Continuo muito feliz por estar de volta. Continuo a saír de casa e a ver as coisas como se as descobrisse outra vez. Há bocado, ao cruzar o jardim ao lado da minha casa, enchi os pulmões de ar. Daquele ar bom, limpo. Daquele ar de que tantas saudades senti quando estive afastado.
Sim, Portugal não é perfeito. Longe disso. Mas estou feliz por estar de volta e quero estar aqui.
Mas tenho andado assim assim. Quem me conhece sabe que não sou de estar a coçar a micose o tempo todo. É muito giro regressar e ver os amigos, estar com eles, rir, falar, dizesrdisparates. E sabe-me muito bem estar uns dias sem despir o meu rico pijaminha, coisa mais confortável. Mas esta cena de estar em casa sem fazer nada já me começa a fazer muita comichão. Preciso de estímulos.
Como têm visto, tenho ido a Lisboa com muita frequência. Tenho estado com amigos. Daqueles que vejo todas as semanas. Ou dos outros, daqueles que não via desde o século passado (fónix, que isto é mesmo verdade!). Mas sinto um vazio dentro de mim. Sinto-me um pouco perdido sem saber bem que propósito sigo.
Estou ligeiramente frustado.
No outro dia, o meu tio lá de Évora, perguntava-me há quanto tempo havia regressado. Quando lhe disse há mês e meio ele só fez um daqueles gestos com a mão que querem dizer é pouquíssimo tempo para teres um emprego já. E eu sei que ele tem razão. Mas é algo que quero. Sobretud0 que preciso para manter a minha sanidade mental. Para ter esse tal propósito que me está a faltar.
Rogo-vos que não comentem dizendo deixa lá, tudo há-de correr bem... quando menos esperares... Porque eu sei disso. Mas não consigo deixar de esperar quando é que poderei recuperar uma vida a sério. Porque esse será, sem dúvida, o primeiro passo.
Bem sei que "as coisas" estão difíceis. Mas insisto em não perder o optimismo. Um optimismo mitigado, claro. Ou melhor, recuso-me a não ser paciente. E sei sê-lo.
Resumindo e concluíndo, estou feliz, mas sinto que não sinto essa felicidade plenamente. O que é uma valente merda, como há que convir.
É verdade que estou mais exigente do que nunca no que procuro. Não quero uma coisa qualquer, uma coisa por meia dúzia de euros, uma coisa sem interesse nenhum. Será difícil, mas sei que o momento chegará. Mas até lá sei que vou continuar assim assim. Não me conheça eu tão bem...
Sim, Portugal não é perfeito. Longe disso. Mas estou feliz por estar de volta e quero estar aqui.
Mas tenho andado assim assim. Quem me conhece sabe que não sou de estar a coçar a micose o tempo todo. É muito giro regressar e ver os amigos, estar com eles, rir, falar, dizesrdisparates. E sabe-me muito bem estar uns dias sem despir o meu rico pijaminha, coisa mais confortável. Mas esta cena de estar em casa sem fazer nada já me começa a fazer muita comichão. Preciso de estímulos.
Como têm visto, tenho ido a Lisboa com muita frequência. Tenho estado com amigos. Daqueles que vejo todas as semanas. Ou dos outros, daqueles que não via desde o século passado (fónix, que isto é mesmo verdade!). Mas sinto um vazio dentro de mim. Sinto-me um pouco perdido sem saber bem que propósito sigo.
Estou ligeiramente frustado.
No outro dia, o meu tio lá de Évora, perguntava-me há quanto tempo havia regressado. Quando lhe disse há mês e meio ele só fez um daqueles gestos com a mão que querem dizer é pouquíssimo tempo para teres um emprego já. E eu sei que ele tem razão. Mas é algo que quero. Sobretud0 que preciso para manter a minha sanidade mental. Para ter esse tal propósito que me está a faltar.
Rogo-vos que não comentem dizendo deixa lá, tudo há-de correr bem... quando menos esperares... Porque eu sei disso. Mas não consigo deixar de esperar quando é que poderei recuperar uma vida a sério. Porque esse será, sem dúvida, o primeiro passo.
Bem sei que "as coisas" estão difíceis. Mas insisto em não perder o optimismo. Um optimismo mitigado, claro. Ou melhor, recuso-me a não ser paciente. E sei sê-lo.
Resumindo e concluíndo, estou feliz, mas sinto que não sinto essa felicidade plenamente. O que é uma valente merda, como há que convir.
É verdade que estou mais exigente do que nunca no que procuro. Não quero uma coisa qualquer, uma coisa por meia dúzia de euros, uma coisa sem interesse nenhum. Será difícil, mas sei que o momento chegará. Mas até lá sei que vou continuar assim assim. Não me conheça eu tão bem...
2 comentários:
Bom, o que é que eu posso dizer para não me 'bloqueares no facebooooook' (versão 'Vou-te Bloquear no meu Hi5').
Mas olha, tens de dar tempo ao tempo e aproveitar enquanto podes, porque quando ficares no activo, muito do que podes fazer agora vais poder deixar de fazer.
Eu compreendo o que tás a sentir. Mas, tenta ver pelo lado positivo :)
A vida vai-te sorrir porque estás constantemente a sorrir pra ela... tenho dito! ;)
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