Mais Alentejo

Depois de Óbidos parti de imediato para Évora. Mais uma ficha, mais uma volta.


Fomos jantar e vieram uns tordos para a entrada... Tirei-lhes uma foto, mas nem lhes toquei...




Já chovia. O que é fantástico, porque pouco me lembro de estar em Évora com chuva. A não ser uma vez que caíu uma trovoada seca, seguida de chuva, que até fez estremecer a casa.

Mas isso agora não interessa nada. O que interessa mesmo é que no dia seguinte, pegámos - expressão linda, esta! - e fomos Alentejo afora. Almoçar a Vila Viçosa, um sítio onde nunca tinha ido. E que belo sítio.

A nossa primeira paragem foi numa igreja junto ao famoso Palácio Ducal.



Algum voluntário para viver em reclusão?








Mais uma belíssima igreja, sem sombra de dúvida.

E cá está o Palácio Ducal do sítio.


Com dois fidalgos.


E uma fidalga passada, depois de ter visto o que os tipos do Facebook andam a fazer!










Não só o Terreiro do Paço é giro, como toda a vila é bem engraçada.


E até tem um altar em plena rua bem ao estilo alentejano.


Parámos para ver os souvenirs.




E os oregãos.


E subimos até ao castelo.




Dentro do qual há umas casitas. E o cemitério.


E, como seria de esperar, uma igreja.









Comemos muito bem, sim senhor. Comi um bife cheio de molhanga que me soube muito bem! E que me deu coragem e energia para guiar um bocadinho.
Mas infelizmente, e é preciso dizê-lo com toda a frontalidade, o meu pai não é dos melhores professores! É deita-abaixo em vez de dizer faz assim e assado. Mas ele ainda me vai ensinar a dominar as mudanças outra vez!

Dali, os papás raptaram-me e não me diziam para onde íamos. Pensei até em ligar à polícia dando conta de um rapto de menor...

Parámos, por acaso, na estação de comboios de Portalegre. No meio do nada. Curiosa e coincidentemente, estava lá uma automotora acabadinha de chegar!
É que, para quem não sabe, tenho a panca dos comboios...




Passámos Portalegre, pelo que não era este o nosso destino. E seguimos por ali...



Até que o meu pai se descaíu e disse que íamos a Marvão.

Só vos digo, quando vi a vila pendurada nas alturas, nem queria acreditar! É que não fazia ideia de como Marvão é belíssima!


Ainda por cima, e por isso é que lá fomos, estava a decorrer a festa da castanha.


Muitos carros, pelo que o meu pai estacionou no sopé do monte e eu e mamãe lá fomos por ali acima por quase dois quilómetros!
Uma estrada velha de pedra, mas com uma paisagem belíssima! Mesmo outonal!






Acreditem que a subida não foi assim tão fácil. E nós nem sabíamos que, afinal, havia autocarros da Câmara a levar o pessoal lá para cima...


E eis a vista da infinitude alentejana lá do alto.







A vila é mesmo bonita. E mesmo apesar das muitas nuvens e do muito vento vindo escarpa acima, valeu tudo a pena!




E não há-de o alcoolismo estar a aumentar...







Angelino Jolie, o conquistador.




A cisterna.


Mamãe à porta da cisterna.
















Maria Joaquina goes ANTM!




Entretanto, já o meu pai tinha conseguido estacionar mais perto da vila e tinha ficado na fila para comprar castanhas. As minhas primeiras castanhas em anos! Apesar de ter apanhado umas quantas estragadas, comi montes! E que bem que me souberam!








Como já não tinha dinheiro na carteira - comprei umas pantufas e depois pilhas para a máquina - o papá fez o favor de me comprar este gorro maravilha! E é tão fofinho que passei o resto do serão com ele.





A nossa viagem maravilha havia chegado ao fim. E fiquei a conhecer mais um recanto absolutamente extraordinário de Portugal!