domingo, julho 31, 2011

Pergunta retórica

Agora que o meu passe aumentou seis euros, pergunto-me se terei um serviço como deve ser?

I do wonder...

quarta-feira, julho 27, 2011

To sum up the recession times...

My neighbor got a pre-declined credit card in the mail

CEO's are now playing miniature golf.

Exxon-Mobil laid off 25 Congressmen.

I saw a Mormon with only one wife.

If the bank returns your check marked "Insufficient Funds," you call them and ask if they meant you or them.

Angelina Jolie adopted a child from  America .

Parents in  Beverly Hills  fired their nannies and learned their children's names.

My cousin had an exorcism but couldn't afford to pay for it, and they re-possessed her!

A truckload of Americans was caught sneaking into  Mexico .

When Bill and Hillary travel together, they now have to share a room.

The Treasure Island casino in  Las Vegas  is now managed by Somali pirates.

And, finally....

I was so depressed last night thinking about the economy, wars, jobs, my savings, Social Security, retirement funds, etc., I called the Suicide Hotline. I got a call centre in  Pakistan, and when I told them I was suicidal, they got all excited, and asked if I could drive a truck.

sábado, julho 23, 2011

Londres é sempre bom!

Fui a Londres. A trabalho. Pode até não parecer, mas fui. Só não meto aqui as fotos alusivas ao trabalho, que este não é o espaço para isso.
Aprendi coisas novas, fiquei satisfeito por as entender. Levantaram-se questões e conheceu-ramse pessoas fixes, que é o que a malta gosta.

Mas, sobretudo, Londres é sempre bom. E em boa companhia ainda é melhor.
A estas duas, porém, odiaria, fosse eu um passageiro normal no avião com destino a Heathrow. É que as tipas não se calaram o caminho todo. Mesmo assim, a Marta não se esquecia de me dar a mão cada vez que o avião abanava. É que o maldito ainda ía na pista e, dados os ventos lisboetas dos últimos dias, já se abanava todo...


O Pedro também foi.


E lá estava o normal taxista londrino para nos receber.


Eo guarda da Torre de Londres.


Mas o que é fantástico é que dei com o Fabrício depois de uns oito anos sem nos vermos!!! Ele, vindo do Brasil há uns dias, estava no aeroporto onde nos cruzámos.... A caminho de Londres no mesmo avião que nós!

O mundo é mesmo pequeno e um sítio meio maluco!

E lá chegámos. Para ver uma cidade cheia de gente e de recantos bonitos.





E até comemos e tudo. Em Picadilly. Um sítio simples, claro.



Ficámos alojados fora de Londres. A uns 30 minutos de comboio, junto ao Thames. Com o tempo maravilha normal naquela terra...



Mas aqui fica a prova provada que o sol também brilha em terras de Sua Majestade!


E olhem lá a estação na nossa terreola. Muita porta de comboio segurámos nós à pala dos bilhetes comprados à última da hora!


E o que é fantástico é que os tipos têm descontos para quatro pessoas!

E lá éramos chegados a Londres!



Até nos double-deckers andámos. E eu que bem me lembro dos autocarros de primeiro andar em terras lusas... Lembrança que partilhei com a companhia cujo comentário foi mas que idade tens tu!?


Seja como for, quero autocarros de primeiro andar em Lisboa e já! É uma cidade que merece!


Depois foi a chegada da paparoca. E acabei com uns amigos fantásticos num restaurante tailandês, com opções chinesas e umas coisas japonesas escondidas!


A companhia era mesmo do melhor. E isso muda tudo.


E eu já não via a Ana há uns quase dez anos! E vê-la no Soho dá logo outro ar à coisa!

Aliás, o Soho está cheio de ares...


Obviamente que não podia ir à cidade sem comprar umas coisas mínimas...


Compras que foram seguidas por convívio no quarto do Greg, o nosso colega polaco.


A frase da noite - cujo contexto não perceberão, mas não faz mal - foi dita pelo Greg: I don't give a fuck. I don't date anyone from there and I don't go for drinks with them. So I can say whatever I want. Fuck it.
E quem fala assim não é gago, mas é polaco.

No dia seguinte, houve mais trabalho árduo com umas senhoras fantásticas. Seguido de mais uma escapadela a Londres...


Onde se encontram sempre cenas assim...


E assim...


E companhia dos tempos japoneses. E com companhia destas, um fish and chips deixa de ser um mero peixe frito em cerveja com batatas fritas, para passar a ser uma viagem ao passado e um estudo de promessas para o futuro!



Foi maravilhoso estar com a Mary, a Max e o Shin. Absolutamente maravilhoso!


