Quando cheguei a Portugal decidi comprar uma cama nova. Não só porque a que tinha era velhota - foi-me dada pela irmã da Inês, que já não precisava dela - mas sobretudo porque era pequena por demais. É que no Japão havia-me habituado a uma cama gigantesca! E quase que caí dela abaixo duas vezes logo na primeira noite...
Vai daí, eu e os papás andámos por aí a ver camas. Ok, na verdade foi só um serão, mas isso, para mim, chega e sobra. Fomos ao Ikea e, para meu grande desgosto, não havia lá nada de que gostasse... Moviflor e tudo...
Acabámos na Conforama onde vi uma cama que amei e disse quero-te.
A partir daqui, mergulhei, assim de cabeça, à papo seco, no melhor do serviço português... É que estava já uma beca esquecido...
Cena 1:
Disse à senhora que queria aquela cama. Logo, ali. Ela verificou no computador que não a tinham na loja. E eu perguntei-lhe se teriam numa qualquer outra loja... Ela disse-me que não.
Isto fez-me espécee, pelo que lhe disse que queria que confirmasse. Ela disse-me que não a tinham disponível... Ao que lhe disse mas não pode confirmar? Quer-se dizer...
Ela lá o fez, ao telefone, e, de facto, não havia a dita cuja em lado nenhum...
Cena 2:
Logo depois, ao fundo do corredor da cena 1, e ao pagar o sinal, indago pela data de entrega... A resposta é maravilhosa fica marcada para o dia X. Mas, sabe, temos tido problemas com alguns fornecedores. É que têm problemas com a madeira e tal. Pelo que pode não ser entregue nesse dia. Mas, deixe estar, que o avisamos.
E eu a pensar cá para os meus botões mas que tenho eu a ver com os fornecedores!? Nem estou a lidar com eles...
Tudo isto porque perguntara se ela seria mesmo entregue no dia X, dali a mês e meio. Mês e meio! À minha responsabilidade, claro...
Cena 3:
A coisa era para ser entregue num sábado, mas porque, afinal, estaria ocupado nesse dia, fui lá mudá-la para a segunda feira seguinte.
A coisa foi de facto feita, mas fui atendido por uma mal disposta ranhosa...
Vai daí, e para tornar este episódio mais curto, que não vale a pena estar aqui a escrever que ela falava de forma criptíca, enquanto me respondia já estava a atender outra pessoa e, pior, quando ela me disse que, afinal, a coisa teria quer ser adiada mais quinze dias e eu disse que teria que pensar se ainda a queria ou não, e ela ripostou com um mas quer anular?... Cheguei a casa e mandei um e-mail a mandar vir. De forma educada, que eu sou um educado... Terminando com uma coisa do género se a tal senhora não gosta do seu emprego, que encontre outro. Se a senhora não estava a ter um bom dia, isso a mim não me diz respeito.
Pronto, lá veio uma resposta formatada da chefa da coisa...
Cena 4:
A nova data, marcada à minha frente, pela ranhosa porca, estava a aproximar-se e ninguém me dizia nada lá da loja, como havia ficado combinado, para se marcar a entrega...
Vai daí, vinha eu do Alentejo com os papás, e ligo para a loja. Tento e tento e lá consigo.
Mais uma mal disposta me atende e diz-me que não havia marcação nenhuma feita! E mesmo que houvesse, não poderia ter sido concretizada porque as camas ainda não haviam chegado.
Eu já deitava fumo, sobretudo porque preciso de espaço à noite!
Disse-lhe que a coisa havia sido marcada por eles, que estavam a faltar ao respeito ao cliente e que estas coisas não podiam ser assim! Ela só me disse, feita totó, pois, não tenho argumento a dar-lhe... E eu, por entre pensar que ela não sabia falar, apercebi-me de que nem um pedido de desculpas houve. Teria sido mais do que suficiente.
Cena 5:
Ligam-me a dizer que a cama será entregue. Dois meses depois de a ter encomendado. Quase um mês depois da primeira data!
Falo com o senhor das entregas, como era suposto. Durante o dia. E ele disse-me que só à noite teria mais pormenores.
Acabamos por falar e ele disse-me que só podia entregar a cama entre as sete e meia e oito. Da manhã.
