Isto de ter muito tempo livre dá nisto: muitos passeios, muitas fotos. E muitos encontros dos bons com gente da boa.
É verdade que já começo a parvar sem ter muito que fazer, mas por outro lado tenho o prazer de poder ir passear e maravilhar-me com as coisas maravilhosas que há nesta cidade!
Num destes dias fui com as minhas primas ver do passe. Chegámos a Santo Amaro à hora do almoço e aquilo estava a transbordar! Aliás, já nem havia senhas para sermos atendidos!
Demos meia volta e andámos por ali.
Faz-me confusão aquilo estar assim tão cheio... Mas, enfim, ía tudo ao mesmo.
Fomos almoçar ao restaurante chinês de estimação do meu pai. E que almoço!
A Diana, nada fã de comidas chinesas, lá experimentou umas hóstias de camarão...
Mas a coisa não correu muito bem...
O que eu entendo, que também não sou grande apreciador dessas ditas hóstias. Ou das outras, embora nem nunca tenha experimentado. É que o fenómeno da consubstanciação faz-me espécee.
Ora, a minha prima mais nova armou-se em aventureira e até deu de comer ao primo com os pauzinhos. A coisa até nem correu muito mal, apesar das voltas que deu áquilo.
Depois comemos e tirámos fotos.
O papá também foi. E a tia.
Vêm que eu até sou uma pessoa normal, que se comporta como deve ser, mas nestas companhias...
...a coisa descamba...
O titio também passou por lá. Mas não comeu, que ele se recusa a desgustar as iguarias chinesas.
O almoço passou-se. Com muita risota e muitas histórias e muito gozo por a Diana estar a comer bife com batatas fritas num restaurante chinês!
Dissemos mgoi à senhora - é assim que se diz obrigado em cantonês, coisa que aprendi com a minah querida Carleen - e lá fomos nós.
O nosso destino seguinte foi o Insituto Superior de Agronomia. O sítio onde a minha prima mais velha, mulher sábia, estudou.
Eu sempre vira aquilo da ponte. Até porque é impossível não ver aquilo tudo.
Ela levou-nos a dar uma volta de carro. Bem, aquilo é absolutamente gigantesco e tem zonas muito giras. Já para não falar da vista que é absolutamente soberba!
E ficámos a saber que há lá abelhinhas, muitas árvores diferentes, uma central eléctrica, um prédio só para matemática e outro para florestal. E que aquilo era uma zona de caça régia. Noutros tempos.
Aliás, o próprio edifício principal é muito giro, sim senhor.
Ora, naquele dia não tínhamos conseguido o passe, mas passámos pelo Campo Pequeno, pelo átrio sul do metro, e mandámos fazer ps cartões Lisboa Viva. Porque esse era o problema.
Eu nem sabia que se podia fazê-lo ali. De um dia para o outro.
Esperámos numa fila bem grande, mas a coisa passou-se bem, enquanto falávamos de coisas.
Acabámos o dia a lanchar no Starbucks.
No dia seguinte estava doido. Porque ía a um sítio onde queria ir há muito, mas sobretudo porque ía rever alguém que não via há quase dez anos! E e tão bom rever pessoas, sobretudo quando são pessoas que valem a pena, como a Marlene!
Fui para a Baixa e meti-me no eléctrico para São Bento. Eh pá, o que eu gosto de andar de eléctrico. Aliás, se um dia, ou melhor, quando vier a morar em Lisboa, se puder ir para casa de eléctrico, serei uma pessoa feliz!
O meu destino era a assembleia.
A minha querida Marlene veio ter comigo à porta! E que felicidade jorrava de mim em poder vê-la depois destes anos todos! Continua linda e tão simpática como sempre!
Almoçámos ali mesmo, no refeitório, e depois começámos o périplo pelo antigo mosteiro, feito assembleia.
O jardim. Por detrás do qual fica a residência oficial do senhor primeiro ministro.
Uma estátua do rei Dom Manuel - acho eu - que estava na sala do plenário. Agora está aqui neste sítio.
E eu também lá estava, na antiga nave da igreja do mosteiro.
A escadaria.
E o candelabro.
