(Ainda) Da barba.

Fiquei descansado em saber que não sou o único comichoso no que toca a fazer a barba! Sempre me dá uma sensação de normalidade na minha vida que não costumo ter!

A bem dizer, eu raramente tenho problemas com o fazer a barba. Porque aprendi que, mantendo a pele sempre hidratada, a coisa corre muito melhor. Mas há alturas em que sinto a pele muito seca, como foi o caso, e já sei que vai fazer festival...
Também por isso, faço a barba logo depois do banho. Já tenho tentado fazer quando calha e não consigo. Porque parece que alguém me está a arrancar a pele. E essa não é uma boa sensação, como hão-de convir.

Curioso que o Berdades diga que só pode usar a mesma gillette três vezes. Eu posso usar a mesma por mais de um mês e não me dá problema. Embora veja claramente que já não corta tão bem. Mas não é por isso que me custa mais a fazer a barba, a não ser naquele bocadinho mesmo juntinho ao nariz que me dá sempre uma trabalheira e que parece que nunca fica como deve ser. Também vou acontece?

O Filipe até tem medo de fazer a barba! Isso, felizmente, não tenho. Mas, lá está, quando sinto que não estou hidratado como deve de ser, já sei que me vai custar.
E não faço a barba no banho porque um gajo fica sempre cheio daqueles pelinhos chatos, por muita água que passe pelo corpinho...

Várias pessoas referiram o uso da máquina... O meu pai deu-me uma há uns anos... Mas desde a tropa - sim, eu fui lá - que não a uso. Porque, e como diz o Tiago, a barba não fica mesmo mesmo rente como gosto... Por isso, para mim, é a gillette. E tem que ser das descartáveis, que já experimentei das outras e a coisa não resulta. E, para responder ao Armilar, uso Gilette Blue II. Que não havia no Japão e eu levei umas quantas quando vim cá pela última vez. Cheguei a experimentar outras, mas é como se estivesse a usar lixa. E fazer a barba depois de ter usado uma gillette qualquer é igualmente doloroso...
Na verdade, não uso nada específico para hidratar a cara depois da barba. Uso o creme que uso em geral ou um ainda mais hidratante, que é para domar a coisa.
Felizmente, nunca fico com a pele verdadeiramente irritada, se as condições forem as ideais. Mas conheço muita gente que fica feita num oito.
E eu nem sabia que havia uma gillette que vibra! Acho isso muito chique, é preciso dizê-lo.

Miguel, com pilha ou sem pilha, o que importa é que funcione e nos custe o menos possível!
Eu acho é que tenho que começar a fazer como o Tiago e tenho que começar a fazer banhos turcos. Ou como o X e deixo mas é crescer a barba e está a andar. O problema é que não gosto de me ver com barba por fazer. Gosto dela acabadinha de fazer ou, no máximo, com uns três ou quatro dias. A partir daí acho que já pareço um ranhosinho. Além de que tenho algumas falhas na barba e acho que, tendo-as, a coisa não fica bonita.

A Maria Manuela, essa mulher mítica, perguntou sobre a possibilidade de ir a um barbeiro para me fazerem a barba... E, tenho que o dizer, é uma ideia que me seduz sobremaneira. Até porque já o fiz várias vezes lá no Japão.
Das vezes que fui ao barbeiro lá junto a casa para me fazerem a barba, sentia-me no céu. Mas não creio que aqui me vão pôr vapores na cara como lá - o que fazia com que uma ida ao barbeiro levasse mais de uma hora! Mesmo assim, qualquer dia aventuro-me. E depois conto como foi. Queres ir comigo? Para me veres esbracejar e espernear?

Entretanto, também o Silvestre aqui deixou o seu testemunho. E eu, que não sou um perito em barbas crescidas, como já disse, acho que manter uma barbinha aparadinha toda pipi ainda dá mais trabalho do que pura e simplesmente fazê-la! Ou é só impressão minha?

Bem, acho que nunca tinha falado tanto de barba com ninguém. E o que vale é que não tenho pelões nos ouvidos, senão nunca mais saíamos daqui!