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Vegas chegara ao fim. Mesmo sem espectáculos e a fonte do Bellagio, foi excelente e quero lá voltar. E ainda continuo a pensar como é que aquela cidade existe!?
O nosso destino seguinte era o Grand Canyon, aquelas gargantas todas escavadas pelo rio. Estávamos muito contentes por podermos lá ir. Afinal, o Grand Canyon é o Grand Canyon.
Pelo caminho demos com este sinal. Que prova que os americanos são bem pragmáticos.
Antes de lá chegarmos demos com o lago Mead. Um verdadeiro mar no meio do deserto. Tudo por causa da famosa Hoover Dam, uma barragem construída numa garganta ali mesmo.
E como há sempre imenso trânsito naquela zona, que aquilo é curva apertada atrás de curva apertada, estão a construír uma mega ponte por cima da barragem. Um feito bem interessante!
Deixámos o Nevada para trás. Claro que antes de saírmos do Nevada, havia um casino no meio do nada. E que até tinha passeios de helicóptero por sobre o lago!
E lá chegámos ao Arizona.
Cá ficamos nós com a barragem como pano de fundo!
E lá continuámos nós pelo deserto a fora. Que o Grand Canyon estava à nossa espera!
Fomos a um sítio famoso pelo Skywalk. Fica numa reserva de índios. E os tipos construíram um passadiço de vidro por sobre as gargantas fundas - vá, não se riam! - do Canyon.
Mas para lá chegar... ui... há que fazer uma estrada de terra batida... devagarinho... com muito pó e deserto à volta...
Mas lá conseguimos dar com aquilo. Até porque era sempre pela mesma estrada.
E - por favor, não digam a ninguém! - mas comi pizza... com as minhas ricas mãozinhas! Desde quando é que faço tal coisa!?
Enfim, não havia alternativa.
O nosso passeio pelo canyon propriamente dito lá começou quando nos metemos num autocarro dentro do parque para irmos ao passadiço propriamente dito. Fomos num autocarro enorme sozinhos com a condutora. Que nos disse que, e para terem ideia das distâncias naquele sítio, para ir de casa para o trabalho eram duas horas e meia de carro!!! Cinco horas para ir e vir todos os dias. Coisa que só compensa enquanto o combustível permanecer barato!
Isto só mesmo na América. Ou na Sibéria.
Mas ela fez o favor de parar o autocarro por uns segundos para nos mostrar um efeito muito giro nas rochas... Se olharem para a rocha avermelhada ao centro, verão que faz como que um perfil de uma rapariga com rabo de cavalo! Lindíssimo!
Seria o reflexo desta menina?
Lá chegámos, por fim, perto do Grand Canyon. E estávamos absolutamente extasiados com a enormidade da coisa! A sério, não há palavras!
Com uma formação rochosa a assemerlhar-se a uma águia por trás.
O tal Skywalk no lado esquerdo. Todo em vidro, mas a partir do qual não se podem tirar fotos...
Com o rio a correr lá ao fundo...
Eu com medo das alturas, mas muito bem com uma t-shirt da Cher que comprara em Vegas!
Um vídeo muito elucidativo:
Somos nada em comparção com aquilo, só vos digo. Lindo. E o silêncio da natureza é precioso. Tudo o que se ouvia eram as vozes das pessoas ao redor.
Mas o que é bom acabou-se e voltámos para a base. Onde demos com este sinal muito curioso: dê prioridade aos helicópteros.
Metemo-nos a caminho da barrageme rumo ao Utah... Não sei antes termos que percorrer a dita estrada de terra batida. E de o Daniel ter feito um peão que quase que morríamos!
Ok, estou a exagerar. Mas bem que me acordou de uma sesta que estava a tentar dormir.
Aliás, neste dia, ao fazer uma ultrapassagem na auto-estrada, não vi que vinha lá um gajo e quase que batemos a 120 à hora. Mas a coisa controlou-se e ninguém morreu!
O nosso amigo, o carro.
Parámos nessa grande terra que é Dolan Springs. Uma terreola típica do deserto... Parámos para comprar água e umas coisinhas mínimas. Quero morar ali. Onde nada, NADA, acontece!
A não ser um pôr do sol magnífico, por detrás das montanhas.
Ainda parámos na barragem, já de noite.
Deixámos a barragem para trás e fomos Nevada a fora, a caminho do Utah. Queríamos parar para comer qualquer coisa e vimos um sinal que dizia Glendale. Com um símbolo de comida.
Bem, Glendale nem vê-la. Era um motel de um lado, umas árvores do outro e umas roulotes. Muito gosta esta gente disso.
Lá demos com um cafézito...
Cheio de gente local. Mas daquela boa, mesmo. Tudo a olhar para a gente. Até porque entrámos e saímos umas três vezes... É que aquilo estava cheio de autóctones! E numa outra sala alguém cantava karaoke.
Desistimos da ideia e saímos de lá antes que alguém nos desse um tiro só porque sim...
Metemo-nos na auto-estrada e lá fomos até à fronteira do Nevada com o Utah....
Onde nos estreámos no nosso primeiro drive-through! No McDonald's, que era a única coisa com que demos!
E ficámos no Virgin River Casino.
Juro, a América profunda é do melhor!
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3 comentários:
Estou a ver que a viagem é um work in progress,,,,, se puderes, põe um mapa do google com o percurso feito e as próximas estápas,,, é que a gente aqui,,, já se perdeu algures,,, entre o Gran Canyon e a barragem,,,,ahahahahha
Essa de Glendale ser uma terra tão à frente que a gente nem a vê, fez-me soltar uma brutal gargalhada (seguida de um ataque brutal de tosse!)
Btw, tens futuro no que toca a interpretação de temas infantis... pões a Ana Malhoa a um canto!
E olha lá.. com tanto helicoptero aí, tinham ido dar uma voltinha não???
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