domingo, novembro 30, 2008

HK - A cidade

No primeiro dia de passeio por Hong Kong fomos ver o centro da cidade. O mesmo sítio onde tínhamos ido à noite. Apanhámos o metro e depois um mini autocarro. Na verdade, estes eram ilegais até há bem pouco tempo. O que também não é de espantar, que são conduzidos à maluca! Bem... Mas isso até os double-deckers o são!



Depois metemo-nos no barco para atravessar o porto. Num dos famosos Star Ferry. Uns barquitos muito velhinhos, mas muito pipis.








A água junto ao cais estava tão agitada que entrou uma meia dúzia de pessoas e tiveram que fechar a portinhola! Mas, com a água a amainar, lá entoru o resto do pessoal.
A Lauren, que morou 3 anos em Hong Kong, disse-nos logo que se tínhamos ficado impressionados com a agitação da água e do barco devíamos tentar apanhar um com algum tufão próximo! É ainda pior!

Mas lá chegámos ao centro da cidade sãos e salvos.




Confesso que o centro tem melhor aspecto visto do outro lado, de Kowloon. Ali bem pertinho as ruas não são tão bonitas. Mas, lá está, Hong Kong é sempre Hong Kong. E é tão giro ver a quantidade de estrangeiros aqui. Não os turistas, mas as pessoas que moram e trabalham aqui. Principalmente aquelas senhoras velhotas que, certamente, sempr viveram aqui. É curioso ver uma lady a passear-se pelas ruas desta cidade.

Estava chegada a hora do almoço. Como me apetecia comida local, lá fomos a um restaurante no centro. Tinha 3 andares a cheirava tão bem! Estava cheio. Quando entrámos fomos encaminhados para o segundo andar. E dali para o terceiro. Chegados aí, queriam sentar-nos na mesma mesa que um casalito. E isso não seria problema, claro está. Mas não havia espaço suficiente! E dissemos que não. Depois queriam sentar-nos com uma outra senhora mas lá nos acabaram por sentar numa mesa só para os três.
É preciso dizer que sou muito exigente no que toca a serviço de restaurante! Mas, obviamente, em terras chinas não posso esperar muito, sobretudo em restaurantes locais. E lá veio uma tipa - parecia um sapatão do tipo rufia - ver o que queríamos. Eles pediram e quando chegou a minha vez, e porque era um menu com não sem quantas coisas incluídas, foi uma valente confusão porque não percebíamos nada do que ela dizia! Já estava com medo de vir a ser esfaquiado por um lesbiana de Hong Kong! UI!
E também foi giro ela largar os talheres na mesa, assim como "olha, amanhem-se".
Mas como diria o Kevin, o nosso anfitrião, não era nada pessoal. É mesmo assim. E eu concordo, porque bastava olhar para as outras mesas para ver como era. Aliás, os estrangeiro costumam ser tratados muito melhor que os locais...
E eu que tive que pedir arroz 3 vezes... Mas valeu bem a pena, que a comidinha era excelente!


As pessoas aqui até são, em geral, muito simpáticas. E é giro estarmos a mirar o pessoal e ver quem é japonês. É que há bastantes japoneses por aqui, quer como turistas, quer a viver. E o que é interessante é que há diferenças... Na forma de vestir, no cabelo, na forma de estar...

E o que também é interessante é ver que, apesar de estarmos na China, a liberdade de expressão continua.

E por ali andámos, a caminho do elevador para the Peak, o ponto mais alto de Hong Kong.









Lembro-me de vislumbrar a cidade junto da minha mãe e de ambos ficarmos maravilhados. Um sítio ímpar, sem sombra de dúvida!









E onde é que será que vi destas cabines!? Não são as mesmas que em Portugal!?


E depois regressamos à Baixa...





E vejam lá quem estava à nossa espera!!!


Sim o Jackie Chan!!!










Apanhámos o star ferry para Kowloon e esperámos pelas 8 da noite, para ver um show de luzes. O maior do mundo.









Interessante, sem sombra de dúvida, e só lamento não ter gravado tudo, mas a minha máquina morreu... Devia estar cansada. Tal como nós, que estávamos KO!

