A última etapa desta minha viagem pelo mundo estava a aproximar-se a passos largos! E essa mesma etapa levou-me até Geneve, ali num catinho da Suíça. E quem é que está lá em Geneve, quem é, quem é? A minha Xanoxa do coração.
Cheguei lá. Ela estava à minha espera na estação de comboios. E que giro foi o nosso econtro: eu com duas malas - uma grandalhona, outra piriri - e ela com sacos que trouxera do super. Que belo o nosso primeiro abraço, como podem imaginar!
Ela, rapariga divertida que é, estava a planear cumprimentar-me ao estilo olá, há muito tempo que não o vejo. Mas a realidade foi bem diferente quando deu por mim no meio do maralhal todo! E que bom, que se há coisa que quero é espalhafato e coisas do coração!
Fomos para casa dela. E depressa fez ela um jantarinho bem bom, ao qual se juntou o Francesco, o seu room mate.
O franguinho estava bem bom, sim senhor.
OK, o puré estava assim uma beca estranho. E a Xanoxa ficou triste por causa disso. Mas, como lhe disse, ela não ía adivinhar que as batatas eram maradas!
Depois do jantarinho fomos trocar dois dedos de conversa com a Mari e sua mamãe.
Muita risada e umas quantas novidades. E eu a pensar que, dali a poucos dias, a iria ter nos meu braços!
Dormimos. E no outro dia, com a Xanoxa de férias, fomos ver as vistas de Geneve e seu lago, o Leman. E cá está o repuxo lá do sítio.
Sim, o tempo estava manhoso em pleno verão. Mas é a Suíça e toda a gente sabe que a Suíça é um lugar estranho.
Metemo-nos num barco - fomos os últimos a entrar, g'anda ranço! - e rumámos a Yvoire, no lado francês do lago. Que, para quem não sabe, o lago é partilhado entre a Suíça e a França.
Cá ficam as vistas...
E aportámos em Yvoire, essa terreola bem catita. E neste dia estava mais bela, porque os papás da Xanoxa estavam de visita!
Lulu? Oui, c'est moi!
Olha para os papás e a amiga Zuzu.
Yvoire foi uma pérola, sim senhor. Apesar do tempo estar sempre a ameaçar chuva, foi bem e giro. E que estranho foi para mim ter que lidar com Euros... Até porque nem os tinha comigo!
Continuámos por terras de França e fomos por ali abaixo até Annecy, essa grande urbe, creio, alpina.
O tempo continuava estranho, mas com um gajo de férias, não há nuvens ou chuvas que me possa parar!
Annecy é bem pipi - verso lindo, este. Com uns canais bem giros e um casario bem interessante. É bom poder estar de volta ao que me familiar e do qual sentia muitas saudades!
Até tivemos direito a momentos loucos em frente a uma florista...
E demos com uma mercearia bem colorida. E cara, como seria de esperar!
O tempo parecia estar a melhor. O que foi bom, claro está. E esta zona da cidade a fazer-me lembrar a petite France em Strasbourg!
Muito giro, sim senhor.
E se Geneve tem um lago - com águas bem transparentes, diga-se de passagem - Annecy também tem um. E com água muito pura, segundo se consta!
Mas tenho cá para mim que o ar tinha uma coisa qualquer...
Que bonito foi ver as montanhas, tão diferentes das do Japão.
O nosso passeio pelos arrabaldes franceses de Geneve tinha acabado. E o nosso dia acabou com um jantar em casa da Xanoxa. Cozinhado pela mamã Ólália. Que me soube que nem ginjas!
Continuando no tema da comida, no outro dia fomos provar uma especialiadade local: a raclette - não confundir com raquete (piada boa, esta!). A raclette nada mais é do que queijo derretido com batatinha cozida.
Aquilo é derretido na hora, para a gente. Com a máquina que se vê acima.
