segunda-feira, dezembro 29, 2008

Sydney 29/Dez - Andar por aí

Hoje andei por aí. O Shin foi ao hospital porque está todo mordido por mosquitos e teve mesmo que ir ver do que se tratava. E se pensam que é só em Portugal que se leva imenso tempo no hospital, estão enganados. Mesmo assim, foi mais rápido do que ir de urgência com gripe ao Amadora-Sintra (que estou longe mas leio as notícias!).

Como fui andando por aí, fui vendo coisas. As pessoas são tão simpáticas aqui. Entra-se numa loja e é-se confrotando com um sorriso. Pelo menos a maior parte das vezes. Aliás, quando fomos à praia e entrámos no autocarro, o motorista perguntou ao Shin como estás? De tão inesperado que foi, ele nem percebeu e teve que dizer desculpe? Eu e ele achámos isto interessante. Devem ser os ares dos antípodas!

A minha primeira paragem foi Darling Harbor. Meti-me no monocarril e lá fui eu.





Uma zona bem bonita, cheia de gente, onde fica o museu marítimo, o aquário e lojas. Mas está cá um vento, que nem vos conto!

E depressa chegou a hora do almoço... E, na noite anterior já o tinha mirado, decidi então experimentar este restaurante com frango e hambugers ao estilo português. Já sabia que a cois ia estar a nos luz da realidade lusa - desde quando é que comemos hambugers!? - mas tinha que ir ver...


E pedi um prego!!!


E foi isto que me saíu! Não era mau, e tinha tiras de bife lá dentro, mas eu nunca vi um prego com tomate, cebola, queijo (coisas que pedi para não porem) e alface. Já para não falar numa molhanga manhosa que por lá estava!
Foi interessante e tinha que experimentar para ver como era. Mas não me apanham lá outra vez!

Dali fui para Circular Quay, o centro turístico de Sydney.
Como já tinha dito, há sempre qualquer a acontecer ali. Arte de rua (muito diferente de mendigar!). E desta vez com miúdos aborígenes!






E logo depois estavam os crescidos. E eu tive que posar junto deles, claro está!



E fiquem sabendo que os movimentos das mãos têm uma explicação e não são uma versão aborígene da Macarena! Conforme se vai cantando, fazem-se os movimentos das personagens cantadas. Nós, por exemplo, estavámos a imitar um emu.
Vêm as coisas que aprendem neste blog?!

E por ali continuei!







Vi mais shows com fogo, e piadas e uniciclos e afins... Até que o Shin, já despachado, apareceu por ali também... E foi nisto que deu!










Eu já lhe disse que sou uma má influência, até porque ele nunca tiraria fotos assim! Mas foi divertidíssimo!

Foi neste dia que houve uma manisfestação contra a ocupação de Gaza. Pelos vistos, até houve pancadaria... E os autocarros estavam marados...

Cada um foi para seu lado e eu fui ter com a Judy! Há uns 2 anos que não a via! E está na mesma! Fomos até à Chinatown para jantar e depois veio o Hiro, o marido dela!
Que bom é poder estar com eles! Estou agora em casa deles por uns dias e vamos passar o final de ano juntos!



E é óptimo que eu fique com eles que é para não fazer nada idiota como fiz no albergue... Então não é que fechei o cadeado do cacifo com as chaves lá dentro!? Tipo, no segundo dia em que lá estava! E depois tive que ir à recepção pedir um daqueles alicates gigantescos para abrir a coisa! Entrar num elevador cheio de gente com aquilo na mão foi dos momentos mais estranhos da minha vida! Claro que, até ao terceiro andar, foi risota pegada!
A minha desculpa para ter deixado as chaves lá dentro é que dormi uma sesta e estava completamente braindead depois. Ou então sou pura e simplesmente estúpido!

2 comentários:

J. Maldonado disse...

Estranho o facto de teres tido que aí o pessoal é simpático, pois os australianos são conhecidos por serem os anglo-saxónicos mais rudes e desconfiados da Commonwealth...
Segundo me consta, existe aí uma grande comunidade portuguesa.

Anónimo disse...

Ó Ângelo, em relação à "cena" do cacifo e do alicate de metro e meio dentro do elavador: não se preocupe com o estar braindead ou ser "simplesmente" "completamente" estúpido (as lágrimas que deitei a chorar de rir com isto), porque assim entramos muito mais facilmente no "reino dos céus"!... E mesmo que as divindades não queiram abrir as "portas do céu", sempre se pode usar o alicate...
Feliz 2009! (2 horas antes do que em Tóquio, penso, e portanto 11 horas antes do que em Lisboa).