Isto de ter andado por aí quatro aninhos seguidos ensinou-me muito sobre o mundo. Mas também me ensinou muito sobre este Portugal.
Já nem falo das velhas da Caixa e da mania lusa de reclamar para ao ar para ver se pega. Disso já falei sobejamente e já sabem que me faz muita confusão.
Hoje falo de outra coisa. O pessimismo omnipresente e o falar antes de ver como as coisas correm. Queiram entender que estes episódios são pequenas coisas que não chegam a ser um problema em si. Espelham, isso sim, o que é Portugal. Pelo menos do meu ponto de vista.
Fui à junta de freguesia para me poder recensear aqui no burgo. Como estava recenseado na embaixada de Portugal em Tokyo, não pude votar nesta catrefada de eleições que para aqui houve. Porque os cadernos eleitorais encerram três meses antes das eleições e um tipo só se pode recensear depois das coisas terminadas.
Lá fui de cartão de eleitor em punho. Um rapazito novo, desconhecedor dos meândros da burocracia das freguesias não sabia bem o que fazer. Pediu ajuda à colega que prontamente de lá veio. E com ela veio o rosário do costume: pois, não sei se vai dar; pois, eles não devem permitir isto; não sei se isto dá; vai ter que fazer o cartão único de cidadão.
Resumindo e concluindo a coisa deu sem problemas nenhuns. Saí de lá com uma folha com os meu dados todos.
Mas gostava de saber quem são eles? Que mania têm algumas pessoas de falar desse eles! É que a mim quer-me parecer que esse eles é o Estado, as Juntas e demais coisinhas do género.
E que mania é esta de começar com negativismos e dúvidas existencias sem nunca ter feito nada do género, sem tentar e ver o que se passa e aí, sim, ver o que fazer!
No final, porém, pediram-me desculpa. Mas tenho em mim que não pelo que acabei de anotar aqui, mas por terem estado um pouco perdidos no que estavam a fazer! E isso eu entendo perfeitamente e fiz questão de lhes dizer. Afinal não é todos os dias que entra alguém por ali adentro com o bilhete de identidade todo certinho, nunca mudado, um cartão de eleitor do cú de Judas e uma história para contar!
Mas aproveito para deixar aqui outra anotação a este Portugal. E faço-o porque ontem falei disso ao jantar e houve opiniões diversas...
Comprei uma cama numa grande loja de móveis e disseram-me que só poderia ser entregue dali a quase dois meses. Se quero esperar, claro, o problema e a decisão são meus. Tudo bem até aqui. Mas também me disseram que a cama poderia não chegar naquela altura porque vem de um fornecedor estrangeiro e, como tal, não têm a certeza.
Eh pá, é aqui que a porca, neste caso, o porco, eu mesmo, torce o rabo! Esta cena do não sei, não é responsabilidade minha é uma coisa que me enerva sobremaneira. Não gosto, acho incorrecto e uma grande falta de respeito para com o cliente.
Sim, é verdade que me avisaram e também é verdade que posso reaver o dinheiro da entrada que já dei. Mas se a coisa não estiver aqui no dia marcado, vou ter que dizer qualquer coisa. Não porque seja apologista de andar a reclamar a torto e a direito, mas porque se eu compro uma coisa a alguém, com fé nas palavras e no compromisso que assumiram para comigo, sinto-me ultrajado se não o cumprirem! E sobretudo sem uma cama como deve ser, que tanta falta me faz!
Agora imaginem o que seria se eu faltasse ao meu lado do compromisso e não pagasse!
Já nem falo das velhas da Caixa e da mania lusa de reclamar para ao ar para ver se pega. Disso já falei sobejamente e já sabem que me faz muita confusão.
Hoje falo de outra coisa. O pessimismo omnipresente e o falar antes de ver como as coisas correm. Queiram entender que estes episódios são pequenas coisas que não chegam a ser um problema em si. Espelham, isso sim, o que é Portugal. Pelo menos do meu ponto de vista.
Fui à junta de freguesia para me poder recensear aqui no burgo. Como estava recenseado na embaixada de Portugal em Tokyo, não pude votar nesta catrefada de eleições que para aqui houve. Porque os cadernos eleitorais encerram três meses antes das eleições e um tipo só se pode recensear depois das coisas terminadas.
Lá fui de cartão de eleitor em punho. Um rapazito novo, desconhecedor dos meândros da burocracia das freguesias não sabia bem o que fazer. Pediu ajuda à colega que prontamente de lá veio. E com ela veio o rosário do costume: pois, não sei se vai dar; pois, eles não devem permitir isto; não sei se isto dá; vai ter que fazer o cartão único de cidadão.
Resumindo e concluindo a coisa deu sem problemas nenhuns. Saí de lá com uma folha com os meu dados todos.
Mas gostava de saber quem são eles? Que mania têm algumas pessoas de falar desse eles! É que a mim quer-me parecer que esse eles é o Estado, as Juntas e demais coisinhas do género.
E que mania é esta de começar com negativismos e dúvidas existencias sem nunca ter feito nada do género, sem tentar e ver o que se passa e aí, sim, ver o que fazer!
No final, porém, pediram-me desculpa. Mas tenho em mim que não pelo que acabei de anotar aqui, mas por terem estado um pouco perdidos no que estavam a fazer! E isso eu entendo perfeitamente e fiz questão de lhes dizer. Afinal não é todos os dias que entra alguém por ali adentro com o bilhete de identidade todo certinho, nunca mudado, um cartão de eleitor do cú de Judas e uma história para contar!
Mas aproveito para deixar aqui outra anotação a este Portugal. E faço-o porque ontem falei disso ao jantar e houve opiniões diversas...
Comprei uma cama numa grande loja de móveis e disseram-me que só poderia ser entregue dali a quase dois meses. Se quero esperar, claro, o problema e a decisão são meus. Tudo bem até aqui. Mas também me disseram que a cama poderia não chegar naquela altura porque vem de um fornecedor estrangeiro e, como tal, não têm a certeza.
Eh pá, é aqui que a porca, neste caso, o porco, eu mesmo, torce o rabo! Esta cena do não sei, não é responsabilidade minha é uma coisa que me enerva sobremaneira. Não gosto, acho incorrecto e uma grande falta de respeito para com o cliente.
Sim, é verdade que me avisaram e também é verdade que posso reaver o dinheiro da entrada que já dei. Mas se a coisa não estiver aqui no dia marcado, vou ter que dizer qualquer coisa. Não porque seja apologista de andar a reclamar a torto e a direito, mas porque se eu compro uma coisa a alguém, com fé nas palavras e no compromisso que assumiram para comigo, sinto-me ultrajado se não o cumprirem! E sobretudo sem uma cama como deve ser, que tanta falta me faz!
Agora imaginem o que seria se eu faltasse ao meu lado do compromisso e não pagasse!
4 comentários:
Chama-se a isso descartanço! After all, ninguém quer ser o "mau" da fita.
Nós por cá...
Abraço.
No fundo os portugueses são medrosos e acomodados, pois temem que a mudança lhes altere radicalmente o status...
Claro que permito :)
Sempre que vires algum erro não hesites em dizer, eu agradeço!
fica bem
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