Eu, que nem sou apreciador de queijo, comi e gostei. Aliás, comi duas doses de queijo. Com umas quantas batatinhas cozidas. E um pouco de sal, para dar mais graça à coisa.
Dali, fomos passear por Geneve. Com o tempo ora assim, ora assado, não sabíamos o que esperar. E , muito sinceramente, e à primeira vista, Geneve não me parecia assim muito interessante. Mas mal sabia eu o que me esperava!
A Xanoxa e eu até jogámos um joguito de damas. Até desistirmos.
E lá continuámos o nosso passeio pela ville.
Estava um briol junto ao jacto, que nem vos digo, nem vos conto.
Demos com uns bonecos fantásticos: uns porcos disfarçados de Elvis, Bob Marley ou de Madonna, como se vê na foto.
E atenção, que o boneco está à direita.
Curiosamente, mesmo ao lado da loja de brinquedos - em plena zona nobre da cidade - dei com a Rua do Inferno.
E a Rua do Purgatório.
Coisa linda, não é?
Começamos a subir até à catedral.
E cá está ela.
Mais uma igreja que fechou cedo. Tipo, às cinco da tarde!
E depois descemos a cidade até junto ao lago...
Onde já estava um sol radioso!
O que imprimiu umas cores fantásticas ao jacto.
E olha a tia Ólália, pá!
Nessa noite comemos carninha estufadinha, graças à chef de serviço. E depois do jantar rumámos a Evian-les-Bains. Sim, a terra das garrafas de água!
Acordámos e demos com um dia absolutamente maravilhoso. E da minha cama, no sofá, via-se o lago espraiando-se ao nossos pés!
Lindo, lindo, só vos digo.
Demos a volta ao lago e rumámos à Suíça. Fomos a Broc, a uma fábrica de chocolates. Da Nestlé, embora tivessemos visitado uma fábrica da Nestlé, a Cailler, que só é comercializada na Suíça! Ora, toma!
E cá estou eu com o Monsieur Nestlé!
E com os coelhinhos e os Pais Natais.
Sabem o que é isto?
Cacau!
E isto? Ah, pois é, a sala de degustatção!
Fizemos umas comprinhas mínimas e dissemos adeus à menina da caixa, que falava português. Não sei porquê, que toda a gente sabe que não há muitos portugueses na Suíça!
As paisagens que vimos são da verdadeira Suíça. Daquela dos postais e da televisão. Verde a perder de vista, com montanhas e vales e água e vaquinhas a ruminar!
E, com esta descrição bucólica, fomos dar a Gruyeres, uma vilazinha altaneira lá na Helvetia. Aparentemente famosa por causa do queijo!
Estava um briolzinho, sim senhor. E Gruyeres é linda. Mesmo sopimpa - adoro esta palavra!
E, como qualquer vilazinha suíça perdida no meio do nada, Gruyeres tem um museu dos extraterrestres. O que é bom, que me fez sentir em casa...
Fomos até à porta do castelo, no topo da colina. E até tentei se artístico e tudo.
Gruyeres é demais, sim senhor.
E de lá descemos montanhas, vales. Passámos curvas e contra-curvas. Florestas e bosques e mais coisas com árvores. E vilas e aldeias.
Lindo, lindo, lindo. Mas eu com uma valente dor de cabeça, que acho que nem apreciei a coisa devidamente.
Lá chegámos à auto-estrada e lá chegámos a Lausanne, só para comermos qualquer coisa para enganar o estômago. E acabámos em Ouchy, a zona junto ao lago. Uma zona bem fina, em que até os carros custam os olhos da cara. E não só.
E essa noite acabou com uma bela foto de grupo.
Assim estava a terminar a minha aventura helvética. E adorei cada bocadinho dela. Não só os passeios por terras lindas, mas sobretudo pela companhia! É que, não sei se sabem, a companhia muda tudo!
