A prima desafiou-me e eu lá fui almoçar com ela ao Monumental. Um monumental almoço, claro.
Segui depois para a Baixa para ter mais um econtro de terceiro grau. Quer isto dizer, que tive o prazer de conhecer mais uma seguidora deste blog. A Sofia e o seu rebento que está naquela barriguita pimpolha!
Como somos um gulotões já tínhamos combinado que íamos comer gelados ao Chiado. À Häagen-Dasz, pois claro!
O senhor agente da autoridade a autuar o infractor...
Segui depois para a Baixa para ter mais um econtro de terceiro grau. Quer isto dizer, que tive o prazer de conhecer mais uma seguidora deste blog. A Sofia e o seu rebento que está naquela barriguita pimpolha!
Como somos um gulotões já tínhamos combinado que íamos comer gelados ao Chiado. À Häagen-Dasz, pois claro!
Falámos, rimos e ficámos contentes por termos partilhado este bocadinho.
Deixei a menina ir à vida dela - sim, que ao contrário de mim, há pessoas com vida a sério - e vim para casa. Com um pequeno desvio. Que me levou num pIqueno passeio de eléctrico. PIqueno pensava eu... Que ali, depois da Calçada do Combro, dei com isto.
Deixei a menina ir à vida dela - sim, que ao contrário de mim, há pessoas com vida a sério - e vim para casa. Com um pequeno desvio. Que me levou num pIqueno passeio de eléctrico. PIqueno pensava eu... Que ali, depois da Calçada do Combro, dei com isto.
Resultado: 50 minutos dentro da coisa.
Sim, fiquei lá porque quis. Porque queria ver como é que acabava e porque, a bem dizer, não tinha mais nada para fazer.
Por acaso, estava ali um polícia que se fez notado quase de imediato. E, claro, de repente estavam os mirones à janela e as pessoas perguntavam-se de quem seria o carro. O tipo do café disse que era duma rapariga.
E até os estrangeiros queriam pegar no carro e metê-lo no passeio! Mas o senhor polícia não deixava. Segundo ele, e à boa maneira de quem tem alguma autoridade neste país, "porque não".
Sim, fiquei lá porque quis. Porque queria ver como é que acabava e porque, a bem dizer, não tinha mais nada para fazer.
Por acaso, estava ali um polícia que se fez notado quase de imediato. E, claro, de repente estavam os mirones à janela e as pessoas perguntavam-se de quem seria o carro. O tipo do café disse que era duma rapariga.
E até os estrangeiros queriam pegar no carro e metê-lo no passeio! Mas o senhor polícia não deixava. Segundo ele, e à boa maneira de quem tem alguma autoridade neste país, "porque não".
O senhor agente da autoridade a autuar o infractor...
Estava uma fila descomunal atrás da gente. Que os polícias de trânsito despacharam...
A menina lá veio, toda esbaforida a correr, ía batendo no eléctrico. Entretanto tinha as pessoas a mandarem bocas e a guarda-freio a dizer-lhe para ter cuidado que ainda batia no eléctrico.
Eu ainda disse à guarda-freio, já a chegar à Estrela, que assim é que é giro. Que há sempre aventuras e que andar no 28 nunca é chato. Também porque eu não tinha que estar em lado nenhum a hora marcada...
Esperta foi uma velha, amiga da guarda-freio, que no meio da nossa detenção, ainda foi fazer uma mija ao café! Isto é que é o exemplo máximo do desenrascanço luso e de como aproveitar as vicissitudes da vida em proveito próprio!
Mas bom, bom foi ouvir as teorias dentro e à porta do eléctrico: que o polícia não deixava levantar o carro para cima do passeio porque queria era meter o dinheiro da multa ao bolso; e que se não sei quem se atrasa por causa do eléctrico não tem culpa e a patroa não lhe paga o táxi; subir a Calçada da Estrela é a pé e é difícil; que esta gente não tem respeito; e - a que terei porventura ouvido mais vezes - era ela ter estacionado mais chegada ao passeio e o eléctrico já passava.
Uma verdadeira viagem sociológica, antropológica, psicológica mas, acima de tudo, uma verdadeira aventura em Lisboa. Toma lá, Isabel Alçada!
A menina lá veio, toda esbaforida a correr, ía batendo no eléctrico. Entretanto tinha as pessoas a mandarem bocas e a guarda-freio a dizer-lhe para ter cuidado que ainda batia no eléctrico.
Eu ainda disse à guarda-freio, já a chegar à Estrela, que assim é que é giro. Que há sempre aventuras e que andar no 28 nunca é chato. Também porque eu não tinha que estar em lado nenhum a hora marcada...
Esperta foi uma velha, amiga da guarda-freio, que no meio da nossa detenção, ainda foi fazer uma mija ao café! Isto é que é o exemplo máximo do desenrascanço luso e de como aproveitar as vicissitudes da vida em proveito próprio!
Mas bom, bom foi ouvir as teorias dentro e à porta do eléctrico: que o polícia não deixava levantar o carro para cima do passeio porque queria era meter o dinheiro da multa ao bolso; e que se não sei quem se atrasa por causa do eléctrico não tem culpa e a patroa não lhe paga o táxi; subir a Calçada da Estrela é a pé e é difícil; que esta gente não tem respeito; e - a que terei porventura ouvido mais vezes - era ela ter estacionado mais chegada ao passeio e o eléctrico já passava.
Uma verdadeira viagem sociológica, antropológica, psicológica mas, acima de tudo, uma verdadeira aventura em Lisboa. Toma lá, Isabel Alçada!
2 comentários:
Para quê arranjar uma vida a sério, como dizes, se andar ao sabor do vento - e do eléctrico - parece tão mais divertido!?
Um bom fim de semana para ti!
lololol
Adoro "ouvir" as tuas histórias. Sim porque agora que conheço a tua voz consigo imaginar-te a ler.
Na minha rua também à escândalos (quase diariamente) por causa do eléctrico e eu adoro ir para a janela ver os desenlaces da coisa. Telenovelas para quê?!?
Abraços
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