Estar ali, porém, fez-me lembrar, mais uma vez, o espanto que eu e mamã sentíramos quando por ali passámos em 2005. E, ainda hoje, penso que é das vistas mais bonitas que vi até hoje!

Viemos para casa, comemos na Pizza Hut e depois dormimos.

Hong Kong - Here we go!

Depois de uma verdadeira novela mexicano-venezuelana, finalmente consegui passar as fotos da minha máquina para o computador. 4 lojas, muito tempo à espera, muito japonês, muitos problemas de comunicação, muita santa paciência, lá arranajei um cartão e um leitor para poder tirar as fotos da máquina!
Mas, pelo que já percebi, o cabo da maquineta não foi a única coisa que perdi... Também não sei o que aconteceu a um bilhete de autocarro para Fukuoka...
Como diria a outra da novela - acho que era a Tieta - mistério!

Mas cá fica o que fui escrevendo...

Pois é, o bebé está a passear outra vez. Desta vez vim até Hong Kong. E vim com a Lauren e seu apêndice, o Jonathan.
Já cá tinha estado duas vezes, mas sempre em trânsito, por isso menos do que um dia inteiro. Por isso a coisa é, desta vez, um pouco diferente. Mas uma coisa continua igual: Hong Kong é fascinante!

Levantámo-nos às 5 da matina de domingo e lá fomos de comboio até Beppu. Eles não tinham tomado o pequeno almoço porque queriam ir ao Starbucks mesmo junto à paragem do autocarro em Beppu. Qual o espanto da Lauren quando eu lhe disse que a coisa estaria certamente fechada... E estava mesmo! Abre só às 8...




Mas lá fomos pelos caminhos japoneses afora, em direcção ao aeoporto de Fukuoka, essa grande terra.
Claro que há uns felizardos que dormem o caminho todo...


E um pobre coitado - neste caso, eu - que só consegue dormir uma beca... Mas sempre é melhor do que nada e desconfio que cada vez me é mais fácil dormir em sítios que não a minha liteira!

Lá chegámos ao aeroporto. Não vos digo, nem vos conto! Filas que até faziam caracol. Fosse para o check-in, fosse para passar a segurança. E nós com uma hora e meia até ao avião. Lá fizemos as nossas coisinhas e tudo e tudo e tudo, mas a fila da segurança nunca mais avançava. Com 25 minutos para o avião partir, lá fomos perguntar aos tipos da Cathay como é que era. E lá nos deixaram passar à frente do pessoal todo. Nós e mais uns quantos, que não havia maneira da coisa se despachar! Aliás, à pala da ineficácia do aeroporto, o avião partiu mais de 40 minutos depois da hora. Nada que não se resolvesse, que ainda chegámos a Hong Kong a tempo e horas.


E o Kevin, um amigo do Jonathan, lá estava à nossa espera. Estamos em casa dele, logo ali em Tsing Yi, um local bem conveniente, cheio de prédios altos, "caixas de fósforos" como lhe chama a minha mãe!


Chegámos aqui e fomos logo comer. Eles até não estavam mal, mas eu estava cheio de fome. Isto apesar de termos comido duas refeições no avião. É o que faz o vôo parar em Taipei a caminho de Hong Kong. Aliás, paguei uns 6 euros por um caffe latte e um croissant. G'anda roubalheira!

Mas, enfim, uma vez em terras de Hong Kong fomos até à baixa, na ilha onde a cidade de Hong Kong fica.


Esta cidade é mesmo extraordinária, num reboliço constante, gente em todo o lado e carros e lojas e luzes. E arranha céus. Muitos. O que me deixa feliz que eu gosto de arranha céus e prédios bonitos.


Na nossa primeira noite fomos jantar a Long Kwai Fong, bem no coração de Hong Kong. Comi uma lasanha. Ok... Já sei sei que vão estar a pensar "então vais para Hong Kong comer lasanha!?". E eu digo que sim, que em Oita é pura e simplesmente impossível encontrar este manjar dos deuses! E a minha lasanha estava digna dos deuses, sem dúvida alguma!



Depois viemos para casa. Eu já tinha debelado uma valente dor de cabeça, mas estava exausto. E os meus companheiros de viagem também! Seria jet lag?! Uma hora a menos!?