Cena: Autocarro da Carris via Chelas. Estou sentado naqueles lugares dos velhos. Entra uma senhora com uma bebé ao colo e uma rapariga atrás dela, a Vanessa. Há uma velha, Dona Rosa, atrás de mim.
D. Rosa: Então essa é tua?
Senhora: Não. É minha neta.
D. Rosa: Que bonita.
Senhora: É da minha filha.
D. Rosa: A tua filha é da idade da minha. Essa é a tua filha?
Senhora: Sim, a Vanessa.
D. Rosa: Ah, já não a conhecia. Se a visse na rua nem lhe falava.
Senhora: Não te lembras da D. Rosa, Vanessa?
Vanessa: Não, não me lembro.
D. Rosa: Pois, eu se a visse na rua nem lhe falava.
Ela é da idade da minha filha. Não é?
Senhora: Tem 20 anos.
D. Rosa: A minha tem 21, vai fazer 22.
Senhora: Pois, ela fez agora 20.
Silêncio por segundos.
D. Rosa: Olha, eu fui tia-avó. Sabes de quem? Nem te passa pela cabeça.
Senhora: Estou aqui a dar voltas à cabeça e não estou a ver.
D. Rosa: Não te passa pela cabeça.
Senhora visivelmente e pensar.
D. Rosa: Então é da minha sobrinha. Do Victor. Tem agora 16 anos. Uma barriguinha tão bonita.
Senhora: Ah! Então e como é que o pai [da sobrinha da D. Rosa] reagiu?
D. Rosa: Não muito bem. Ele até ficou doente e tudo. Foi-se muito abaixo..
Vanessa: E a mãe como é que reagiu?
D. Rosa: Mais ou menos. Melhor que o pai.
Vanessa: Pois, as mães reagem sempre melhor...
Senhora: Então e quem é o pai da criança?
D. Rosa: Sabes quem é o neto da D. não-sei-quê?
Senhora: Não 'tou a ver...
D. Rosa: Pois, é o Sandro. E eles são colegas na escola. Aquilo é coisas da escola...
Exorto, por isto, os professores a terem cuidado com os trabalhos de grupo que mandam fazer para casa...
D. Rosa: Então essa é tua?
Senhora: Não. É minha neta.
D. Rosa: Que bonita.
Senhora: É da minha filha.
D. Rosa: A tua filha é da idade da minha. Essa é a tua filha?
Senhora: Sim, a Vanessa.
D. Rosa: Ah, já não a conhecia. Se a visse na rua nem lhe falava.
Senhora: Não te lembras da D. Rosa, Vanessa?
Vanessa: Não, não me lembro.
D. Rosa: Pois, eu se a visse na rua nem lhe falava.
Ela é da idade da minha filha. Não é?
Senhora: Tem 20 anos.
D. Rosa: A minha tem 21, vai fazer 22.
Senhora: Pois, ela fez agora 20.
Silêncio por segundos.
D. Rosa: Olha, eu fui tia-avó. Sabes de quem? Nem te passa pela cabeça.
Senhora: Estou aqui a dar voltas à cabeça e não estou a ver.
D. Rosa: Não te passa pela cabeça.
Senhora visivelmente e pensar.
D. Rosa: Então é da minha sobrinha. Do Victor. Tem agora 16 anos. Uma barriguinha tão bonita.
Senhora: Ah! Então e como é que o pai [da sobrinha da D. Rosa] reagiu?
D. Rosa: Não muito bem. Ele até ficou doente e tudo. Foi-se muito abaixo..
Vanessa: E a mãe como é que reagiu?
D. Rosa: Mais ou menos. Melhor que o pai.
Vanessa: Pois, as mães reagem sempre melhor...
Senhora: Então e quem é o pai da criança?
D. Rosa: Sabes quem é o neto da D. não-sei-quê?
Senhora: Não 'tou a ver...
D. Rosa: Pois, é o Sandro. E eles são colegas na escola. Aquilo é coisas da escola...
Exorto, por isto, os professores a terem cuidado com os trabalhos de grupo que mandam fazer para casa...
2 comentários:
Eu hoje também vi uma cena dessas: 1 Senhora que foi hoje avó vinha na carreira a falar altissimo e a telefonar a toda a gente. Disse prá ai uma 475912 vezes "ela é tão linda", e os seu derivados linguisticos.´
20 minutos disto! Welcome to Portugal:-)
Ui, é claro que a culpa é dos professores, ora pois claro!
Aliás, se assim não fosse o país já não faria parte do 3º mundo!
Hehehehe
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