sábado, agosto 28, 2010

Pequenos apontamentos sociais

Há quanto tempo não vinha aqui! E olhem que nem estive de férias nem nada! Mas é que a minha vida não pára e eu não sou um polvo com oito braços para fazer oito coisas ao mesmo tempo... E também não adivinho coisas... De maneiras qu'é assim - a minha nova expressão favorita - e vou condensar tudo, não num só grito, mas num só post. Pode ser?

No outro dia, peguei em três gajas da minha vida e vieram jantar cá a casa. Tudo porque tinha prometido uma coisa a uma, que estava sózinha em casa, a outra ouviu e tinha que vir também. Gajas!
A outra tinha a promessa por cumprir há já quase um ano!

Então lá viemos os quatro. E quem ficou muito contente foi o Duffy. E a Cláudia também.



A Ginjinha foi a palavra de ordem desde o princípio. Para animar as hostes.



E depois atacámos os maravilhosos, famosos e soberbos pregos do meu pai, como só ele sabe fazer!








Houve quem já fosse, como dizer... Animado para casa. mas ficámos todos satisfeitos com a barriguita cheia. De comida e de riso. Que a Cláudia é um poço sem fundo de histórias e piadas!

Como a vida não pára mesmo e os nossos horários lá no trabalho vão rodando, é difícil estarmos com toda a gente que queremos... Por isso uma foto destas nem sempre é possível:



Digam lá se não estamos lindos?

No outro dia fomos celebrar os anos da minha Teté. Ali no Páteo Bagatela, coisa simples e discreta.
Vi a minha Mari, cujas visões são mais raras do que a da Nossa Senhora...



E cá estou eu com a aniversariante, coisa mai' linda!



Foi bom estarmos ali todos na palheta porque, como de costume, houve quem estivesse atrasado... O problema é que estava com fomeca... Mas vejam bem o que foi a minha entrada, antes das carninhas do rodízio...



E o raio da pança que não se vai embora!

Cantámos os parabéns às duas meninas que celebravam, claro, dezoito aninhos...



E houve tentativas de matricídio (caraças, é a primeira oportunidade que tenho de usar esta palavra!).



Só o Nié, puto pequeno, para me fazer rir sem parar! Ele tem um sentido de humor completamente genial... Não sei a quem é que ele o terá ido buscar...

Num outro episódio social da minha vida, fui com o Daniel a Sintra. É que ele tem cá uns amigos de visita e perguntou-me se gostaria de lhes juntar. E eu, que gosto de aproveitar oportunidades para andar por aí, e porque em Sintra nunca está demasiado calor, juntei-se-lhes. E acabámos na Quinta da Regaleira, sítio mágico onde nunca tinha ido antes!


Estas coisas místicas e secretas dão-me a volta à cabeça... Do género, não havia nexexidade e e...



Mas, de facto, a quinta é belíssima!



Cheia de peep shows...





Com uma vista extraordinária...




Mas os gajos lá da loja secreta deviam ter uns pézinhos muito priris... De viam ser baixotes, que as passagens secretas, perdão, iniciáticas eram bem baixas.



Mas, lá está, aquilo é lindo e isso é que importa!




Lá chegámos ao que eu chamaria de ex libris da Regaleira: o poço iniciático!





Onde eu e os meus companheiros desta expedição nos fotografámos.




As passagens subterrâneas fizeram-me sentir um ponto a brincar às escondidas!



Quando tiver uma quinta também vou ter passagens secretas para aqui e para ali!

E poços também!






Cá está o resultado da minha preparação de ninja lá dos orientes:




E um close up do belíssimo musgo que abunda por ali. E que me fascina, porque me transporta para os natais quando eu era puto e a gente o arranjava para o presépio! Isso é que era um presépio a sério!





Até os ladrilhos da casa são extraordinários!



E as paredes...



E os tectos...



E os simples quadros nas paredes...



E, no meio de Sintra e da casa da Regaleira, não é que dei com o Paulo?! Eu por momentos até pensei que não seria possível ele estar ali!





As mansões perdidas pela serra são maravilhosas. Quero uma!






E assim foi a nossa visita à belíssima Quinta da Regaleira. Uma estreia para mim!