Eu perguntei como é que limpavam aquilo ou trocavam as lâmpadas - e há-as fundidas. E aquilo tem um mecanismo para fazer descer e subir a coisa. Desce rápido, mas leva umas doze horas para o fazer subir. Até porque aquilo, aparentemente, pesa uma tonelada. Coisa pouca.
Um relógio do século XVII. Pertinho do gabinete do presidente da assembleia.
O salão nobre.
A belíssima vista da varanda da assembleia. Topem-me bem a luz e a côr do céu!
E cá está a menina República.
No salão nobre onde há painéis pintados na parede. Painéis esses que mostram os encontros dos portugueses com os povos que foram descobrindo. O problema é que mostram um comportamento muito subserviente destes povos, o que, e pelo que a Marlene me contou, pode criar alguns constrangimentos, sobretudo com delegações de antigos povos colonizados...
Enfim, formas de pensamento de outras épocas.
Aqui estão os famosos Passos Perdidos, onde os jornalistas falam com os deputados e demais políticos que por ali passam. É que o plenário é ali mesmo ao lado.
É giro ficar a saber o porquê do nome de Passos Perdidos. É que em tempos que lá vão, havia pessoas que vinham de longe para falar com os deputados. E andavam ali de um lado para o outro à espera. E por vezes nem sequer conseguiam falar com os deputados... Daí o nome da sala!
E cá estou eu, lindo e maravilhoso, e vestido a rigor, na sala do plenário.
E vos garanto que ainda hei-de discursar à seria naquela sala. Juro, palavra d'honra.
Também passámos pela bilbioteca.
O nosso passeio tinha que chegar ao fim. Porque a Marlene tem mais que fazer do que me andar a passear por ali. Mas já se disponibilizou para me receber outra vez!
Foi tão bom estar com ela. Ao almoço falámos tanto e tão depressa, que acho que nem mastiguei bem! Como ela me disse eu quero saber tudo!
Saí dali feliz. Com destino ao Campo Pequeno para ir buscar o passe. Ok, ando doido com o passe, mas assim posso ir onde me apetece, quando me apetecer. E, se tudo correr bem, arranjo trabalho e assim já nem tenho que me preocupar com o dito cujo.
Como ainda tinha muito tempo, que a coisa só estava pronta às três e meia, fui a pé até ao Rato. Pela Rua de São Bento acima.
Onde morou a Senhora Dona Amália.
Cinco euros para entrar. Por isso, vai ter que ficar para outra altura.
Cheguei ao Campo Pequeno ainda era cedo. Pelo que fui ao supermercado lá do centro comercial e comprei três chocolatinhos Regina. Marchou um logo que saí. Outro enquanto estava sentado no jardim a matar tempo. E o terceiro, já depois de ter o passe comigo, aquando ca compra da senha. Uma maravilha.
Segui para a faculdade. Lá está, é sempre bom rever pessoas das boas. E estava lá a Isabel Mealha, minha professora de inglês nos tempos da faculdade.
Ela viu-me entrar em contra-luz e nem me reconheceu. Quando viu que era eu até me disse olhe que pensei no Angelo a semana passada e perguntei-me o que seria feito de si. Tudo porque devo ter visto qualquer coisa sobre a Tina Turner.
Falámos imenso. E ela que fala tão depressa! Que bom!
E cá está a famosíssima Maria José. Igual a ela mesma, como sempre!
E a minha São.doc - longa história, esta do nome dela.
Vi a tia Zu e ainda tomei um lanchinho com a minha Angélica, coisa mai' linda!
Ainda fui ter com o Bruno para metermos a conversa em dia.
Já ontem fui ter com a minha ex médica de família. Ela reformou-se, mas nós somos grandes amigos! Eu gosto dela e ela de mim.
Mas passámos por um sítio aqui perto para poder ver a Sónia, filha dela. É que não a havia há milénios! Que surpresa boa!
Fomos até ao rio. Primeiro ali em Belém. Depois em Santos.
E, com o declínio do dia como companhia, fomos até Algés.
Falámos tanto, sobre tanta coisa. Rimos imenso. Bebemos água, vimos o rio, cheirámos o ar. E ficámos felizes com isso.
É verdade que já começo a parvar sem ter muito que fazer, mas por outro lado tenho o prazer de poder ir passear e maravilhar-me com as coisas maravilhosas que há nesta cidade!
