domingo, outubro 25, 2009

Uma simples sexta feira

Estava aqui em casa sozinho. Já era hora do almoço e tudo. E até já sabia o que ía comer ... Mas decidi saír de casa.
Já comi muitas refeições sozinho, sem ninguém à minha volta e isso não pode voltar a acontecer! Vai daí, saí porta fora e fui ao Colombo. Sózinho, sim. Mas cheio de gente à minha volta. E acabei por comer na Capri, que é um sítio fantástico onde se podem fazer as misturas de massas com coisas que quisermos! Comi uns tagliatelle com espinafres, bróculos e duas doses de camarão. Só em zeite e alho. Bem bom!


A minha próxima paragem foi o lar onde está a Miquelina. Ela fica sempre muito feliz em ver-me. E então, neste dia, estava doida! Ela já não bate bem da cabeça, mas hoje estava louca!

Dei-lhe um bocado de chocolate que tinha comigo e ela, garganeirona, obviamente que o aceitou. Mas disse logo que eu não podia dizer à minha mãe que ela depois se zanga com ela e diz-lhe que está gordalhufa!


Eu disse-lhe que não se preocupasse e que um bocadinho de chocolate de quando em vez não lhe fazia mal nenhum!



Não sei se seria do açúcar do sangue a subir-lhe à cabeça ou se o de que era, mas ela fez esta bela pose... Instigada por mim, claro!


Ela riu-se tanto, mas tanto que nem parava! Até pôs as mãos na cara e tudo! E ria e ria e ria!

Estava tão bem dispotinha e contente da vida dela, que até fizemos um vídeo e tudo.



Dissemos adeus, ó vai-te embora um ao outro e eu lá fui à minha vida e deixei-a lá, assoberbadíssima a fazer nada.

Passei ali pela Damaia. E lembrei-me de tirar uma foto ao aqueduto, essa coisa bonita. E digo isto sinceramente!


A caminho desta bela terra, fiquei a saber da vida toda da Emília. Quem é a Emília? Não sei. Quem falava dela? Também não sei! Mas fiquei a saber que ela era muito mal tratada lá pela chefe ou o que era e que o senhor Ricardo falou com ela, como nunca o tinha feito. A Emília, que já se tinha informado e tudo, ameaçou despedir-se. E na segunda entregou a carta e o senhor Ricardo nem queria acreditar! Ainda lhe disse que gostavam muito dela lá na lavandaria, mas ela disse que lhes ía dar o tempo que tem que dar e ir à vida dela.

É por estas pérolas e por outras, que andar de transportes públicos é do melhor!

Estava lá a polícia de trânsito. Aliás, neste dia vi polícia desta em vários sítios a mandar parar carros, a verificar coisas, a olhar!


Dali, fui parar às Amoreiras.



Onde, pelo que vi, já é Natal.


Esta fotografia é para o Pipo, por isso perdoem-me a private joke: cá está o nosso 11, coisa mai' linda. Só lá faltavas tu e, claro, o Gollum para o ramalhete ficar completo!


O que pensei nisso!

A minha última paragem deste passeio por Lisboa foi em Campolide. Mesmo em cima do caneiro de Alcântara, ali onde ser abriu um buraco há um tempo... Só me lembrava disso.
Mas fui por ali para tirar uma foto do mesmo aqueduto, no sítio que, a meu ver, o mostra no seu máximo esplendor! E qualquer dia, espero, hei-de cruzar aquilo. Mas prometo não me armar em nenhum Diogo Alves!



O arco por onde passa a auto-estrada ainda hoje me espanta!

Dali meti-me no comboio e fui para casa dos meus queridos amigos Ana e João. Fui lá jantar. Um belíssimo bacalhau gratinado - e é favor não confundir com bacalhau à braz, se faz favor!

O meu sobrinho Frederico está tão grande! E é um doce, devo dizer! E não me pareceu nada tímido, que ele falava com o tio Angelo como se me conhecesse há bués! O que, a bem dizer, até é verdade! Ele é que não se lembra.


A mamã babada.


O papá babado.


A bis-avó babada.


E o tio Angelo maluco. Sim, que eu não minto nem às criancinhas.


Ele estava todo entretido a tirar fotografias. Até ao Mickey!


Entretanto chegaram os outros convivas! A minha sobrinha mais nova, a Maria Inês, coisa mai' fofa!


O Frederico é louco por ela! Dêem-lhes mais uns anitos...




E cá está a mamã babada.


E o papá.



Que bom estar com esta gente toda, a trocar histórias e na brincadeira com os meus sobrinhos mais kikos!

O bendito bacalhau estava divinal! Juro que quando acabei estava tão cheio que pensei que ía rebentar! Mas aquilo estava tão bom, pá!
E, pior, havia mousse! E, como é óbvio, eu não podia deixar de a comer!



Estava mesmo a abarrotar! Por momentos pensei no que seria eu rebentar e a Ana ter que andar ali de pano na cabeça a esfregar as paredes, a limpá-las das minhas entranhas...
Mas sobrara um bocadinho daquela mousse maravilhosa e eu fui claramente forçado a comê-la...


E houve mais tempo para a brincadeira! Aliás, eu comecei a coisa... E nem sabia no que me ía meter e ía meter toda a gente...




Um óptimo jantar, em óptima companhia, depois de me rir que nem um perdido com a doida da Miquelina!

1 comentário:

Ana Vilela disse...

Adorei o jantar e espero que se repita mais vezes. A tua companhia é sempre uma alegria para nós! O Frederico já perguntou quando é que tu lá voltas. Também ele ficou encantado com o tio Angelo! Beijocas