Levantei-me antes das 6 da manhã. Havia que dar banho à minhoca, comer e pôr-me belo que tínhamos um dia cheio de coisas para fazer!
A nossa primeira paragem foi Waitomo, o tal sítio com as cavernas. E que têm estas cavernas de especial, perguntam vocês!? Bem, primeiro têm-me a mim, que eu não entro em qualquer caverna e depois têm uns bichinhos no tecto que brilham e tornam a coisa absolutamente mágica. Em inglês têm o nome de glowworm e são uns bichinhos pequeninos que, enquanto são uns bebés larva, brilham no escuro e vivem em cavernas com rios, por causa da humidade, que é coisa que lhes apraz. Iam adorar o verão no Japão!
Na verdade, a gente ia com a ideia de ir fazer rafting rio abaixo durante umas quantas horas, mas a coisa estava já mais do que reservada e as horas disponíveis iam fazer com que acabássemos demasiado tarde. E isto tudo apesar da chuva! Sim, que a chuva ia dando um arzinho da sua graça de quanto em vez. E em quantidades industriais!
Bem, lá fomos ver as cavernas, belíssimas, sem dúvida alguma. E até tivemos direito a um pequeno show por uma tipa japonesa, que cantou Ave Maria, na catedral da caverna (a catedral é sempre o sítio com o tecto mais alto da coisa). E dado estarmos numa caverna, a acústica era do melhor!
Aliás, havia um grupo de japoneses logo depois do nosso grupo. Sim, que os japoneses andam sempre em grupo no esrangeiro, não vá algum gaijin maluco saltar-lhes para cima...
Mas eles ficaram loucos quando me viram com a minha t-shirt de manga japonesa e eu lhes respondim em japonês! Devem ter ficado a pensar que os kiwis (os naturais da Nova Zelândia) falam todos japonês!
A verdade é que o passeio pelas cavernas foi bem bom. E ouvir o silêncio lá dentro, com os bichinhos a brilhar por cima de nós, foi excelente. Valeu mesmo a pena.
Mas esta era a nossa primeira paragem. Sim, que havia mais aventuras das boas à nossa espera! Como, por exemplo, uma manada de vacas a atravessar a estrada à nossa frente!
E eu a pensar que o que havia nesta terra era mais ovelhas! Mas parece que isso é na Ilha do Sul... Por estes lados, é mais é vacas! O que até faz sentido, que gordo como estou, não me queria nada sentir deslocado!
Mas lá seguimos viagem ainda debaixo de chuva, que a tipa é teimosa como o caraças!
E, sim, fomos zorb (será que isto funciona como um verbo também em português!?)! Eu gostei tanto da coisa, que, depois de ir com a Rachel, voltei lá com o Nao!
Mas o que é esta coisa do zorbbing? Pois bem, metemo-nos uma bola de plástico insuflada com um pouco de água morna lá dentro. E depois vamos colina abaixo!!! E é um espectáculo!
Aliás, dá para ver como estava feliz e contente! E ainda gordo...
Ainda para mais, ao lado do petit Nao, que faz natação e tudo...
Há mais fotos do zorbbing, tiradas pelo pessoal de lá, mas tratarei disso mais tarde.
Dali, seguimos até Roturoa, uma cidade pipi junto ao lago do mesmo nome. E que também tem nascentes quenetes, tal como Oita.
E a cidade até tem alguns edifícios bem interessantes. Como o centro de turismo.
E foi nesta cidade que, depois de dois anos sem a ver, pude encontrar-me de novo com a Emma! Essa grande querida!
Foi tão bom podermos pôr a conversa em dia. Falámos das nossas vidas nos últimos dois anos, de pessoas que ambos conhecemos (e até nem fomos muito mauzinhos nem nada), do Japão, das nossas ideias para o futuro!
Tudo isto, enquanto ela bebia um chocolate quente, eu uma meia de leite e a chuva caía.
Momento bucólico, este.
Ela levou-me até onde estava o resto do grupinho, que tinha ido a umas nascentes quentes tomar uma banhoca. E, dali, seguimos para o nosso próximo destino...
Não era a Rua Pukuatua, que eu só tirei esta foto para vocês verem o tipo de nomes que há nesta terra. E esperem pelo resto das minhas fotos de nomes de ruas.
Mas, bem, fomos até uma vila Maori. Para ver das coisas mais impressionantes que alguma vez vi na minha vida. Um espectáculo de cultura, música e dança indígena que me deixou fascinado!
E tudo começou com a eleição do Nao como o chefe da nossa tribo, ainda no autocarro para a aldeia propriamente dita. Seguida da hongi, a saudação tradicional dos Maori.