Cheguei lá. Ela estava à minha espera na estação de comboios. E que giro foi o nosso econtro: eu com duas malas - uma grandalhona, outra piriri - e ela com sacos que trouxera do super. Que belo o nosso primeiro abraço, como podem imaginar!
Ela, rapariga divertida que é, estava a planear cumprimentar-me ao estilo olá, há muito tempo que não o vejo. Mas a realidade foi bem diferente quando deu por mim no meio do maralhal todo! E que bom, que se há coisa que quero é espalhafato e coisas do coração!
Fomos para casa dela. E depressa fez ela um jantarinho bem bom, ao qual se juntou o Francesco, o seu room mate.
O franguinho estava bem bom, sim senhor.
OK, o puré estava assim uma beca estranho. E a Xanoxa ficou triste por causa disso. Mas, como lhe disse, ela não ía adivinhar que as batatas eram maradas!
Depois do jantarinho fomos trocar dois dedos de conversa com a Mari e sua mamãe.
Muita risada e umas quantas novidades. E eu a pensar que, dali a poucos dias, a iria ter nos meu braços!
Dormimos. E no outro dia, com a Xanoxa de férias, fomos ver as vistas de Geneve e seu lago, o Leman. E cá está o repuxo lá do sítio.
Sim, o tempo estava manhoso em pleno verão. Mas é a Suíça e toda a gente sabe que a Suíça é um lugar estranho.
Metemo-nos num barco - fomos os últimos a entrar, g'anda ranço! - e rumámos a Yvoire, no lado francês do lago. Que, para quem não sabe, o lago é partilhado entre a Suíça e a França.
Cá ficam as vistas...
E aportámos em Yvoire, essa terreola bem catita. E neste dia estava mais bela, porque os papás da Xanoxa estavam de visita!
Lulu? Oui, c'est moi!
Olha para os papás e a amiga Zuzu.
Yvoire foi uma pérola, sim senhor. Apesar do tempo estar sempre a ameaçar chuva, foi bem e giro. E que estranho foi para mim ter que lidar com Euros... Até porque nem os tinha comigo!
Continuámos por terras de França e fomos por ali abaixo até Annecy, essa grande urbe, creio, alpina.
O tempo continuava estranho, mas com um gajo de férias, não há nuvens ou chuvas que me possa parar!
Annecy é bem pipi - verso lindo, este. Com uns canais bem giros e um casario bem interessante. É bom poder estar de volta ao que me familiar e do qual sentia muitas saudades!
Até tivemos direito a momentos loucos em frente a uma florista...
E demos com uma mercearia bem colorida. E cara, como seria de esperar!
O tempo parecia estar a melhor. O que foi bom, claro está. E esta zona da cidade a fazer-me lembrar a petite France em Strasbourg!
Muito giro, sim senhor.
E se Geneve tem um lago - com águas bem transparentes, diga-se de passagem - Annecy também tem um. E com água muito pura, segundo se consta!
Mas tenho cá para mim que o ar tinha uma coisa qualquer...
Que bonito foi ver as montanhas, tão diferentes das do Japão.
O nosso passeio pelos arrabaldes franceses de Geneve tinha acabado. E o nosso dia acabou com um jantar em casa da Xanoxa. Cozinhado pela mamã Ólália. Que me soube que nem ginjas!
Continuando no tema da comida, no outro dia fomos provar uma especialiadade local: a raclette - não confundir com raquete (piada boa, esta!). A raclette nada mais é do que queijo derretido com batatinha cozida.
Aquilo é derretido na hora, para a gente. Com a máquina que se vê acima.
Eu, que nem sou apreciador de queijo, comi e gostei. Aliás, comi duas doses de queijo. Com umas quantas batatinhas cozidas. E um pouco de sal, para dar mais graça à coisa.
Dali, fomos passear por Geneve. Com o tempo ora assim, ora assado, não sabíamos o que esperar. E , muito sinceramente, e à primeira vista, Geneve não me parecia assim muito interessante. Mas mal sabia eu o que me esperava!
