Depois de termos ido ao lado oposto da ilha - para quem esta em Oita - fomos ao centro da ilha, onde esta o Aso-san, ou Monte Aso, outrora a maior montanha do Japao e actualmente a maior caldeira a face da terra, com uma extensao de 180 kilometros. Isto equivale a dizer que ha cidadezinhas e tudo mais dentro da caldeira do vulcao e podem ver-se antigos cones vulcanicos e tudo e tudo e tudo. Claro que so sei estas coisas porque andei com a minha enciclopedia de bolso: o Joao!
A viagem de Kumamoto para Aso foi muito interessante, porque a dada altura, e tal e a subida que tem que ser feita, o comboio inverteu o sentido da marcha e voltou a faze-lo... E dificil de explicar!
Uma vez chegados a estacao de Aso, aprecebemo-nos de que nao ha la nada... ou melhor, ha muito pouco e que o ultimo autocarro para a montanha e as 15.20 e o topo nao e assim tao longe. Decidimos apanhar a carreira que tambem nos deixava na pousada da juventude nao muito longe dali e deixamos a montanha para o dia seguinte.
Chegamos a pousada da juventude, deixamos la as nossas coisas, porque so podiamos la ficar depois das 16.30... E decidimos descer ate a aldeia - sim, que aquilo era uma aldeia. E fomos as onsen. A primeira experiencia de banhos japoneses para o Joao. E soube muito bem, pelo menos para mim, porque estava cansado de tanto andar e sabe muito bem relaxar dentro de agua quente.
E o caminho da pousada da juventude ate a aldeia e muito interessante: temos que passar por um templo e, mais uma vez, pelo Japao profundo, onde moram os autoctones. As escadas na fotografia levam-nos ao templo... E esperem so ate a aventura da Samantha!
Depois das onsen e do jantar no restaurante da terra, retiramo-nos para a pousada onde demos com o Jose, um descendente de portugueses que mora em San Francisco (na fotografia onde estao tres gajos no meio do nada, o Jose e aquele que ainda nao conhecem).
Nessa noite nao dormi la muito bem, porque os quartos eram tipo dormitorio - no problem with that - mas eu oico tudo e acordei 17492065739975 de vezes. Nao que as tenha contado!
Mesmo assim, levantamo-nos cedo no dia seguinte e apanhamos o primeiro autocarro para a montanha, a pouco mais de 30 minutos dali. Sempre a subir! E so de pensar que ha muito boa gente que faz o mesmo caminho a pe!
Bem, la nos metemos a caminho e, aquela hora da manha - nove e pouco - ja havia algum transito para chegar ao Aso-san! La chegamos e metemo-nos no teleferico. Nunca tinha andado tanto de teleferico! E, de certeza absoluta, nunca tinha andado num teleferico super-lotado!
Assim que chegamos ao topo, comprei umas pipocas, porque ja estava cheio de fome. Afinal, nao serviam pequeno-almocos na pousada e o que eu havia comprado nao tinha sido uma boa opcao... Paciencia... Ainda ca estou!
O meu primeiro vulcao. A minha primeira cratera! Que emocao. Viam-se os vapores a sairem da cratera - a respiracao do vulcao, Da Costa de Carvalho dixit outra vez - e a desolacao em volta era evidente. So cinza e rocha...
Aquela coisa amarela que se ve numa fotografia e enxofre a venda... Enfim...
Depois de vermos e fotografarmos a cratera e a sua sopa verde-limao, decidimos, ou melhor, o Joao e o Jose ludibriaram-me (kidding!) e comecamos a andar para um outro local de observacao... A principio ainda protestei porque aquilo me parecia muito longe, mas la fui! Eu! Eu, cujo desporto diario e, no maximo, levantar-me da cama... Muito embora tenha ido com a Danny ao ginasio no outro dia... EH EH!
Andamos e so havia desolacao de um lado e do outro, ponteada por umas plantinhas muito resistentes aqui e ali. Ainda apanhei uma pedrinha da lava do Aso... E chegamos a uma encosta que eu jamais iria subir... Eu bem disse ao Joao e ao Jose que podiam ir que eu la me amanhava a espera deles, mas aquilo ia levar demasiado tempo... Voltamos para tras e andamos ate ao restaurante onde eu e o Joao comemos um belo prato de noodles cozinhados in loco, isto porque o Jose tinha que voltar...
Depois decidimos andar ate a zona do museu do vulcao, a uns 30 minutos de distancia dali... Mas ainda paramos para aquilo que seria A experiencia desta viagem: um passeio de helicoptero. Sobre o vulcao. A minha primeira viagem... E calhou-me o lugar da frente, ao lado do piloto! Bem... Ia-me borrando todo quando aquilo levantou e comecou a sobrevoar o tal caldo verde limao e depois a subir e a virar... Mesmo os dois casais japoneses que iam comigo iam coladinhos aos bancos... E, claro, as meninas estavam doidas!