O nosso motorista, Denis de meanace, era fasntástico. Super simpático e divertido. E toda a gente sabe como isso é importante. Mesmo que a viagem tenha durado só uns 10 minutos.
E chegámos à aldeia, onde fomos recebidos pelos guerreiros Maori.
Depois da cerimónia de boas vindas - com o Nao e um outro tipo, o líder do outro autocarro (embora o Nao fosse o chefe principal!) - fomos até à vila propriamente dita, ver como moravam os Maori nos tempos da outra senhora.
Eu já estava a adorar estar ali, no meio de uma cultura tão diferentem numa floresta farta e algo fria. E com a chuva sempre a pingar. Mas o que se seguiu deixou-me absolutamente extasiado: danças e cantares Maori.
Não vos vou maçar com mais detalhes. Por favor, vejam e usufruam, que vale mesmo a pena.
Na verdade, estas músicas todas contam a história do chefe da aldeia que entregou o seu filho a um outro líder para, juntos, conquistarem outras tribos. No fundo, é a história de um povo guerreiro.
E depois destas coisas belas todas, jantámos, que estava tudo incluído. E comidinha da boa!
E eu não podia deixar a vila para trás sem fazer a hongi com alguém!
E, atenção, que a posição dos braços e das mãos é tmabém importante!
E houve cantoria logo depois do jantar e antes do nosso regresso. E os chefes, nossos representantes, tomaram parte da coisa.
E assim deixámos a nossa aldeia Maori para trás. E fomos de autocarro para a cidade.
Com mais cantorias. Incluíndo música japonesa...
Até em dueto com uma senhora japonesa, professora de música que acompanhava um casal que passa sempre o inverno na Nova Zelândia. Não é finíssimo!?
No caminho de regresso, dormi no carro, que estava KO. E à noite, claro, não tinha sono. Acabei por estar na palheta com o Nao até à meia noite.
A nossa primeira paragem foi Waitomo, o tal sítio com as cavernas. E que têm estas cavernas de especial, perguntam vocês!? Bem, primeiro têm-me a mim, que eu não entro em qualquer caverna e depois têm uns bichinhos no tecto que brilham e tornam a coisa absolutamente mágica. Em inglês têm o nome de glowworm e são uns bichinhos pequeninos que, enquanto são uns bebés larva, brilham no escuro e vivem em cavernas com rios, por causa da humidade, que é coisa que lhes apraz. Iam adorar o verão no Japão!
Na verdade, a gente ia com a ideia de ir fazer rafting rio abaixo durante umas quantas horas, mas a coisa estava já mais do que reservada e as horas disponíveis iam fazer com que acabássemos demasiado tarde. E isto tudo apesar da chuva! Sim, que a chuva ia dando um arzinho da sua graça de quanto em vez. E em quantidades industriais!
Bem, lá fomos ver as cavernas, belíssimas, sem dúvida alguma. E até tivemos direito a um pequeno show por uma tipa japonesa, que cantou Ave Maria, na catedral da caverna (a catedral é sempre o sítio com o tecto mais alto da coisa). E dado estarmos numa caverna, a acústica era do melhor!
Aliás, havia um grupo de japoneses logo depois do nosso grupo. Sim, que os japoneses andam sempre em grupo no esrangeiro, não vá algum gaijin maluco saltar-lhes para cima...
Mas eles ficaram loucos quando me viram com a minha t-shirt de manga japonesa e eu lhes respondim em japonês! Devem ter ficado a pensar que os kiwis (os naturais da Nova Zelândia) falam todos japonês!
A verdade é que o passeio pelas cavernas foi bem bom. E ouvir o silêncio lá dentro, com os bichinhos a brilhar por cima de nós, foi excelente. Valeu mesmo a pena.
Mas esta era a nossa primeira paragem. Sim, que havia mais aventuras das boas à nossa espera! Como, por exemplo, uma manada de vacas a atravessar a estrada à nossa frente!
E eu a pensar que o que havia nesta terra era mais ovelhas! Mas parece que isso é na Ilha do Sul... Por estes lados, é mais é vacas! O que até faz sentido, que gordo como estou, não me queria nada sentir deslocado!
Mas lá seguimos viagem ainda debaixo de chuva, que a tipa é teimosa como o caraças!
E, sim, fomos zorb (será que isto funciona como um verbo também em português!?)! Eu gostei tanto da coisa, que, depois de ir com a Rachel, voltei lá com o Nao!
