chefa nova disse-me logo que era um prazer ter-me lá, mas que era a desestabilização total! Eu não pervebo porquê... Cof, cof!

Bem, não pude ficar muito tempo, mas ainda nos rimos muito. E dissemos muitos disparates. Como é costume. Enquanto elas trabalhavam, que aquilo agora é sempre a bombar!

Dali, atravessei a rua e fui ter com o Bruno! Ele todo jeitoso de gravata e eu de t-shirt de Vegas. Somos assim, uns meros simples.
Com o calor que estava, ele afinfou-me o meu famoso leque japonês. E salvou-o, pelo que ele me disse.

Falámos imenso. Muito. Em tão pouco tempo. Como nos é próprio.

Mas vamos ter que continuar a nossa converseta. Que ainda temos muito mais sobre o que nos debruçarmos.

Tivemos que disser sayonara, porque eu tinha outros compromissos: fui ter com o Miguel. E estou piurso, porque esqueci-me de nos tirar uma foto! Mas, enfim, haverá mais oportunidades, não é?

Entretanto, e para parecer ainda mais estúpido, fui tirando fotos a Lisboa, com ele ao lado, enquanto descíamos das Picoas para o Rossio.

Lisboa é mesmo linda, pá!

E que bom foi partilhar mais histórias. Muitas. Nem todas das melhores. E o Miguel que está na mesma!

Tive que lhe dizer adeus e meter-me num forno em forma de autocarro. E fui ter com a Inês e a Sóninha. Lá da rua.

É verdade, crescemos juntos na rua dos meus avós. Fui sempre vendo a Sónia. Mas eu não via a Inês há uns... 15 anos ou assim! E esta minha aventura japonesa é que fez com que nos voltássemos a cruzar.
As voltas que a vida dá! Não é extraordinário?

Coitadinha da Inês sentada num puff... E o que faz ser a mais nova e ser uma menina que nos ouve. Mas já lhe prometi que, para a próxima, resolvemos a coisa à japonesa!

A Sóninha.


E o totó.

Assim se passou um dia maravilhoso em Lisboa, rodeado de gente fantástica. Daquela que eu gosto. Eu não gosto de gente ranhosa porca. A não ser para lhes dar um baile que até voam, caraças!