domingo, dezembro 14, 2008

Tokyo, yet again

No dia antes de vir para Tokyo, dei com isto na secretária de uma prof. E não pude ficar indiferente. Uma menina do 9º ano desenhou isto. E eu - que o que sei desenhar são linhas direitas e curvas - tive que tirar uma foto.


Não está excelente?

Então lá vim eu para Tokyo mais uma vez. Era para ficar com o Ippei lá de Oita, mas com o que lhe aconteceu - a perda do bebé - a vida dele deu uma reviravolta. Mas eu vim para Tokyo na mesma. E Tokyo vale mesmo a pena.
Eu sempre gostei de Tokyo. Uma cidade absolutamente avassaladora. Nao é bela, como as cidades da Europa, por exemplo, mas é verdadeiramente ímpar! Sem sombra de dúvidas.
Aliás, desta vez usufrui muito mais dela. Sem andar de um lado para o outro a ver coisas, fiquei-me em sítios e momentos a usufruir deles. E isso fez a minha viagem valer muito mais a pena.

Lá me meti no avião para esta cidade. Lá vi o Fuji, mais uma vez. Rodeado de nuvens, com o pico a mostrar-se. É um flasher, é o que é!


E como o mundo é minúsculo, ainda dei com os braisileiros lá de Oita no avião!


Um grupo grande que ia para o Brasil para o Natal. Embora a Juliana, menina chic bem, fosse ficar uma semana em Nova Iorque! Quem pode, pode!

Mas até a entrada no avião tem ums história... Coisas pequenas, que só a minha cabecita sem mais nada em que pensar desencanta: a menina estava a chamar o pessoal e, claro, comecou com os tipos da business. Tudo em japonês e somente em japonês. Quer-se dizer... Eu, ali, num aeroporto internacional (é minúsculo, mas é internacional!) e sai tudo em japonês?! Aliás, tenho que escrever para a JAL a reclamar que esta gente tem que aprender!
Seja como for, o vôo correu bem. Pedi um jornal em inglês, para me entreter, mas não havia. Mas a senhora, uma kika, trouxe-me a revista de bordo em inglês! E ainda trocámos umas palavritas à saída. Ela fez-me lembrar a raínha de Espanha. Mas japonesa, não grega!

Cheguei a Haneda e fui comer que estava com fome. E também fui à casa de banho. Obviamente que não partilharia deste momento quotidiano se não fosse importante... Mas para quem não sabe, muitas vezes as sanitas aqui vêm equipadas com um barulhinho de água a correr... Para esconder os sons que naturalmente saem quando um gajo é chamado pela mãe natureza.



É curioso. E, pelo que tenho ouvido, muitas meninas não fariam nada se não fosse o som da água a caír para esconder os seus puns e xixis! N'est pas normal!
(E o que ouvem não é nenhuma ave exótica parte da coisa, mas sim um bebé a chorar que, naturalmente, não faz parte da coisa!)

Do aeroporto fui para Shibuya. O tal sítio onde há um cruzamento de deixar qualquer transeunte de cabelos em pé! E eu a pensar em como seria giro levar a Miquelina a passear ali!


Estão a ver a Miquelina à procura da estação de destino no mapa!? Havia de ser giro!



Estava lá à espera do António. Ou melhor, dos Antónios.
O primeiro a chegar foi o Rebordão. O tipo que adora esta terra e anda a pensar na vida dele. E depois o outro António. O Burnay, que ele é fino.
Fomos beber um cafézito lá em Shibuya, que é sempre uma coisa buya - piada boa, esta!



Mas quem é o António II!? É um senhor com uma catrefada de anos de Japão e que já cá mora há algum tempo e tem a família aqui e tudo. Apesar das nossas trocas de opiniões sobre o Japão deveras acesas, foi um prazer poder conhecê-lo pessoalmente. É um homem interessantíssimo e cheio de histórias! Mesmo assim não concordamos em relação a muitas coisas japonesas. Mas se não fosse assim, a vida teria algum interesse!?
Fomos os dois jantar a Roppongi. Um valente bife que me matou muitas saudadinhas! Sim, que em Oita um bom bife não passa de um sonho distante!

Dissemos adeus e depois regressei a Shibuya onde fui ter com o Alex, o meu anfitrião por duas noites. Só que o gajo não me deixou tirar fotos!


2 comentários:

Anónimo disse...

Aquilo nao é um mapa na e da estação de metro. É uma exposição de uma central nuclear...

Hugs

Nuno-san disse...

Para a proxima tambem quero juntar-me a ti e aos Antonios ;-)
Acho que ja estava em Portugal nesse dia, para um "pre-Natal".
Um abraco e um bom ano!