O Regresso - Mil

Ainda pensava na Debbie, Yellostone já tinha ficado para trás e estávamos prestes a deixar Idaho Falls para trás também. Tomámos o nosso pequeno almoço num Denny's por ali.



E tivemos o prazer de conhecer a Ursula. A senhora que nos serviu a comidinha.
Ficámos a saber que é alemã, de perto de Munique e que está na América há uns trinta anos. Trocámos dois dedos de conversa e - vá, espantem-se! - descobri que ainda consigo comunicar em alemão! Não é extraordinário!?



Adorámos a senhora.

Parámos numa radio shack para comprarmos um carregador para o telemóvel do Daniel e para vermos o que estava de errado com a minha máquina. Mais uns deditos de conversa e lá apanhámos a auto-estrada. Para fazermos uns mil quilometros. Tínhamos que estar em Reno nessa noite... E, para tal, tivemos que atravessar o Nevada todo.

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Foi giro andarmos, andarmos, andarmos e não vermos nada. E quando digo nada, quero dizer nada. Umas montanhas lá ao fundo, vales e planícies sem fim. Sol. Vegetação rasteira. Uma casinha aqui, outra ali. Uns roulotes aqui, outras ali. E muito nada.

Parámos numa terreola qualquer, num café bem típico de beira de estrada. Afinal, estávamos numa road trip e há que fazer as coisas como deve de ser.

E continuámos a dar com coisas bem estranhas... Tipo este quadro!


E não me venham cá dizer que é arte... Quer-se dizer...

A viagem foi longa. Algumas dez horas, ou mais. Já nem me lembro... Pelo caminho, íamos ficando sem gasolina. Passámos umas quantas bombas e, depois, quando queríamos uma, não havia. Mas lá demos com uma.
À noite foi complicado... Conduzir no escuro, sem nada... E Reno que nunca mais aparecia... O Daniel que o diga!