Uma experiencia fantastica, mesmo so tenho levado uns 5-7 minutos...
Infelizmente, estava quase sem bateria na minha maquina, pelo que nao pude tirar fotografias... Mas levei a maquina do Joao e agora so tenho que esperar que ele as envie para o je!
Depois desta experiencia atordoante - foi espectacular, mas um pouco assustadora e as helices do helicoptero estavam a funcionar aquando da fotografia - fomos para o prado verdejante que existe em frente ao tal museu que decidimos nao visitar... Fizemos um pouco de people watching, vendo os japoneses a andar de cavalo ou a fazer um piquenique...
Chegada a hora de apanhar o autocarro, fomos para a paragem mas havia tanto transito, que o dito cujo estava atrasado! Um atraso no Japao! So espero que o condutor nao se tenha suicidado!
Mas quem quase se suicidou foi a minha querida Shauna que estava com a Chewy e aquele casal japones que nos recebeu em Fukuoka logo no inicio e que iam a caminho do Aso... Mas tiveram que voltar para tras e ir a Yufuin tal era o transito... A minha Shauna ficou muito triste, ate porque eu lhe prometi atirar-me para a cratera para provar o meu amor por ela se ela fosse la ter comigo...
Mas, bem, la chegamos a pousada da juventude e la estavam as minhas coisas a espera e a Samantha do Joao. A Samantha e o nome com o qual baptizamos a mala do Joao que, coitada, ja nao tinha uma roda, mas ainda la ia andando... O pior foi ter que ir com ela da pousada da juventude ate a estacao, passando por estradas com buracos, caminhos de cabras e as escadas do templo. Ela nao resistiu e sucumbiu. Perdeu a outra roda e tivemos que a pronunciar deifinitivamente perneta. 'Tadinha da Samantha! Depois de tanta viagem e de ter perdido o outro membro anterior em Toronto. Lamento, Joao.
Mas o Joao e um rapazinho muito forte e la a levou a reboque e ela ali esta, ainda, no leito da morte, aberta, na minha cozinha... Desculpem, mas nao posso continuar. Doi demais!
Chegamos a estacao, esperamos pelo comboio e chegamos a Oita. Uma bela viagem, sim senhor.
To be kind of continued!
A viagem de Kumamoto para Aso foi muito interessante, porque a dada altura, e tal e a subida que tem que ser feita, o comboio inverteu o sentido da marcha e voltou a faze-lo... E dificil de explicar!
Uma vez chegados a estacao de Aso, aprecebemo-nos de que nao ha la nada... ou melhor, ha muito pouco e que o ultimo autocarro para a montanha e as 15.20 e o topo nao e assim tao longe. Decidimos apanhar a carreira que tambem nos deixava na pousada da juventude nao muito longe dali e deixamos a montanha para o dia seguinte.
Chegamos a pousada da juventude, deixamos la as nossas coisas, porque so podiamos la ficar depois das 16.30... E decidimos descer ate a aldeia - sim, que aquilo era uma aldeia. E fomos as onsen. A primeira experiencia de banhos japoneses para o Joao. E soube muito bem, pelo menos para mim, porque estava cansado de tanto andar e sabe muito bem relaxar dentro de agua quente.
E o caminho da pousada da juventude ate a aldeia e muito interessante: temos que passar por um templo e, mais uma vez, pelo Japao profundo, onde moram os autoctones. As escadas na fotografia levam-nos ao templo... E esperem so ate a aventura da Samantha!
Depois das onsen e do jantar no restaurante da terra, retiramo-nos para a pousada onde demos com o Jose, um descendente de portugueses que mora em San Francisco (na fotografia onde estao tres gajos no meio do nada, o Jose e aquele que ainda nao conhecem).
Nessa noite nao dormi la muito bem, porque os quartos eram tipo dormitorio - no problem with that - mas eu oico tudo e acordei 17492065739975 de vezes. Nao que as tenha contado!
Mesmo assim, levantamo-nos cedo no dia seguinte e apanhamos o primeiro autocarro para a montanha, a pouco mais de 30 minutos dali. Sempre a subir! E so de pensar que ha muito boa gente que faz o mesmo caminho a pe!
Bem, la nos metemos a caminho e, aquela hora da manha - nove e pouco - ja havia algum transito para chegar ao Aso-san! La chegamos e metemo-nos no teleferico. Nunca tinha andado tanto de teleferico! E, de certeza absoluta, nunca tinha andado num teleferico super-lotado!