Mas o que é esta coisa do zorbbing? Pois bem, metemo-nos uma bola de plástico insuflada com um pouco de água morna lá dentro. E depois vamos colina abaixo!!! E é um espectáculo!
Aliás, dá para ver como estava feliz e contente! E ainda gordo...
Ainda para mais, ao lado do petit Nao, que faz natação e tudo...
Há mais fotos do zorbbing, tiradas pelo pessoal de lá, mas tratarei disso mais tarde.
Dali, seguimos até Roturoa, uma cidade pipi junto ao lago do mesmo nome. E que também tem nascentes quenetes, tal como Oita.
E a cidade até tem alguns edifícios bem interessantes. Como o centro de turismo.
E foi nesta cidade que, depois de dois anos sem a ver, pude encontrar-me de novo com a Emma! Essa grande querida!
Foi tão bom podermos pôr a conversa em dia. Falámos das nossas vidas nos últimos dois anos, de pessoas que ambos conhecemos (e até nem fomos muito mauzinhos nem nada), do Japão, das nossas ideias para o futuro!
Tudo isto, enquanto ela bebia um chocolate quente, eu uma meia de leite e a chuva caía.
Momento bucólico, este.
Ela levou-me até onde estava o resto do grupinho, que tinha ido a umas nascentes quentes tomar uma banhoca. E, dali, seguimos para o nosso próximo destino...
Não era a Rua Pukuatua, que eu só tirei esta foto para vocês verem o tipo de nomes que há nesta terra. E esperem pelo resto das minhas fotos de nomes de ruas.
Mas, bem, fomos até uma vila Maori. Para ver das coisas mais impressionantes que alguma vez vi na minha vida. Um espectáculo de cultura, música e dança indígena que me deixou fascinado!
E tudo começou com a eleição do Nao como o chefe da nossa tribo, ainda no autocarro para a aldeia propriamente dita. Seguida da hongi, a saudação tradicional dos Maori.
O nosso motorista, Denis de meanace, era fasntástico. Super simpático e divertido. E toda a gente sabe como isso é importante. Mesmo que a viagem tenha durado só uns 10 minutos.
E chegámos à aldeia, onde fomos recebidos pelos guerreiros Maori.
Depois da cerimónia de boas vindas - com o Nao e um outro tipo, o líder do outro autocarro (embora o Nao fosse o chefe principal!) - fomos até à vila propriamente dita, ver como moravam os Maori nos tempos da outra senhora.
Eu já estava a adorar estar ali, no meio de uma cultura tão diferentem numa floresta farta e algo fria. E com a chuva sempre a pingar. Mas o que se seguiu deixou-me absolutamente extasiado: danças e cantares Maori.
Não vos vou maçar com mais detalhes. Por favor, vejam e usufruam, que vale mesmo a pena.
Na verdade, estas músicas todas contam a história do chefe da aldeia que entregou o seu filho a um outro líder para, juntos, conquistarem outras tribos. No fundo, é a história de um povo guerreiro.
E depois destas coisas belas todas, jantámos, que estava tudo incluído. E comidinha da boa!
E eu não podia deixar a vila para trás sem fazer a hongi com alguém!
E, atenção, que a posição dos braços e das mãos é tmabém importante!
E houve cantoria logo depois do jantar e antes do nosso regresso. E os chefes, nossos representantes, tomaram parte da coisa.
E assim deixámos a nossa aldeia Maori para trás. E fomos de autocarro para a cidade.
Com mais cantorias. Incluíndo música japonesa...
Até em dueto com uma senhora japonesa, professora de música que acompanhava um casal que passa sempre o inverno na Nova Zelândia. Não é finíssimo!?
No caminho de regresso, dormi no carro, que estava KO. E à noite, claro, não tinha sono. Acabei por estar na palheta com o Nao até à meia noite.
6 comentários:
As paisagens e aldeia maori são fantabulosas. Mas quanto ao clima húmido da N.Z. deve ser desaconselhável a quem sofra dos ossos...
Ainda bem que estás a aproveitar as viagens, pois viajar é uma experiência inefável. Continua assim!
Ah, os Maori... Aprendi um bocadinho sobre eles durante a tradução de Potiki, de Patricia Grace. O hongi é do mais original...
Abraço
que vida aborrecida que tu levas... :p
Fabuloso.
ai, ai. Até já chorei a ver isto tudo. A sério até fico arrepiada.
E nunca percebi qual a causa da minha grande atração por este povo.
Acho que é o unico sonho da minha vida que não cumpri: ir à Nova Zelandia.
Mas através de ti já realizo um cadinho.
Obrigada
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