A viagem estava mesmo a chegar ao fim. Afinal, também já chegava, depois de um mês e uma semana no laréu!
A minha Xanoxa, anfitriã nata, perguntou-me estás nervoso? E eu disse que não. Mas à medida que a minha partida se ía aproximando, comecei a ficar mais nervoso. E mais. E mais. Não pelo vôo, mas por saber que no outro lado teria a família e os amigos à espera. E isso fez com que o meu vôo fosse dos mais longos da minha história.
A Xanoxa e o Francesco foram levar-me ao aeroporto. O que me soube muito bem, sim senhor.
Cá estamos nós claramente a chorar de desgosto. Um mais que o outro, que a Xanoxa tem que estar sempre bem, mesmo na hora do au revoir!
O vôo saíu à hora marcada. E lá fui eu com a TAP.
Disse adeus ao Mont Blanc, esse frigorífico gigante.
A coisa até estava a correr bem. Mas como diz o adágio popular, de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento. Assim que nos aproximámos dos Pirinéus, a coisa começou a abanar. Por demais, digo.
Mas passou-se e eu só pensava era em aterrar em Lisboa. E perguntava-me quanto tempo é que levariam as minhas malas desta vez. Sim, que há dois anos tinham levado 40 minutos!
Assim que vislumbrei Lisboa, até as lágrimas me vieram aos olhos. Via-se tudo, desde as pontes, às avenidas que sobem Lisboa. Ao Terreiro do Paço. E eu maravilhado com a beleza da cidade. Diga-se o que se disser, é a mais linda do mundo. Com uma luz como não há em mais lugar nenhum.
E o Tejo e os barcos. Ai!
Aterrei, apanhei as malas em 20 minutos ou coisa que os valha e saí porta fora. Todo suado, que o terminal estava quente. Mas com um sorriso do tamanho do mundo, porque já sabia o que me esperava...
Acho que foram dos abraços e beijinhos mais saborosos do mundo, só vos digo. Até agora me emociono só de pensar!
Mas havia mais gente à minha espera!
Fiquei tão feliz de ver as minhas meninas! Que saudadinhas tão grandes!
E depois veio a Miquelina. Está velha e ainda mais pequenina, sim senhor. Mas que bom foi poder vê-la e abraçá-la e brincar com ela.
Perguntou-me umas quantas vezes quando é que eu voltaria... Levou tempo até perceber que vim para ficar. Ou assim o espero!
Ai que chegada maravilhosa! Que recepção óptima! E até a minha Teté deu um arzinho da sua graça, um bocado mais tarde, como é seu apanágio.
Deixámos o aeroporto para trás. Parámos no cemitério de Odivelas.
Eu até nem sou nada dado a estas coisas, porque acredito piamente em tratar as pessoas como deve de ser quando estão vivas. E não é visitar uma campa que vai mudar isso. Mas tinha este necessidade dentro de mim de ir ver a minha avó Ivone. Tinha que olhar para ela e dizer-lhe adeus. Mas à séria. E lá estava ela. Com uma fotografia bem bonita. E dei-lhe flores. Brancas, como eu gosto.
Viemos para casa e comemos um peixinho do forno que estava daqui. Que bom que é poder comer a comidinha dos papás. A melhor do mundo, passo a imodéstia!
Estava feliz, mas completamente out of this world. Aliás, ainda estou.
A minha Xanoxa, anfitriã nata, perguntou-me estás nervoso? E eu disse que não. Mas à medida que a minha partida se ía aproximando, comecei a ficar mais nervoso. E mais. E mais. Não pelo vôo, mas por saber que no outro lado teria a família e os amigos à espera. E isso fez com que o meu vôo fosse dos mais longos da minha história.
A Xanoxa e o Francesco foram levar-me ao aeroporto. O que me soube muito bem, sim senhor.
Cá estamos nós claramente a chorar de desgosto. Um mais que o outro, que a Xanoxa tem que estar sempre bem, mesmo na hora do au revoir!
O vôo saíu à hora marcada. E lá fui eu com a TAP.
Disse adeus ao Mont Blanc, esse frigorífico gigante.
A coisa até estava a correr bem. Mas como diz o adágio popular, de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento. Assim que nos aproximámos dos Pirinéus, a coisa começou a abanar. Por demais, digo.
Mas passou-se e eu só pensava era em aterrar em Lisboa. E perguntava-me quanto tempo é que levariam as minhas malas desta vez. Sim, que há dois anos tinham levado 40 minutos!
Assim que vislumbrei Lisboa, até as lágrimas me vieram aos olhos. Via-se tudo, desde as pontes, às avenidas que sobem Lisboa. Ao Terreiro do Paço. E eu maravilhado com a beleza da cidade. Diga-se o que se disser, é a mais linda do mundo. Com uma luz como não há em mais lugar nenhum.
E o Tejo e os barcos. Ai!
Aterrei, apanhei as malas em 20 minutos ou coisa que os valha e saí porta fora. Todo suado, que o terminal estava quente. Mas com um sorriso do tamanho do mundo, porque já sabia o que me esperava...
Acho que foram dos abraços e beijinhos mais saborosos do mundo, só vos digo. Até agora me emociono só de pensar!
Mas havia mais gente à minha espera!
Fiquei tão feliz de ver as minhas meninas! Que saudadinhas tão grandes!
E depois veio a Miquelina. Está velha e ainda mais pequenina, sim senhor. Mas que bom foi poder vê-la e abraçá-la e brincar com ela.
Perguntou-me umas quantas vezes quando é que eu voltaria... Levou tempo até perceber que vim para ficar. Ou assim o espero!
Ai que chegada maravilhosa! Que recepção óptima! E até a minha Teté deu um arzinho da sua graça, um bocado mais tarde, como é seu apanágio.
Deixámos o aeroporto para trás. Parámos no cemitério de Odivelas.
Eu até nem sou nada dado a estas coisas, porque acredito piamente em tratar as pessoas como deve de ser quando estão vivas. E não é visitar uma campa que vai mudar isso. Mas tinha este necessidade dentro de mim de ir ver a minha avó Ivone. Tinha que olhar para ela e dizer-lhe adeus. Mas à séria. E lá estava ela. Com uma fotografia bem bonita. E dei-lhe flores. Brancas, como eu gosto.
Viemos para casa e comemos um peixinho do forno que estava daqui. Que bom que é poder comer a comidinha dos papás. A melhor do mundo, passo a imodéstia!
Estava feliz, mas completamente out of this world. Aliás, ainda estou.
2 comentários:
Depois de tanto tempo fora, imagino que estar em casa seja mesmo muito bom. Peixinho no forno é uma delicia! :D
Até me arrepiou ..muito bem vindo :)
Enviar um comentário