Todos os anos, normalmente no final de Setembro, há o concurso de discursos. Uns são originais, outros não. Os miúdos do 9º ano podem escrever o seu discurso ou só concorrer à categoria de oratória. Os do 8º ano só podem concorrer a esta última.
Isto é tudo muito pipi e tal, mas eu acho um desperdício de recursos... Por exemplo, os tais discursos originais são escritos em japonês, traduzidos por um prof e aperfeiçoados por nós. Ou seja, não há nada do inglês dos miúdos aqui!
O que importa, neste concurso, não é só a pronúncia, mas sobretudo a forma como a coisa é dita! Eu, claro, não acho isto normal... Mas sendo parte do meu trabalho, lá estive eu. Eu e a Shauna fomos os mestres de cerimónia e animámos as hostes... A animação foi tanta que fomos chamados à atenção para sermos mais solenes aquando do encerramento da coisa!
Obsessões japonesas, só vos digo!
Durante a primeira semana de aulas andei, nos intervalos, a ajudar os miúdos a aperfeiçoar os seus discursos. Nenhum ganhou, mas é uma valente vitória para esta gente fazer um discurso em inglês à frente de tanta gente! Believe me!
Cá está o Naoya, um miúdo super bacano e super interessado em inglês! Chegou a vir a minha casa no domingo (no intervalo entre o desporto da manhã e as explicações de inglês ao final da tarde) para rever o seu discurso... Acabou por se esquecer do finalzinho e por isso foi desqualificado...
Os meus meninos de Kaku: o Makoto e a Emi. O que ela chorou quando eu a interrompi na nossa primeira sessão de treino! Tudo por causa dos nervos!
O Naoya - que nem queria tirar a foto - e a Saki, com uma história muito interessante sobre a sua estadia na Alemanha a comer dentes-de-leão.
A verdade é que foi um dia diferente do costume e acho que estava bem mais nervoso pelos miúdos do que me queria parecer...
Isto é tudo muito pipi e tal, mas eu acho um desperdício de recursos... Por exemplo, os tais discursos originais são escritos em japonês, traduzidos por um prof e aperfeiçoados por nós. Ou seja, não há nada do inglês dos miúdos aqui!
O que importa, neste concurso, não é só a pronúncia, mas sobretudo a forma como a coisa é dita! Eu, claro, não acho isto normal... Mas sendo parte do meu trabalho, lá estive eu. Eu e a Shauna fomos os mestres de cerimónia e animámos as hostes... A animação foi tanta que fomos chamados à atenção para sermos mais solenes aquando do encerramento da coisa!
Obsessões japonesas, só vos digo!
Durante a primeira semana de aulas andei, nos intervalos, a ajudar os miúdos a aperfeiçoar os seus discursos. Nenhum ganhou, mas é uma valente vitória para esta gente fazer um discurso em inglês à frente de tanta gente! Believe me!
Cá está o Naoya, um miúdo super bacano e super interessado em inglês! Chegou a vir a minha casa no domingo (no intervalo entre o desporto da manhã e as explicações de inglês ao final da tarde) para rever o seu discurso... Acabou por se esquecer do finalzinho e por isso foi desqualificado...
Os meus meninos de Kaku: o Makoto e a Emi. O que ela chorou quando eu a interrompi na nossa primeira sessão de treino! Tudo por causa dos nervos!
O Naoya - que nem queria tirar a foto - e a Saki, com uma história muito interessante sobre a sua estadia na Alemanha a comer dentes-de-leão.
A verdade é que foi um dia diferente do costume e acho que estava bem mais nervoso pelos miúdos do que me queria parecer...
4 comentários:
mas porque é que ela está vestida de marinheira???!! lol
Tu se calhar não sabes, mas é o uniforme mais comum por estes lados...
Assim como é difícil para os ocidentais estudar japonês, também é difícil para os japoneses aprender inglês, embora menos dada a presença maciça do inglês nos filmes e música, e porque o alfabeto ocidental é fácil.
Sabe que no Japão há grande discussão sobre a utilidade de maior presença da língua inglesa no ensino. Pois eu sou dos que penso que antes de aprender inglês, os japoneses têm de saber o que é próprio do Japão. Se um japonês não souber falar bem em inglês ninguém se admira, mas se não souber os detalhes do que é próprio do Japão será alvo de chacota, em qualquer país... E sabe que a qualidade do ensino aqui também piorou! Mesmo assim não é comparável ao que se passa na Europa, e espero que se emende antes que seja tarde de mais.
Nunca será reconhecido alguém que lute pelo mundo, sem conhecer e amar o seu país e a sua terra! O Japão é dos poucos paraísos que restam no mundo, se não o único, na vivência verdadeira e geral das suas raízes! Veja a confusão em que Portugal está! Como dizia a Margeret Thatcher, de língua inglesa, a riqueza da Europa é um RU britânico, uma França francesa, uma Alemanha alemã, uma Itália italina, uma Espanha espanhola, etc... Estou absolutamente de acordo com isto, embora discorde dela em outros aspectos políticos e económicos. Um Japão americano não tem graça nenhuma para o mundo, nem os beneficia como 2ª potência mundial, ou nos negócios.
Só um último comentário: "estadia" é para coisas, por exemplo barcos num porto ou aviões num aeroporto. Para pessoas diz-se "estada". Por exemplo " a sua estada na Alemanha".
Não nos conhecemos pessoalmente, e eu gostava porque tenho simpatia pela sua energia e criatividade, e desejo-lhe bem! Por favor não se ofenda nem se engane, que eu não sou "má pessoa", só tenho mau feitio!... Até isso acho que não...
Um abraço virtual!!!
deve ter sido um espectáculo...
aposto que te divertiste imenso...
bjokas
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