sábado, março 26, 2011

Juro, palavra d'honra!

Mas como é que este senhor vem agora pedir uma maioria absoluta e dar como garantida uma subida de impostos? Isto depois de ter votado contra o pacote de austeridade!
Mais, como é que este senhor faz questão de referir o aumento do imposto de consumo, o mais injusto deles todos?!
Esta responsabilidade política e preocupação social é ZERO!

Estou para ver no buraco - ainda maior - que nos vamos meter!

2 comentários:

João Roque disse...

Estás tu e estou eu...
E ainda estou para ver uma manifestação (outra) dos "à rasca", em que estão muitos dos que foram à outra...

Daniel C.da Silva disse...

Ó Ângelo, sejamos sérios: falar de Passos Coelho sem que ele tenha tido qualquer culpa na situação pre-FMI (e, por arrasto, o PSD, quer se venha a concretizar ou não), muito pelo contrário, em nome do interesse nacional aprovou todos os PECS cuja execução orçamental era danosa e nos trouxe à situação actual, falar dele sem falar de Sócrates, é o mesmo que dizer que o Geverno há seis anos no poder e agora demissionário foi até agora PSD.

Sabes o que dizem as pessoas que pensam antes de falar? Tal como socialistas de peso (excepção feita a Francisco Assis que tomou partido indefectivel pelo lider tendo abandonado a sua independência) entre os quais António Barreto, Medeiros Ferreira só para citar nomes que conheças, dizem que o PS, este PS, ou se insurje contra Sócrates ou simplesmente não é de forma alguma uma ajuda para Portugal! O problema continua no seu líder! Que, tal como Passos Coelho, preconiza maioria absoluta.

Agora, não venhas falar em preocupação social, quando a mesma começou por não existir nas políticas erráticas que este Governo tem mantido, de forma autista e prepotente e que, ele sim, conduziu aos actual PEC e às actuais dívidas! É que nao se pode desresponsabilizar quem comete esas políticas e que depois vão sempre culpar o outro dessas mesmas políticas. Cínico mas verdadeiro, este PS com Sócrates!

Medeiros e Barreto e qualquer pessoa de senso (e cito estes dois porque são socialistas) ao pensarem no estado caótico de Portugal provocado por Sócrates e
só por Sócrates, defendem um governo que seja da chamada salvação nacional; com dois ou três partidos. Mas Sócrates não o quer, e Coelho nao o diz mas obviamente também nao o deseja, já que se encontra em campanha eleitoral.

A mim não me aflige o que diz Passos sem que tenha ainda qualquer poder efectivo de governação, e olha que as eleições podem nao ser clarificadoras e, nesse caso, ou há uma aolução de compromisso com o PR em espécie de mediador ou nao sei como será se Sócrates nao for mudado, por isso a mim nao me aflige o que Passos Coelho diz (ele ainda nao governa), mas o que os socialistas
fazem nas urnas se voltarem a votar Sócrates.

No face e não só, têm havido debates de imensas pessoas que sendo socialistas preconizam outro líder, ou seja, sabem ler a realidade e não se mantèm atávicas por partidarismo, antes olhando ao interesse de todos, e por isso criticando seriamente Socrates que continua a ser primeiro ministro.

O PSD está completamente obliterado e sabe que as dívidas que temos têm de ser pagas no compromisso a que Merkl já chamou socialistas e sociais-democratas, mas está em campanha, tal como o PS está.

Agora tudo é demagogo. Mas depois deste estado calamitoso a que este governo (não todo o PS) nos tem trazido através da mentira, da falácia, do engano e das medidas pouco sociais (como a tal mais gravosa do congelamento da pensões e estou aqui a ocultar tudo o que fez de criminoso às finanças públicas do país), é altura de pensar que nenhum dos partidos do chamado arco da governação está em condições de governar Portugal, muito embora saibamaos que terá de tomar medidas impopulares, não porque o GOverno foi chumbado em toda a linha por toda a oposição, mas por tudo o que este governo fez.