Nesta semana que, de alguma forma, mudou a minha vida, foram sempre acontecendo outras coisas. Nomeadamente no fim de semana AM e no DM. Ou seja no fim de semana
antes da Miquelina e no
depois da Miquelina.
Tudo começou com mais um encontro na casa da Mega. Com a Mega ela mesma, a Ana e o Chocolate.
Numa outra noite, fui com a Ana a uma exposição muito interessante dedicada à participação de Portugal na Primeira Grande Guerra. E so vos digo que nós não temos a noção das dificuldades que aquela gente enfrentou. E do subsquente abandono por Portugal...
Eu bem sei que os admiradores de cenas sado-maso vão adorar esta próxima fotografia... Mas a cena, na verdade, servia para protecção contra os gases usados na guerra...
É curioso que me lembro do meu avô dizer que usou baionetas destas na tropa... Em mil noventos e carquejas...
Curtam-me a tecnologia usada para transportar feridos em combate às costas de um burro...
Ou, pior ainda, os utensílios usados para amputações a sangue frio, já que nem sempre havia anestésicos à mão...
Até dói só de pensar!
Depois de uma noitada no museu - ali na Rua da Escola Politécnica - descemos até ao Bairro Alto para comermos qualquer coisa...
O que verdadeiramente me apetecia era um
wrap nova-iorquino, mas tive que me contentar com uma
pizza nesse fenómeno que são os restaurantes indo-italianos...
Cheguei a casa e dei com esse outro fenómeno que é o Marante...
Houve, num outro dia, tempo para mostrarmos a bela da feijoada à Emily e ao Sam.
Eu abomino tal prato, mas eles ficaram maravilhados. E ainda levaram uma quanta para casa, que o tacho aqui fica sempre cheio...
E o Sam até se aventurou nesse mundo desconhecido que é a unha de porco...
Descemos até à Baixa...
A Shauna também falou comigo. Não sei se da Malásia de do outro mundo...
E eu fui passear com o Daniel até à Costa... Sítio bonito, com o entulho das casas à beira da praia ainda na areia e com o mistério da localização do terminal do Transpraia...
Esse serão foi passado a comemorar os anos da Pipa. E, assim, estava de volta ao Bairro Alto...
Cá está a aniversariante...
E os totós dos amigos dela...
E no dia a seguir, enquanto os meus pais comiam coelho - ó deuses, dai-lhes juízo! - eu deliciem-se com uns preguinhos no prato com arrozinho...
Uma maravilha...
Claro que mesmo no meio desta aparente vida normal, a Miquelina está presente. Não só no meu pensamento, a toda a hora, como nestas pequenas coisas dela...
Curioso que fui a um outro jantar de aniversário. Do André, com quem cresci, junto da Miquelina...
E assim a vida continua...