Estava aqui a ver a Grande Reportagem na SIC sobre os órfãos do SIDA em Moçambique. Claro que já estava com a lágrima no canto do olho, por ver o estigma com que estas pessoas vivem. Às tantas um rapazito diz que viver sem mãe dói. Viver sem pai e mãe também é difícil.
No final do programa ao irmão de 19 anos é perguntado se lhe falta alguma coisa...e ele responde nada, nada. Só... Não, nada. Nada.
E isto dá que pensar. Uns com tanto e outros sem nenhum. Estes irmãos não têm televisão, não têm rádio, apanham a sua própria comida. E o seu sonho é ter uma bola de futebol. Porque gostam de jogar à bola...
No final do programa ao irmão de 19 anos é perguntado se lhe falta alguma coisa...e ele responde nada, nada. Só... Não, nada. Nada.
E isto dá que pensar. Uns com tanto e outros sem nenhum. Estes irmãos não têm televisão, não têm rádio, apanham a sua própria comida. E o seu sonho é ter uma bola de futebol. Porque gostam de jogar à bola...
2 comentários:
Não te vou dizer que me vieram as lágrimas aos olhos... digamos que fiquei num pranto tremendo, porque temos tanto e nada valorizamos!
Realmente, aquele rapaz era de valor: arcou com a responsabilidade de criar os irmãos, passavam com certeza muitas privações, mas mostrava ser um rapaz com cabeça:
"Namorar não acaba!"
Com tantas dificuldades dizer que não se precisa de nada... :) parece altruísmo, parece conseguir encontrar a felicidade nas pequenas coisas da vida. E isso é mesmo o mais importante!
Tb vi a reportagem. Estava a jantar com o meu sobrinho de 16 anos. Quando no fim da peça o miúdo respondeu aquilo, senti um soco no estomâgo e ficámos os dois a olhar um para o outro em silêncio, a encaixar a grandeza daquela frase, um abanão perante a vida.
"Tia, ouviste bem o que ele disse..." e foi assim, uma lição para nós que, afinal, temos (quase)"tudo".
Bjs
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