Assim que chegamos ao topo, comprei umas pipocas, porque ja estava cheio de fome. Afinal, nao serviam pequeno-almocos na pousada e o que eu havia comprado nao tinha sido uma boa opcao... Paciencia... Ainda ca estou!
O meu primeiro vulcao. A minha primeira cratera! Que emocao. Viam-se os vapores a sairem da cratera - a respiracao do vulcao, Da Costa de Carvalho dixit outra vez - e a desolacao em volta era evidente. So cinza e rocha...
Aquela coisa amarela que se ve numa fotografia e enxofre a venda... Enfim...
Depois de vermos e fotografarmos a cratera e a sua sopa verde-limao, decidimos, ou melhor, o Joao e o Jose ludibriaram-me (kidding!) e comecamos a andar para um outro local de observacao... A principio ainda protestei porque aquilo me parecia muito longe, mas la fui! Eu! Eu, cujo desporto diario e, no maximo, levantar-me da cama... Muito embora tenha ido com a Danny ao ginasio no outro dia... EH EH!
Andamos e so havia desolacao de um lado e do outro, ponteada por umas plantinhas muito resistentes aqui e ali. Ainda apanhei uma pedrinha da lava do Aso... E chegamos a uma encosta que eu jamais iria subir... Eu bem disse ao Joao e ao Jose que podiam ir que eu la me amanhava a espera deles, mas aquilo ia levar demasiado tempo... Voltamos para tras e andamos ate ao restaurante onde eu e o Joao comemos um belo prato de noodles cozinhados in loco, isto porque o Jose tinha que voltar...
Depois decidimos andar ate a zona do museu do vulcao, a uns 30 minutos de distancia dali... Mas ainda paramos para aquilo que seria A experiencia desta viagem: um passeio de helicoptero. Sobre o vulcao. A minha primeira viagem... E calhou-me o lugar da frente, ao lado do piloto! Bem... Ia-me borrando todo quando aquilo levantou e comecou a sobrevoar o tal caldo verde limao e depois a subir e a virar... Mesmo os dois casais japoneses que iam comigo iam coladinhos aos bancos... E, claro, as meninas estavam doidas!
Uma experiencia fantastica, mesmo so tenho levado uns 5-7 minutos...
Infelizmente, estava quase sem bateria na minha maquina, pelo que nao pude tirar fotografias... Mas levei a maquina do Joao e agora so tenho que esperar que ele as envie para o je!
Depois desta experiencia atordoante - foi espectacular, mas um pouco assustadora e as helices do helicoptero estavam a funcionar aquando da fotografia - fomos para o prado verdejante que existe em frente ao tal museu que decidimos nao visitar... Fizemos um pouco de people watching, vendo os japoneses a andar de cavalo ou a fazer um piquenique...
Chegada a hora de apanhar o autocarro, fomos para a paragem mas havia tanto transito, que o dito cujo estava atrasado! Um atraso no Japao! So espero que o condutor nao se tenha suicidado!
Mas quem quase se suicidou foi a minha querida Shauna que estava com a Chewy e aquele casal japones que nos recebeu em Fukuoka logo no inicio e que iam a caminho do Aso... Mas tiveram que voltar para tras e ir a Yufuin tal era o transito... A minha Shauna ficou muito triste, ate porque eu lhe prometi atirar-me para a cratera para provar o meu amor por ela se ela fosse la ter comigo...
Mas, bem, la chegamos a pousada da juventude e la estavam as minhas coisas a espera e a Samantha do Joao. A Samantha e o nome com o qual baptizamos a mala do Joao que, coitada, ja nao tinha uma roda, mas ainda la ia andando... O pior foi ter que ir com ela da pousada da juventude ate a estacao, passando por estradas com buracos, caminhos de cabras e as escadas do templo. Ela nao resistiu e sucumbiu. Perdeu a outra roda e tivemos que a pronunciar deifinitivamente perneta. 'Tadinha da Samantha! Depois de tanta viagem e de ter perdido o outro membro anterior em Toronto. Lamento, Joao.
Mas o Joao e um rapazinho muito forte e la a levou a reboque e ela ali esta, ainda, no leito da morte, aberta, na minha cozinha... Desculpem, mas nao posso continuar. Doi demais!
Chegamos a estacao, esperamos pelo comboio e chegamos a Oita. Uma bela viagem, sim senhor.
To be kind of continued!
1 comentário:
Hello, Heoollllooo is anyone there? MMM I can't read this strange language so maybe...I wonder if it is Spanish?!!
No more kidding around! You take beautiful pictures (even though I am not in all of them). Love you honey, keep taking pictures so I can dream I'm there too.
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