Pouco depois estava chegada a hora de partir para terras lusas.


A viagem correu bem. Mas, lá está, a turbulência só se fez sentir à aterragem. Lisboa estava linda como sempre, mas maldito vento!

O Angelo armado em cozinheiro


Ontem o que vêm foi o meu jantar. O nome é simples, tal como o prato e a sua apresentação: pasta de atum de Tsukiji com coentros africanos em cama de massa leve de panqueca.

A verdade é que estava bem bom e um dia destes faço mais. Aliás, ainda ali tenho maionese...

Masterchef é que é

A minha prima andava doida com a estreia do Masterchef e até organizou uma soirée no seu loft para podermos ver a estreia! Com direito a arroz doce com o símbolo e tudo!


E também convidou uns amigos entendidos nas artes culinárias...


Obviamente que não era eu, que eu fui lá comer.

E o menú era absolutamente soberbo e digno dos melhores restaurantes: naco de atum em sementes de papoila.


Só vos digo, a coisa estava divina, digna dos deuses mais exigentes! Um destes dias vou querer mais!

Obrigado prima e companhia!

Há coisas difíceis de acreditar

Nem queria acreditar no que ouvia. Desta vez, foi a Noruega que tremeu com a loucura de alguém. Achei aquela explosão no coração da cidade uma coisa atroz e fiquei estupefacto com a destruição!


O pânico das pessoas era visível e estava sem saber o que dizer.

Mas depois tudo piorou... Fiquei a saber que a besta, não satisfeita, matou mais de oitenta pessoas numa pequena ilha não muito longe de Oslo. Sobretudo adolescentes.

E isto levou-me a pensar no tipo de besta que teria, sequer, pensado numa atrocidade destas! Isto é um acto desumano e próprio de um louco. Não me interessa se ele é loiro de olhos azuis e, pelos vistos, fundamentalista cristão. Para mim, uma besta capaz disto não é uma pessoa. É um animal louco. E, sinceramente, nem sei o que merece...

Good bye, Amy

Já diz a minha mãe  que a quem sofre porque quer, não se lhe reza à alma. E acredito nisso. Acredito que cada um é responsável por si e pelos seus actos e, como tal, não me compadeço com quem escolhe as drogas e caminhos afins.
Porém, as pessoas são pessoas e merecem, naturalmente, o meu respeito. E no caso desta senhora, a sua perda deixa um vazio. Porque foram as suas escolhas tortuosas na vida que, conjugadas com o seu inegável génio, deixaram uma marca que ficará para sempre em quem gostava e gosta de a ouvir. 
Sempre achei curioso ela estar-se nas tintas para o que os outros dissessem ou pensassem. Mas pagou caro por isso.

Olha, Amy, filha, até um dia destes.

sábado, julho 09, 2011

Parabéns ao 193º país neste planeta

Não será um caminho fácil, mas é maravilhoso ver que, depois de uma guerra nojenta e de uma subjugação atroz, um referendo ditou um novo caminho! Parabéns!


Betty Ford


Morreu aos 93 anos uma senhora que trouxe uma norma forma de estar à Casa Branca, não só por esta dança na China de 75, mas pela sua luta contra o cancro da mama e pela admissão das suas adições.

Da moody Moody's, do Camões e do escarchamento

Eu posso estar errado, mas este ataque cerrado a Portugal por parte da Moody's terá ditado o início do fim do monopólio das agências de rating norte-americanas no mundo da avaliação dos riscos de investimento e na apreciação das contas de países.
A análise neste vídeo é absolutamente certeira e dita de uma forma bem clara e sem rodeios. 


E Europa reagiu tarde e a más horas e tem-se deixado ludibriar pelos lobbies americanos, mas quer-me cá parecer que isso irá mudar para breve. Pena é que tenha chegado a este ponto!

Entretanto, a ANA cá do sítio já rompeu o contrato que mantinha com a Moody's, porque não se revia na qualidade do serviço prestado. Só espero que o Estado português, e os outros, lhe sigam as pegadas!

Para terminar, e porque temos que nos rir destas tristezas todas, aqui ficam dois vídeos em nada relacionados com o anterior, mas que me permitiram escrever um título verdadeiramente inspirado...

Este é do Camões a escrever os Lusíadas:


E um último do mais famoso e simbiótico casal da história portuguesa:

domingo, julho 03, 2011

Da política e das politiquices

Isto tem sido uma festa, desde que o novo governo tomou posse. Primeiro, a pressa de formar governo com o senhor presidente agora cheio de pressas e com vontade de intervir, depois a cena do subsídio de Natal e, no meio disto tudo, a oposição.

