Hoje a minha mãe foi ver a Miquelina e disse-me que ela esteve mesmo mal de manhã, com uma baixa da tensão muito repentina, mas que entretanto recuperara e que estava bem melhor. Já a dizer piadas e tudo...
Mas, de resto, este post é para falar dos cromos com que já me deparei lá no hospital. E também da portugalidade.
Quando ela estava no SO, o pessoal só podia ir visitar os pacientes ao meio dia ou às sete da noite. Claro que a coisa era muito concorrida neste último horário. E, por isso, era ver o pessoal todo à porta do SO a ver quando é que o relógio batia as sete e, sobretudo, quando é que os todo-poderosos seguranças davam permissão para o avanço.
E eu de lado.
Aquilo tudo me fazia muita impressão, porque aquela passagem é a mesmíssima passagem de macas, de pacientes e do restante pessoal.
E tudo ali empilhado, porque há que ser o primeiro a entrar.
Curiosamente, o primeiro a entrar fui eu.
Encafuaram o pessoal todo na sala de espera interna das urgências. Ou seja, visitas, pacientes e acompanhantes todos juntos. Ou mais ou menos.
Eu cheguei, e pus-me bem ao fundo, sem saber, até, que iriam chamar-nos por nomes. Claro que a canalha toda se deixou ficar mesmo juntinho à entrada da dita sala, mesmo que isso impedisse a normal passagem de quem precisa de por ali passar e até mesmo se isso implicasse estar quase a pisar uma velhota de cadeira de rodas.
Ouvi tantos com licença. E disse-os também. Porque fui do primeiro grupo a ser chamado, ainda que tivesse umas trinta pessoas entre mim e a saída...
E eu a pensar será que as pessoas são parvas? Ou preguiçosas? E os seguranças? Não vêm que as pessoas não podem estar aqui?
Já na segunda visita que fiz - à medicina interna - havia para lá um grupo de ciganos. Mulheres e crianças de um lado - e já algum lixo - e homens do outro. A cantarolar em plena sala de espera. O que sempre animava a malta.
E depois um outro a gritar pela Rute. Porque entrava lá para as visitas mas devia esquecer-se não sei do quê e lá gritava pela Rute.
Eu gosto destas coisas. Porque eu gosto de olhar para as pessoas e ver como se comportam. E um hospital público é um óptimo sítio para experiências antropológicas e comportamentais!
Mas, de resto, este post é para falar dos cromos com que já me deparei lá no hospital. E também da portugalidade.
Quando ela estava no SO, o pessoal só podia ir visitar os pacientes ao meio dia ou às sete da noite. Claro que a coisa era muito concorrida neste último horário. E, por isso, era ver o pessoal todo à porta do SO a ver quando é que o relógio batia as sete e, sobretudo, quando é que os todo-poderosos seguranças davam permissão para o avanço.
E eu de lado.
Aquilo tudo me fazia muita impressão, porque aquela passagem é a mesmíssima passagem de macas, de pacientes e do restante pessoal.
E tudo ali empilhado, porque há que ser o primeiro a entrar.
Curiosamente, o primeiro a entrar fui eu.
Encafuaram o pessoal todo na sala de espera interna das urgências. Ou seja, visitas, pacientes e acompanhantes todos juntos. Ou mais ou menos.
Eu cheguei, e pus-me bem ao fundo, sem saber, até, que iriam chamar-nos por nomes. Claro que a canalha toda se deixou ficar mesmo juntinho à entrada da dita sala, mesmo que isso impedisse a normal passagem de quem precisa de por ali passar e até mesmo se isso implicasse estar quase a pisar uma velhota de cadeira de rodas.
Ouvi tantos com licença. E disse-os também. Porque fui do primeiro grupo a ser chamado, ainda que tivesse umas trinta pessoas entre mim e a saída...
E eu a pensar será que as pessoas são parvas? Ou preguiçosas? E os seguranças? Não vêm que as pessoas não podem estar aqui?
Já na segunda visita que fiz - à medicina interna - havia para lá um grupo de ciganos. Mulheres e crianças de um lado - e já algum lixo - e homens do outro. A cantarolar em plena sala de espera. O que sempre animava a malta.
E depois um outro a gritar pela Rute. Porque entrava lá para as visitas mas devia esquecer-se não sei do quê e lá gritava pela Rute.
Eu gosto destas coisas. Porque eu gosto de olhar para as pessoas e ver como se comportam. E um hospital público é um óptimo sítio para experiências antropológicas e comportamentais!
5 comentários:
Oh Kiko
Dá um beijo grande à Miquelina por mim e votos de que melhore rapidamente.
bj
É meu querido amigo... são indivíduos, com toda a complexidade que isso implica. Todos cheios de si e de incoerências, de contradições, de buracos negros, de supernovas...enfim, nós por cá, brigamos, falamos palavrão, mas no final todo mundo se diverte de alguma forma... penso que é a tal da comédia de uma vida nada privada. :)
Beijos, flores e estrelas *****
God bless the servico nacional de saude!!! And I mean IT!!
as melhoras da Miquelina
gostei do blog
Acho mesmo que qualquer hospital público é mais rico em comportamentos desviantes e em esquizofrenias que qualquer hospício... não há muita paciência para o comportamento de manada que as pessoas têm, quando estão nestas situações... fazem lembrar uma manada de gnus que acabou de ser solta e por ali vai, sem rei nem roque, passe por cima que quem passe!
As melhoras da vovó ;)
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