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Se há coisa que me enoja é a falta de respeito pelos cidadãos de um país. Sobretudo quando essa falta de respeito parte do próprio governo.
Há por aí regimos apelidados de revolucionários isto e aquilo e são, isso sim, um belo monte bosta. Daquela pestilenta e que não interessa a ninguém.
Falo do Irão e do seu presidente que, tenho cá para mim, é atrasado mental; Da Venezuela e daquele ditadorzinho que nem à chapada lá vai; Da China, cujo respeito que lhe há só advém do facto de ser uma potência como nenhuma outra; E - o motivo porque escrevo hoje - Cuba.
Confesso que até tive alguma esperança quando se fez a sucessão dinástica da coisa, e até houve sinais de que não teria sido uma esperança infundada. Mas depois vem isto: acabar com uma manifestação pacífica de mães de prisioneiros políticos. Quiçá, o mais atroz tipo de prisioneiros...

E, para terminar em beleza, uma referência à Coreia do Norte, esse outro inferno na Terra, onde um governo idiota submete a sua própria população a provações dignas da Idade Média... E onde há uma maneira muito própria de lidar com os incompetentes...
O problema é que o senhor que lá manda - com laivos de esquizofrenia, com toda a certeza! - não admite que o maior culpado e, por isso, o pior incompetente que lá anda é ele mesmo!

Eu não sou nada de slogans políticos que, como diz um amigo meu, eu sou pragmático e pouco idealista, mas acabo este apontamento com um slogan para animar a manhã: comunismo nunca. Liberade sempre.
E não me venham agora os idealistas comunistas dizer coisas para aqui que, como a história prova e provou, o ideário comunista não passa disso mesmo, um ideário.

(Claro que o regime iraniano de comunista tem pouco. Mas cabe na classe dos regimes cheios de ideais bacocos e que não levam a lado nenhum. Mas isso fica para outro dia, que tenho que ir despachar-me e o Amajialalajiribabad, ou lá o que é, toma-me sempre muito tempo!)