Mas como não há bela sem senão, e a caminho do Palácio da Pena, demos com um autocarro a entupir a subida, graças a uma besta quadrada que estacionou o seu carro ali mesmo na curva...
O motorista tentou manobrar, mas - e como se vê - com o pneu dianteiro no ar - o homem perdia o controlo daquilo...



Eu deixei uma nota simpática ao condutor do carro...



E cheguei a temer que ele aparecesse e fosse linchado! Porque o people estava mesmo a passar-se da marmita. Sobretudo depois de o motorista ter contado que o seu colega anterior tinha avisado a besta quadrada para não estacionar ali...



A GNR lá veio, mas entretanto já os carros tinham recuado tudo quanto o possível para deixarem o autocarro descaír e estacionar uma zona mais larga...

Uma verdadeira novela... Que tmabém ajudou a não conseguirmos chegar à Pena a horas...

Mas rumámos à Boca do Inferno. Quando o sol já estava a pôr-se



Mas a lua já estava no outro lado do céu!





O sítio ideal para, mais uma vez, mostrar a minha faceta ninja. Ou em quem é que pensam que o Mr. Miyagi se inspirou!?






E a coisa só melhorou quando vi um homem puxar da cana de pesca com duas lulas enormes lá agarradas! E eu a pensar: recheadinhas já marchavam!



Estou a ver que me tenho que dedicar à pesca na Boca do Inferno!

Mas os aniversários sucedem-se! E desta feita foi o da Pris...



Com direito a homem-estátua e tudo!



Vejam lá que até me produzi para tal evento!



Depois fomos jantar... E a coisa descambou completamente!






Eu avisei!





Para acabarmos ali naquela tasca das bifanas junto ao Rossio. Numa noite com imensa gente na rua!



Mas já numa outra noite houve mais festa. Desta vez pela mão da Zane, essa querida letónia. Havia montes de comida. E era toda deliciosa!




E a sobremesa nunca mais acabava! Até porque nós todos acabámos por trazer coisas!





Rimo-nos imenso, como era de esperar e ficámos muito contentes com uma noite muito, muito bem passada!

5 comentários:

ψ Psimento ψ disse...

Beeeeeeeeeeeem!!! Tu não tens parado mesmo!! Isso é que é actividade!! Eu disse que a Quinta da Regaleira era linda!! Andamos pelos mesmos spots!!! Também andamos por essas ruas de Sintra e também temi o pior quando nos cruzávamos com autocarros a sorte é que era o Theo a conduzir. Por falar em Theo ele que tem quase dois metros também achou muita graça aos sítios baixinhos da Regaleira! Eehehh Um abraço.

Frankenstakion disse...

OS teus posts tem sempre muita coisa para comentar. Por isso voiu sou dizer isto: o teu Duffy é o máximo. E eu nem gosto muito de cães! A Regaleira é o máximo mas eu gosto de Regaleiras!
Abraço

Ricardo Pereira disse...

Bem... mas que grande post... isto é que foi actualizar. Olha gosto da parte da ginga e, logicamente, da quinta da regaleira. Mesmo morando aqui ao pé dela... bem no coração desta bela cidade que é Sintra, me consigo desligar e desencantar.
Adoro todo o seu misticismo e características tecnológicas. Foi a primeira quinta aqui da zona a produzir energia eléctrica com gerador próprio, vendendo o excedente, a primeira a ter uma incineradora para se desfazerem de folhas e afins, que muitos não vêem pois a sua chaminé alta foi feita de forma a confundir-se com algo natural da paisagem, entre muitos e muitos outros pormenores. Todos os anos lá vou mais que uma vez. Entra-se aquele portão e sai-se da realidade por alguns instantes

paulo disse...

credo, tanta coisa que até uma pessoa fica ajoujada. mas é bom ter assim a vida preenchida (e não só de comida, né, Ângelo!)!!!


abraços

(gostei de ver a Mari, há que séculos que não a vejo!)

Vanessa disse...

Este post faz lembrar os teus posts do Japão: uma vida social muito intensaaaa mas assim é que se quer.
E as fotos da Quinta da Regaleira estão lindíssimas, é mesmo um lugar mágico!
E amei a tua versão "ninja".
Beijos.