Ora bem, está-se mesmo a ver que isto não é a Grécia. Não só porque os problemas são diferentes - afinal, e apesar de tudo, não temos 45 jardineiros a tomar conta de dois arbustos! - mas também porque ninguém saíu à rua assim que o corte no subsídio de Natal foi anunciado. Curiosamente, esta medida não estava prevista em lado nenhum e quer-me cá parecer que o nosso caro primeiro ministro já se antecipou ao Natal oferecendo-nos esta pequena prenda. Afinal, o Natal é quando um homem quiser.
Mas achei curioso a forma como a notícia foi anunciada pela comunicação social. Fosse ela a TVI ou o Diário de Notícias. É que parece que as parragonas não davam bem conta da realidade da medida, já que nenhum subsídio de ninguém será cortado em 50%! O que será taxado nessa percentagem será o remanescente depois do salário mínimo! Não quero com isto dizer que a medida é boa! Mas há que dar conta dela como deve ser.
Seja como for, isto vai pôr muita gente a fazer contas, num país onde se ganha tão mal, que o pessoal tem que contar com as benesses de 6 em 6 meses para poder meter as contas em ordem ou para se poder esticar mais um bocadinho... É mesmo muito triste e digno de um país sub-desenvolvido. Depois admiram-se da subsídio-dependência.

Mas há medidas que não foram tão partilhadas e que me satisfazem. Uma delas, por exemplo, é o facto de quem receber o rendimento de inserção ter que vir a prestar obrigatoriamente serviço comunitário. Acho muito bem, que essa subsídio-dependência, ainda que gerada estruturalmente, tem que ser mitigada.
Vai ser giro a gritaria de muita gente à porta das instituições a dizer que lhes dói as costas e que não podem. Vou pagar para ver.
Curiosamente, esta medida era já aplicada nos Açores. Bastião socialista.

Mais, parece, afinal, que umas quantas centenas de escolas já não vão ser fechadas e que este acto será reponderado. Haverá também a retirada do Estado de muitos sectores da sociedade como, por exemplo, do apoio aos mais pobres, que será deixado, pelo que li, às instituições que trabalham com eles. Será bom ou não, não sei... Mas depressa saberemos. A verdade é que têm mais conhecimento do terreno.
Parece que também vamos poder escolher livremente os nossos médicos e, até, se queremos ir ao público ao privado... Ora bem, eu cá sou a favor da competição e, por isso, vamos lá! Quando mais escolha e estalada houver, melhor para quem procura um serviço decente. O que me preocupa, porém, é que muitas gestões possam ser entregues a privados... E áreas sensíveis como a da Saúde podem ser um problema...

E por falar em áreas sensíveis... Então e a Cultura já não é importante?! Já não merece um ministério?

No fundo, o que me assusta é que há umas quantas medidas que aplaudo e umas quantas outras que me deixam algumas reservas. A saída do Estado da sociedade atira-nos no vórtix do liberalismo e isso tem os seus riscos.
Mas a cena é que este primeiro-ministro faz-me lembrar o Sócrates dos primórdios: bem parecido, cheio de coragem, cheio de ideias... A ver vamos.

E depois há a oposição. Assim de relance é interessante olhar para ela, senão vejamos:
- PS... Apagou-se. Desapareceu e parece que está do tamanho da sua líder de bancada interina. Parece-me uma consequeência normal do realinhamento do fiel da balança dentro do partido, depois da saída do Sócrates. E não sei se o Assis não estaria demasiado colado ao antigo líder para vir agora pregar coisas...
Não fosse o Mário Soares a dizer das suas e não se ouvia ninguém abrir a boca no PS;
- PCP... A piada de sempre. Agora, e desde do início da campanha, que andam a falar da esquerda patriótica... Whatever that means. E aquela teimosia soviética de não falar com os senhores que cá vieram ver a merda que os nossos políticos fizeram foi um erro crasso! É que já não se trata de um partido se manter fiel aos seus ideiais... Trata-se, isso sim, de pensar no que é melhor para o país, no ser-se pragmático e viver-se a realidade que nos rodeia!
- BE... Bem... Estes, coitados, levaram uma abada que nem sabem de onde veio. Mas, lá está, precisam de reunir as tropas, pensar que isto já não é o Maio de 68 e pensar que fazem parte do Parlamento. Aliás, também caíram no erro de não dialogarem com a troika... Mesmo que fosse para dizer vão dar uma volta, butes mas é beber umas bejecas e ler Trotsky.

Entretanto, nem se ouve ou vê o Paulinho das Feiras. Já está como quer, não chateia ninguém.