segunda-feira, janeiro 12, 2009

Melbourne 9/Jan - John e Hanae

Levantei-me, lavei-me, expliquei outra vez a minha situação na casa onde fiquei (lembram-se que não era suposto estar ali... Ainda tenho que dar na cabeça à Danny!), fui tomar o pequeno almoço e rumei em direcção à cidade. O meu vôo foi só às 15.30, mas peguei na minha valise vermelha e num saco que comprei para a Miquelina e que me está a sevir de repositário para os presentes que tenho comprado e lá fui eu, devagar, devagarinho.

Deixei Auckland para trás. Uma cidade pequena, nem por isso cheia de interesse, mas com alguns recantos belos e, sobretudo, com amigos meus por ali. E isso torna tudo muito melhor, como é óbvio.

Cheguei ao aeroporto bem cedo. E lá fiz o meu check in. Eu ando a bater os meus recordes todos, porque, nesta altura do meu périplo pelos antípodas, a mala só ainda vai em 18 kg! Nada mau!
Como eu adoro aeroportos, não me importou nada estar por ali a ver pessoas. E até me sentei por um pouco junto às chegadas... Mas não fiquei por muito tempo, porque ver as pessoas a chegar de tantos lados do mundo e ter a família e os amigos à espera fez-me querer ter esse momento para mim também. O quanto antes.

Lá passei pela segurança e por ali fiquei. E estar num aeroporto no outro lado do mundo proporciona para, apanhados da cabeça como eu, momentos interessantes. Como dar com aviões dos sítios mais recônditos do planeta azul...
Como um avião da Air Pacific das Fiji...


Ou da Air Tahiti Nui, do Tahiti...


A hora do embarque estava chegada e eu passei o meu boarding pass para a senhora na Air New Zealand. Ela leu o código de barras da coisa (não ela mesma, mas a maquineta à frente dela) e saltou logo um aviso a dizer que o lugar estava indisponível. Achei estranho, mas ela mexeu na coisa e tudo se resolveu.
Entrei no avião e fiquei deveras desapontado... Este avião não podia ser mais diferente do outro em que voara para Auckland! Velhote, sem écrans individuais e o meu lugar - o tal que tinha apitado - não tinha botões para o controlo do som e para mudar de canal! Acham normal!?
Disse ao comissário de bordo que estava a faltar qualquer coisa ali... E ele lá me mudou para outro lugar. Mas o som deste estava marado... E lá mudei outra vez, para a última fila. Passei da fila 24 para a 28...
Enfim... Não morri nem nada, mas acho que vou ter que lhes mandar um email a dar conta da coisa... E, ainda por cima, houve turbulência o vôo todo... E eu que gosto pouco de andar aos abanões!

Mas a coisa lá passou e ainda troquei dois dedos de conversa com uma senhora de Samoa. O que é sempre uma coisa fina. Alguma vez alguém pensa em conhecer gente de Samoa!? Pois eu nunca tinha pensado em tal coisa!

Aterrei em Melbourne à hora esperada e nem foi difícil cruzar a fronteira desta vez. Ao menos isso, que entrar em Sydney e em Auckland foi a pain in the ass.

E que foi ter o John e a Hanae à minha espera lá no aeroporto!!!



Já não os via há uns 6 meses, quando o John deixou Oita e a Hanae logo lhe seguiu! E eles que são uns queridos e é sempre um prazer estar com eles!

No caminho do aeroporto para a cidade fizemos duas paragens... Uma na casa do Mark, o irmão do John! Que até tem um BMW e tudo!


E depois passámos em casa da mamma, a querida Angela.


O John só dizia que estava doido comigo aqui. O primeiro do grupo do Japão a vir até aqui para estar com eles. E eu, mais uma vez, mal podia acreditar que estava com mais amigos. No outro lado do mundo!

2 comentários:

João disse...

Melbourne?
Mas isso não pára nunca? :)
Aproveita

Anónimo disse...

Ora então…essas férias vão durar até quando??
Bem…mas que belo início de ano que tu estás a ter! :)
Eu ia-te contar as minhas pequenas aventuras por cá…mas com “esse nível” já nem me atrevo! Ehehe!
Beijinho e óptima viagem.
Inês