A Xanoxa e eu até jogámos um joguito de damas. Até desistirmos.
E lá continuámos o nosso passeio pela ville.
Estava um briol junto ao jacto, que nem vos digo, nem vos conto.
Demos com uns bonecos fantásticos: uns porcos disfarçados de Elvis, Bob Marley ou de Madonna, como se vê na foto.
E atenção, que o boneco está à direita.
Curiosamente, mesmo ao lado da loja de brinquedos - em plena zona nobre da cidade - dei com a Rua do Inferno.
E a Rua do Purgatório.
Coisa linda, não é?
Começamos a subir até à catedral.
E cá está ela.
Mais uma igreja que fechou cedo. Tipo, às cinco da tarde!
E depois descemos a cidade até junto ao lago...
Onde já estava um sol radioso!
O que imprimiu umas cores fantásticas ao jacto.
E olha a tia Ólália, pá!
Nessa noite comemos carninha estufadinha, graças à chef de serviço. E depois do jantar rumámos a Evian-les-Bains. Sim, a terra das garrafas de água!
Acordámos e demos com um dia absolutamente maravilhoso. E da minha cama, no sofá, via-se o lago espraiando-se ao nossos pés!
Lindo, lindo, só vos digo.
Demos a volta ao lago e rumámos à Suíça. Fomos a Broc, a uma fábrica de chocolates. Da Nestlé, embora tivessemos visitado uma fábrica da Nestlé, a Cailler, que só é comercializada na Suíça! Ora, toma!
E cá estou eu com o Monsieur Nestlé!
E com os coelhinhos e os Pais Natais.
Sabem o que é isto?
Cacau!
E isto? Ah, pois é, a sala de degustatção!
Fizemos umas comprinhas mínimas e dissemos adeus à menina da caixa, que falava português. Não sei porquê, que toda a gente sabe que não há muitos portugueses na Suíça!
As paisagens que vimos são da verdadeira Suíça. Daquela dos postais e da televisão. Verde a perder de vista, com montanhas e vales e água e vaquinhas a ruminar!
E, com esta descrição bucólica, fomos dar a Gruyeres, uma vilazinha altaneira lá na Helvetia. Aparentemente famosa por causa do queijo!
Estava um briolzinho, sim senhor. E Gruyeres é linda. Mesmo sopimpa - adoro esta palavra!
E, como qualquer vilazinha suíça perdida no meio do nada, Gruyeres tem um museu dos extraterrestres. O que é bom, que me fez sentir em casa...
Fomos até à porta do castelo, no topo da colina. E até tentei se artístico e tudo.
Gruyeres é demais, sim senhor.
E de lá descemos montanhas, vales. Passámos curvas e contra-curvas. Florestas e bosques e mais coisas com árvores. E vilas e aldeias.
Lindo, lindo, lindo. Mas eu com uma valente dor de cabeça, que acho que nem apreciei a coisa devidamente.
Lá chegámos à auto-estrada e lá chegámos a Lausanne, só para comermos qualquer coisa para enganar o estômago. E acabámos em Ouchy, a zona junto ao lago. Uma zona bem fina, em que até os carros custam os olhos da cara. E não só.
E essa noite acabou com uma bela foto de grupo.
Assim estava a terminar a minha aventura helvética. E adorei cada bocadinho dela. Não só os passeios por terras lindas, mas sobretudo pela companhia! É que, não sei se sabem, a companhia muda tudo!
3 comentários:
As paisagens da Suíça são impressionantes! :-o
Andaste por sítios lindos, amo esse tipo de paisagens...e gosto muito daquele tipo de casas que segundo a Wiki têm o nome de Enxaimel.
Essa ultima foto de grupo rula!
Sempre fiquei impressionada com a paisagem da Suiça. E estas fotografias, ainda vieram ajudar à festa!
:)
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