Num destes dias fui com as minhas primas ver do passe. Chegámos a Santo Amaro à hora do almoço e aquilo estava a transbordar! Aliás, já nem havia senhas para sermos atendidos!
Demos meia volta e andámos por ali.
Faz-me confusão aquilo estar assim tão cheio... Mas, enfim, ía tudo ao mesmo.
Fomos almoçar ao restaurante chinês de estimação do meu pai. E que almoço!
A Diana, nada fã de comidas chinesas, lá experimentou umas hóstias de camarão...
Mas a coisa não correu muito bem...
O que eu entendo, que também não sou grande apreciador dessas ditas hóstias. Ou das outras, embora nem nunca tenha experimentado. É que o fenómeno da consubstanciação faz-me espécee.
Ora, a minha prima mais nova armou-se em aventureira e até deu de comer ao primo com os pauzinhos. A coisa até nem correu muito mal, apesar das voltas que deu áquilo.
Depois comemos e tirámos fotos.
O papá também foi. E a tia.
Vêm que eu até sou uma pessoa normal, que se comporta como deve ser, mas nestas companhias...
...a coisa descamba...
O titio também passou por lá. Mas não comeu, que ele se recusa a desgustar as iguarias chinesas.
O almoço passou-se. Com muita risota e muitas histórias e muito gozo por a Diana estar a comer bife com batatas fritas num restaurante chinês!
Dissemos mgoi à senhora - é assim que se diz obrigado em cantonês, coisa que aprendi com a minah querida Carleen - e lá fomos nós.
O nosso destino seguinte foi o Insituto Superior de Agronomia. O sítio onde a minha prima mais velha, mulher sábia, estudou.
Eu sempre vira aquilo da ponte. Até porque é impossível não ver aquilo tudo.
Ela levou-nos a dar uma volta de carro. Bem, aquilo é absolutamente gigantesco e tem zonas muito giras. Já para não falar da vista que é absolutamente soberba!
E ficámos a saber que há lá abelhinhas, muitas árvores diferentes, uma central eléctrica, um prédio só para matemática e outro para florestal. E que aquilo era uma zona de caça régia. Noutros tempos.
Aliás, o próprio edifício principal é muito giro, sim senhor.
Ora, naquele dia não tínhamos conseguido o passe, mas passámos pelo Campo Pequeno, pelo átrio sul do metro, e mandámos fazer ps cartões Lisboa Viva. Porque esse era o problema.
Eu nem sabia que se podia fazê-lo ali. De um dia para o outro.
Esperámos numa fila bem grande, mas a coisa passou-se bem, enquanto falávamos de coisas.
Acabámos o dia a lanchar no Starbucks.
No dia seguinte estava doido. Porque ía a um sítio onde queria ir há muito, mas sobretudo porque ía rever alguém que não via há quase dez anos! E e tão bom rever pessoas, sobretudo quando são pessoas que valem a pena, como a Marlene!
Fui para a Baixa e meti-me no eléctrico para São Bento. Eh pá, o que eu gosto de andar de eléctrico. Aliás, se um dia, ou melhor, quando vier a morar em Lisboa, se puder ir para casa de eléctrico, serei uma pessoa feliz!
O meu destino era a assembleia.
A minha querida Marlene veio ter comigo à porta! E que felicidade jorrava de mim em poder vê-la depois destes anos todos! Continua linda e tão simpática como sempre!
Almoçámos ali mesmo, no refeitório, e depois começámos o périplo pelo antigo mosteiro, feito assembleia.
O jardim. Por detrás do qual fica a residência oficial do senhor primeiro ministro.
Uma estátua do rei Dom Manuel - acho eu - que estava na sala do plenário. Agora está aqui neste sítio.
E eu também lá estava, na antiga nave da igreja do mosteiro.
A escadaria.
E o candelabro.
Eu perguntei como é que limpavam aquilo ou trocavam as lâmpadas - e há-as fundidas. E aquilo tem um mecanismo para fazer descer e subir a coisa. Desce rápido, mas leva umas doze horas para o fazer subir. Até porque aquilo, aparentemente, pesa uma tonelada. Coisa pouca.
Um relógio do século XVII. Pertinho do gabinete do presidente da assembleia.
O salão nobre.
