Carlota Turner, não viste a casa da nossa Mitsue porque eu ainda não fui lá! A rapariga anda sempre tão atarefada que muitas vezes nem nos conseguimos encontrar na cidade!
Felizmente pude vê-la na sexta feira aqui em Oita e falar com ela 3 minutinhos... Ela nem jantou! Só comeu chocolates!
Shauna Hall de Meneses, if you want us to get married you'd better address me using proper epithets such as "sweetheart", "love of my life", "reason of my being", "candy cane" or simply by "love". I mean, we have to look convincing for the immigration paperwork, don't we!?
Plus, there is ONE picture of us together... The one where you show your fantastic socks model!
(Outro) António, não seja assim tão anglofobo! Vá! Foi de facto um inglês, mas podia ter sido um tipo de qualquer outro sítio!
De facto, tem razão, abertura de espírito não é só falar inglês, mas eu continuo a achar que há uma barreira muito grande entre o Japão e o resto do mundo. Uma coisa que até é compreensível em termos geográficos e tudo, mas que precisa de ser ultrapassada para bem deste país. E não me diga que é bom o Japão proteger-se do mundo que os tempos de mercantilismo já lá vão e o mundo não funciona da mesma maneira. Aliás, a crise financeira do momento mostra bem como tudo está interligado.
É bem verdade que os japoneses perguntam sempre como é o mundo lá fora. Mas porque será!? Porque na escola não lhes ensinam nada a não ser o Japão! Ou melhor, ensinam-lhe muito pouco para lá do Japão. E não sou só eu que o digo! Trabalho em diferentes escolas e os professores, eles próprios, o reconhecem!
Também é verdade que o Japão é pujante. Muito. E que ressurgiu das cinzas, qual Fenix renascida. Mas que está o Japão a fazer para continuar numa posição cimeira? Pouco, muito pouco, parece-me! E essa norma de que fala, ijimeru, pode ter funcionado, mas num mundo que precisa de mais qualificações, do melhor que há, haverá lugar para isso? Olhe-se para os japoneses laureados com o Nobel... Onde estavam eles?
Digo-lhe até que tive uma aluna, com um inglês irrepreensível, que foi chamada à atenção por causa de o usar nas aulas! Seja a forma japonesa ou não de lidar com quem não segue a norma, isso não interessa! Um país não pode castrar a sua juventude assim.
Aliás, a escola perde tanto tempo com tantos floreados - cerimónias atrás de cerimónias - que as aulas têm que ser canceladas ou encurtadas! Isso é uma coisa que jamais aceitarei e nunca compreenderei!
Se é verdade que a escola no Japão ensina o que é ser japonês, ensina o que é ser civil, é preciso não esquecer que o objectivo primeiro da escola é a partilha do conhecimento e o uso do mesmo! Não é pôr os meninos sentadinhos de forma perfeita no ginásio! Isso não!
Mas também reconheço que a escola em Portugal consegue ser uma bandalheira total com tantos direitos para os meninos e os papás dos meninos sem nada em troca. E isso também não!
E a propósito do gaijin e do gaikokujin. Repare que foi alguém, japonês, certamente uma tonta, que se referiu a mim com o termo gaijin. Fui paciente e não disse nada. Mas sei que terei outra oportunidade e essa não me escapará!
Felizmente pude vê-la na sexta feira aqui em Oita e falar com ela 3 minutinhos... Ela nem jantou! Só comeu chocolates!
Shauna Hall de Meneses, if you want us to get married you'd better address me using proper epithets such as "sweetheart", "love of my life", "reason of my being", "candy cane" or simply by "love". I mean, we have to look convincing for the immigration paperwork, don't we!?
Plus, there is ONE picture of us together... The one where you show your fantastic socks model!
(Outro) António, não seja assim tão anglofobo! Vá! Foi de facto um inglês, mas podia ter sido um tipo de qualquer outro sítio!
De facto, tem razão, abertura de espírito não é só falar inglês, mas eu continuo a achar que há uma barreira muito grande entre o Japão e o resto do mundo. Uma coisa que até é compreensível em termos geográficos e tudo, mas que precisa de ser ultrapassada para bem deste país. E não me diga que é bom o Japão proteger-se do mundo que os tempos de mercantilismo já lá vão e o mundo não funciona da mesma maneira. Aliás, a crise financeira do momento mostra bem como tudo está interligado.
É bem verdade que os japoneses perguntam sempre como é o mundo lá fora. Mas porque será!? Porque na escola não lhes ensinam nada a não ser o Japão! Ou melhor, ensinam-lhe muito pouco para lá do Japão. E não sou só eu que o digo! Trabalho em diferentes escolas e os professores, eles próprios, o reconhecem!
Também é verdade que o Japão é pujante. Muito. E que ressurgiu das cinzas, qual Fenix renascida. Mas que está o Japão a fazer para continuar numa posição cimeira? Pouco, muito pouco, parece-me! E essa norma de que fala, ijimeru, pode ter funcionado, mas num mundo que precisa de mais qualificações, do melhor que há, haverá lugar para isso? Olhe-se para os japoneses laureados com o Nobel... Onde estavam eles?
Digo-lhe até que tive uma aluna, com um inglês irrepreensível, que foi chamada à atenção por causa de o usar nas aulas! Seja a forma japonesa ou não de lidar com quem não segue a norma, isso não interessa! Um país não pode castrar a sua juventude assim.
Aliás, a escola perde tanto tempo com tantos floreados - cerimónias atrás de cerimónias - que as aulas têm que ser canceladas ou encurtadas! Isso é uma coisa que jamais aceitarei e nunca compreenderei!
Se é verdade que a escola no Japão ensina o que é ser japonês, ensina o que é ser civil, é preciso não esquecer que o objectivo primeiro da escola é a partilha do conhecimento e o uso do mesmo! Não é pôr os meninos sentadinhos de forma perfeita no ginásio! Isso não!
Mas também reconheço que a escola em Portugal consegue ser uma bandalheira total com tantos direitos para os meninos e os papás dos meninos sem nada em troca. E isso também não!
E a propósito do gaijin e do gaikokujin. Repare que foi alguém, japonês, certamente uma tonta, que se referiu a mim com o termo gaijin. Fui paciente e não disse nada. Mas sei que terei outra oportunidade e essa não me escapará!
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