quinta-feira, agosto 20, 2009

O Regresso - De San Francisco a Chicago não é um instantinho

O dia de deixarmos a belíssima costa oeste dos Estados Unidos tinha chegado. Com alguma pena nossa, que ainda havia tanto por ver. Mas também o há aqui deste lado, de onde escrevo. Enfim...

Lá deixámos o carro na Pine Street e metemo-nos num táxi para o aeroporto.
Bem, voar neste país é de loucos. É tudo uma valente carneirada e não há cá pão para malucos. Até o check-in é feito pelos próprios passageiros!
E depois há as montanhas de gente que está junto ao gate à espera de arranjarem lugar, mesmo à última da hora! Não é normal!
É o que digo, a Europa é que é!

Mas lá entrámos no avião da United e lá nos sentámos. Eu primeiro, que eles dividem os passageiros conforme se sentam à janela, no meio ou na ponta. Vai daí, entrei primeiro que o Daniel.

Tínhamos comprado comida antes de entrarmos para o avião, que mesmo sendo um vôo de quatro horas - afinal, os Estados Unidos são uma coisa que nunca mais acaba! - as companhias aéreas aqui não dão nada a ninguém! É a crise!
E eu escolhi uma sandes com umas, como diria o Daniel, vinte fatias de perú. Coisa pouca. E absolutamente impensável em terras do Japão!


Mas, vá lá, ainda temos direito a uma bebidinha no avião! Menos mal!

A verdade é que o raio do avião se fartou de abanar! Eu já sei que quando cruzamos nuvens, há problema! Aliás, aquilo abanou tanto que o Daniel, que já tinha comido, até disse que já nem se estava a sentir bem. E o capitão até pediu desculpa pela viagem miserável!

Mas a vista era bem boa, devo dizer. Passámos por cima de montanhas. Do deserto. E do Nebraska. Que, para quem não sabe, é todo uma vasta planície que nunca mais acaba. Aquilo é sempre tão a direito, que as estradas formam grandes quadrados com quintas no meio! Tipo a Baixa da Lisboa, mas sem prédios. E com quarteirões muito maiores!


Apesar dos abanões todos, lá aterrámos em Chicago e nem morremos nem nada! Aliás, chegámos lá a horas e tudo! Sim, que isso também é possível na América.


Metemo-nos no metro, acima, e no autocarro e lá chegámos ao nosso destino na cidade de Chicago. A Catarina, uma amiga do Daniel, e o seu Luca, seriam os nossos anfitriões para os próximos dias e estavam à nossa espera num restaurante.


Agora adivinhem lá que tipo de restaurante... Japonês, pois claro. Mandei vir um tempura que me soube muito bem, sim senhor. Sobretudo na companhia da primeira uruguaiana da minha vida, a Lali.


E assim estávamos na belíssima Chicago!

1 comentário:

V. disse...

E estava vento?