A belíssima vista da varanda da assembleia. Topem-me bem a luz e a côr do céu!
E cá está a menina República.
No salão nobre onde há painéis pintados na parede. Painéis esses que mostram os encontros dos portugueses com os povos que foram descobrindo. O problema é que mostram um comportamento muito subserviente destes povos, o que, e pelo que a Marlene me contou, pode criar alguns constrangimentos, sobretudo com delegações de antigos povos colonizados...
Enfim, formas de pensamento de outras épocas.
Aqui estão os famosos Passos Perdidos, onde os jornalistas falam com os deputados e demais políticos que por ali passam. É que o plenário é ali mesmo ao lado.
É giro ficar a saber o porquê do nome de Passos Perdidos. É que em tempos que lá vão, havia pessoas que vinham de longe para falar com os deputados. E andavam ali de um lado para o outro à espera. E por vezes nem sequer conseguiam falar com os deputados... Daí o nome da sala!
E cá estou eu, lindo e maravilhoso, e vestido a rigor, na sala do plenário.
E vos garanto que ainda hei-de discursar à seria naquela sala. Juro, palavra d'honra.
Também passámos pela bilbioteca.
O nosso passeio tinha que chegar ao fim. Porque a Marlene tem mais que fazer do que me andar a passear por ali. Mas já se disponibilizou para me receber outra vez!
Foi tão bom estar com ela. Ao almoço falámos tanto e tão depressa, que acho que nem mastiguei bem! Como ela me disse eu quero saber tudo!
Saí dali feliz. Com destino ao Campo Pequeno para ir buscar o passe. Ok, ando doido com o passe, mas assim posso ir onde me apetece, quando me apetecer. E, se tudo correr bem, arranjo trabalho e assim já nem tenho que me preocupar com o dito cujo.
Como ainda tinha muito tempo, que a coisa só estava pronta às três e meia, fui a pé até ao Rato. Pela Rua de São Bento acima.
Onde morou a Senhora Dona Amália.
Cinco euros para entrar. Por isso, vai ter que ficar para outra altura.
Cheguei ao Campo Pequeno ainda era cedo. Pelo que fui ao supermercado lá do centro comercial e comprei três chocolatinhos Regina. Marchou um logo que saí. Outro enquanto estava sentado no jardim a matar tempo. E o terceiro, já depois de ter o passe comigo, aquando ca compra da senha. Uma maravilha.
Segui para a faculdade. Lá está, é sempre bom rever pessoas das boas. E estava lá a Isabel Mealha, minha professora de inglês nos tempos da faculdade.
Ela viu-me entrar em contra-luz e nem me reconheceu. Quando viu que era eu até me disse olhe que pensei no Angelo a semana passada e perguntei-me o que seria feito de si. Tudo porque devo ter visto qualquer coisa sobre a Tina Turner.
Falámos imenso. E ela que fala tão depressa! Que bom!
E cá está a famosíssima Maria José. Igual a ela mesma, como sempre!
E a minha São.doc - longa história, esta do nome dela.
Vi a tia Zu e ainda tomei um lanchinho com a minha Angélica, coisa mai' linda!
Ainda fui ter com o Bruno para metermos a conversa em dia.
Já ontem fui ter com a minha ex médica de família. Ela reformou-se, mas nós somos grandes amigos! Eu gosto dela e ela de mim.
Mas passámos por um sítio aqui perto para poder ver a Sónia, filha dela. É que não a havia há milénios! Que surpresa boa!
Fomos até ao rio. Primeiro ali em Belém. Depois em Santos.
E, com o declínio do dia como companhia, fomos até Algés.
Falámos tanto, sobre tanta coisa. Rimos imenso. Bebemos água, vimos o rio, cheirámos o ar. E ficámos felizes com isso.
6 comentários:
fiz um comentário a este post no post de Tokio. Sou mesmo nabo.
Foi dito, aliás, cuspido ao meu ouvido no bairro alto.
1. Os passes Lisboa Viva podem ser solicitados em qualquer estação do metro.
2. São lindas as fotos da AR.
Não sabia que se podia lá entrar... :S
Há tantos anos a viver em Lisboa (bem, na grande Lisboa) e nunca fui ao interior do Parlamento...uma vergonha.
Abraço.
Eu é que sou o prezzzidente da junta :)
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