Comecei este dia a chorar. Foi neste dia que recebi a notícia de que o Putshie tinha sido abatido.
Custou-me tanto. E custou-me tanto ter os meus pais a chorar do outro lado do computador.
Mas ele viveu uma vida inteira. Quinze anos. E não seria justo tê-lo a sofrer só para estar connosco... Foi, sem dúvida, uma decisão humana. Ainda que muito difícil.
Lá me recompus, sempre com o bicho na cabeça... E lá fui, com o Daniel, pelas ruas de Chicago. E que ruas, só vos digo!
Começámos logo por apanhar o metro. Já sei que estão para aí a pensar o metro, Angelo lindo? Pois... É que o metro em Chicago é elevado. Chama-se, até, L, por causa disso mesmo. E faz um círculo em toda a volta da Baixa.
A bem dizer, as estações parecem que estão a caír de podres e as linhas passam mesmo por cima das ruas, das pessoas e ao lado dos prédios. Mas que dá uma visão global do centro, disso não há dúvida!
Custou-me tanto. E custou-me tanto ter os meus pais a chorar do outro lado do computador.
Mas ele viveu uma vida inteira. Quinze anos. E não seria justo tê-lo a sofrer só para estar connosco... Foi, sem dúvida, uma decisão humana. Ainda que muito difícil.
Lá me recompus, sempre com o bicho na cabeça... E lá fui, com o Daniel, pelas ruas de Chicago. E que ruas, só vos digo!
Começámos logo por apanhar o metro. Já sei que estão para aí a pensar o metro, Angelo lindo? Pois... É que o metro em Chicago é elevado. Chama-se, até, L, por causa disso mesmo. E faz um círculo em toda a volta da Baixa.
A bem dizer, as estações parecem que estão a caír de podres e as linhas passam mesmo por cima das ruas, das pessoas e ao lado dos prédios. Mas que dá uma visão global do centro, disso não há dúvida!
Não tenho mesmo ar de quem saíu do L e vai agora para o hospital do ER?!
Depois lá descemos das alturas e aventurámo-nos pelas ruas de Chicago.
E fomos comer, que estávamos com fome. E, fartos que estávamos de hamburgers e afins, fomos comer a um restaurante italiano.
E topem-me bem a quantidade de massa que me trouxeram?! Isto, no Japão, dava para um almoço de quatro pessoas!
Estava cheio que nem me sentia muito bem... Mas, lá está, Chicago estava ali à nossa volta e havia que continuar a aventura!
A zona do rio é, sem dúvida, belíssima! Sem palavras.
E há mais um arranha-céus em Chicago: a Trump Tower. Onde um estúdio, se bem me lembro, custa uns oitocentos mil dólares. Coisa pouca, portanto!
Adoro estes prédios! São as Marina City Towers! Tão anos sessenta!
Entretanto decidimos armarmo-nos em turistas a sério e metemo-nos num tour de barco. Saímos do rio e entrámos no lago e voltámos a entrar no rio.
A arquitectura desta cidade é do melhor. A côr do rio, aquele verde, é espectacular.
A arquitectura desta cidade é do melhor. A côr do rio, aquele verde, é espectacular.
O rio costumava correr para o lago. Mas como os esgotos, em tempos que já lá vão, corriam todos para o Lago Michigan e Chicago vai lá buscar a água que bebe, eles inverteram a corrente do rio... Como? Simples, construíram um canal que leva a água para o Golfo do México. E como a água corre sempre para o maior corpo de água que encontra, o rio mudou de direcção!
Digam lá se estes gajos são espertos ou não?
Para entrarmos no lago, porém, passamos por umas comportas.
Digam lá se estes gajos são espertos ou não?
Para entrarmos no lago, porém, passamos por umas comportas.
E a vista continua espectacular, mesmo que contra luz.
E cá está o Lago Michigan, um dos grandes lagos, esses malucos.
Até há patinhas com os filhotes e tudo!
E olha a Sears Tower a espreitar! O edíficio mais alto de Chicago!
O nosso passeio de barco foi excelente. Aprendemos muitas coisas interessantes sobre Chicago. Mas vocês sabem como é a minha cabeça... E já não me lembro de nada...
Saímos do barco e lá fomos nós continuar o nosso périplo pelas ruas da cidade.
A cidade é tão fixe, tão fixe que até arte de rua tem!
Andámos por ali, pelo centro, até serem horas de irmos ter com os nossos anfitriões ao John Hancock Center. É que para se ver a cidade lá do ar é bem melhor do que ir à Sears Towers que tem sempre filas que fazem caracol. E se estávamos de férias, não era para estarmos em filas. Já bem bastara a do barco...
No caminho, demos com um prédio com pedras de outras cidades incrustadas. Esta era de New York.
No caminho, demos com um prédio com pedras de outras cidades incrustadas. Esta era de New York.
É uma maneira muito prática de trazer a história até à cidade, não acham?
E cá está o nosso destino, à esquerda.
Como somos pessoas informadas, não fomos ao observatório. Fomos, isso sim, a um bar lá no alto. Uma bebida custa mais ou menos que a entrada do observatório... Por isso, a escolha não foi nada difícil. Mas acho que bebi a água mais cara da minha vida: cinco dólares! Mas a garrafita era tão gira... E esqueci-me dela em casa da Catarina!
Cá fica a cidade a noite. Absolutamente extraordinária!
Mas tanta beleza teve que ficar para trás, porque estávamos com fome. E fomos comer bife... A um restaurante argentino.
E topem-me bem o tamanho do meu bifalhão!
Nem o comi todo!
1 comentário:
Txé! Mas que raio de bife é esse?
$5 por uma bebida num sítio desses não é lá muito caro, digo eu, que penso em libras.
Não tinha ideia de Chicado ser assim... sempre tive a ideia do cinzento com o L a assombrar a cidade.
Mas chiça que isso parece bonito!!
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