terça-feira, dezembro 02, 2008

Macau - Como que um regresso a casa

Antes que me esqueça, queria mencionar uma coisa deveras interessante. Do outro lado do canal, há um cemitério chinês. Por isso, nesta façada onde o Kevin mora, não há muitos chineses. Não sei bem porquê, mas creêm que não é bom estarem virados para um sítio onde podem estar os seus antepassados. E o que é ainda mais interessante, é que no outro dia, quando estavamos no metro - que passa em viaduto aqui - uma velhota que estava sentada ao meu lado fechou os olhos quando o cemitério se aproximou abrindo-os uns segundos depois. Bem sei que pode ter sido coincidência, mas dadas as superstições tradicionais chinesas nunca se sabe...

Bem, mas neste dia estavamos a pé às 6 da manhã. E logo à saída de casa demos com uma sessão de taichi.


Fomos ver o hastear da bandeira junto ao Centro de Congressos no centro de Hong Kong.







Depois deste momento solene e de alto conteúdo nacionalista - e o que a China gosta disso! - fomos para Macau. Mesmo ali. Uma hora de ferry, daqueles super rápidos. Mas o mar estava muito agitado...



E lá chegámos nós áquele cantinho que ainda tem muito de Portugal. Estava tão contente!



As ruínas de São Paulo continuam lindas. E com aquele sol fantástico, estavam perfeitas!










Foi óptimo poder rever este sítio bem bonito. É que, e para quem não sabe, estive em Macau com mamãe em 2005.
Aliás, mãe, não sei se te lembras que me fizeste andar a comer McDonald's nesta terra... Lembras-te?


E com tanta comidinha boa que há por estes lados. Aliás, tu e eu chegámos a experimentar coisas bem boas! E desta vez não foi excepção!



Macau conserva ainda muito de Portugal e do seu passado. Mas há prédios altos a surgir em volta do núcleo antigo da cidade.




Que bom que foi poder ver calçada portuguesa. Ainda hoje o mais belo passeio do mundo!


Fomos a um restaurante português. Eu comi uns filetes de peixe com batatas fritas (devia ter sido arroz... mas enfim...), a Cheryl um bife com molho de pimenta, o Jonathan um empadão de carne e a Lauren umas espetadas de camarão. E o Jonathan até se aventurou e bebeu umas Super Bock!


A nossa entrada foram umas valentes ameijõas à Bolhão Pato. Com montes de coentros!!! Até a Lauren se aventurou nesse mundo maravilhoso dos moluscos!


Parece que ficaram satisfeitos e isso é, claro, óptimo!

Mas o que me deixou radiante foi o facto de haver mousse de chocolate! E bem boa!





Até hoje não entendo como é que os japoneses ainda não descobriram as maravilhas da mousse!

Outra das coisas interessantes em Macau é a mistura do português com o cantonês. Ele é o nome de ruas, ele é a Drª U Chan etc...


E depois do nosso almoço bem perto do Largo do Senado, num restaurante em que só se ouvia português, fomos até à Torre de Macau. Fora aqui que eu e mamãe demos um passeio a uns 300 metros de altitude. Mas desta vez, só a Lauren e o Jonathan se aventuraram!




Não há fotos da aventura do casalinho porque estava a tirar fotos com a máquina de um deles. Mas que foi giro vê-los a sentarem-se à beirinha e a tirarem fotos à maluca, lá isso foi!

E também foi interessante ter-me cruzado com o luso-francês de passeio por ali. O mundo é mesmo muito pequeno. E está cheio de portugas!

Mas como Macau é a Las Vegas da Ásia, não podíamos deixar de passar por um casino... E escolhemos o maior, o mais fantástico e mais tudo e tudo e tudo: o Venetian Macau.


E como podem ver, aquilo é mesmo esplendoroso. E luxuoso. E muitas outras coisas acabadas em "oso"!

Jogámos durante algum tempo. Curiosamente a única vez que jogara da minha vida tinha sido em Macau também. Não perdi dinheiro então. Mas o mesmo não se pode dizer desta vez... Foram à vida uns 60 euros ou assim...

Paciência! É tudo parte da viagem. E perder dinheiro em Macau é muito mais fino do que ser roubado na Damaia!

Jogámos black jack - que nem sabia como é que se jogava - e roleta russa, que queria mesmo experimentar. Aliás, quando estávamos na mesa do black jack, ainda conversámos com uma senhora local - talvez de Hong Kong - e com um japonês de Fukushima, Watanabe!
Uma experiência bem interessante com toda a certeza, mas tão depressa não me apanham num casino!

Mas aquele sítio é muito mais do que a sala de jogo...









Por esta altura, a Lauren e o Jonathan já tinham voltado a Hong Kong porque iam encontrar-se com uma amiga da Lauren. Eu e a Cheryl ficámos por ali e, como se pode ver, comemos por ali. Estávamos os dois KO. E a viagem de barco, de novo, não foi nada fácil! Tanto alto e baixo que até me acordou e eu acordei aflito a agarrar a Cheryl que, coitada, estava quase no canto gregoriano!

Mas lá chegámos a Hong Kong e eu ainda encontrei a amiga da Lauren antes dela!!! Porque ia encontrar-me com o Kevin para ele me dar as chaves de casa!!!

E assim foi mais um dia da viagem, na lindíssima MACAU!

5 comentários:

Mari disse...

Opa isso realmente parece 1 espectáculo kiko!.. E é tão bom encontrar coisas do nosso Portugal quando estamos fora, né... :)
Por pouco que não encontras a minha prima (a Ana, jornalista) aí em Macau, ela está aí agora,diz que em serviço,eheh :)
Beijos mil da tua Maka

João disse...

definitivamente tenho de lá ir. E mais cara avida em Macau que em Pequim?

J. Maldonado disse...

Estou abismaravilhado com as paisagens de Macau!

Anónimo disse...

Bonito o hastear da bandeira e a posição hirta deles, embora seja standard worldwide...

Tiveste um cheirinho a Portugal e foste logo para algo elaborado: bulhao pato... ;)

Portugal, at last ;)

Hugs

Xanoxa disse...

Querido, um comentário só: roleta russa... é com armas apontadas à cabeça. O que tu jogaste foi roleta, só... espero eu!!

Fantástico Macau... e o que eu me ri com a cena dos bois do buda lá mais acima...

Bjos