Sim, leram bem! E eu, a pensar que estava a ouvir mal, pedi ao senhor que confirmasse. E mais, no meio de tanta risada minha, a minha mãe voltou a ligar para confirmar que seria mesmo áquela hora da matina.
E foi. Mais ao menos. Estava cá às oito e seis.
Agora, no meio disto tudo, não sei se sou estou que estou a ser preciosista... Mas acho que não. Acho que estou a exigir o mínimo de respeito pelo cliente que paga. Até porque, se eu lhes compro uma coisa, tenho que a pagar logo e não posso adiar e não dar cavaco a ninguém, não é?
E, amigos, não me digam que isto é Portugal! Porque isso não é resposta nem argumento!!! Senão começo já aqui uma peixerada do caraças!
Quando estas merdas acontecem, é reclamar, se faz favor!
Mas já dormi nela e estamos os dois felizes.
Resumindo e concluíndo, Conforama never again! A não ser que traga a cama debaixo do braço!
E o meu quarto, todo ele, cheira a novo.
A bem dizer, não se vê muito da cama nas fotos... Mas é porque é tão grande que, com o espaço que tenho no meu quartinho, a máquina nem a apanha toda! Yupiiii!
Vai daí, eu e os papás andámos por aí a ver camas. Ok, na verdade foi só um serão, mas isso, para mim, chega e sobra. Fomos ao Ikea e, para meu grande desgosto, não havia lá nada de que gostasse... Moviflor e tudo...
Acabámos na Conforama onde vi uma cama que amei e disse quero-te.
A partir daqui, mergulhei, assim de cabeça, à papo seco, no melhor do serviço português... É que estava já uma beca esquecido...
Cena 1:
Disse à senhora que queria aquela cama. Logo, ali. Ela verificou no computador que não a tinham na loja. E eu perguntei-lhe se teriam numa qualquer outra loja... Ela disse-me que não.
Isto fez-me espécee, pelo que lhe disse que queria que confirmasse. Ela disse-me que não a tinham disponível... Ao que lhe disse mas não pode confirmar? Quer-se dizer...
Ela lá o fez, ao telefone, e, de facto, não havia a dita cuja em lado nenhum...
Cena 2:
Logo depois, ao fundo do corredor da cena 1, e ao pagar o sinal, indago pela data de entrega... A resposta é maravilhosa fica marcada para o dia X. Mas, sabe, temos tido problemas com alguns fornecedores. É que têm problemas com a madeira e tal. Pelo que pode não ser entregue nesse dia. Mas, deixe estar, que o avisamos.
E eu a pensar cá para os meus botões mas que tenho eu a ver com os fornecedores!? Nem estou a lidar com eles...
Tudo isto porque perguntara se ela seria mesmo entregue no dia X, dali a mês e meio. Mês e meio! À minha responsabilidade, claro...
Cena 3:
A coisa era para ser entregue num sábado, mas porque, afinal, estaria ocupado nesse dia, fui lá mudá-la para a segunda feira seguinte.
A coisa foi de facto feita, mas fui atendido por uma mal disposta ranhosa...
Vai daí, e para tornar este episódio mais curto, que não vale a pena estar aqui a escrever que ela falava de forma criptíca, enquanto me respondia já estava a atender outra pessoa e, pior, quando ela me disse que, afinal, a coisa teria quer ser adiada mais quinze dias e eu disse que teria que pensar se ainda a queria ou não, e ela ripostou com um mas quer anular?... Cheguei a casa e mandei um e-mail a mandar vir. De forma educada, que eu sou um educado... Terminando com uma coisa do género se a tal senhora não gosta do seu emprego, que encontre outro. Se a senhora não estava a ter um bom dia, isso a mim não me diz respeito.
Pronto, lá veio uma resposta formatada da chefa da coisa...
Cena 4:
A nova data, marcada à minha frente, pela ranhosa porca, estava a aproximar-se e ninguém me dizia nada lá da loja, como havia ficado combinado, para se marcar a entrega...
Vai daí, vinha eu do Alentejo com os papás, e ligo para a loja. Tento e tento e lá consigo.
Mais uma mal disposta me atende e diz-me que não havia marcação nenhuma feita! E mesmo que houvesse, não poderia ter sido concretizada porque as camas ainda não haviam chegado.
Eu já deitava fumo, sobretudo porque preciso de espaço à noite!
Disse-lhe que a coisa havia sido marcada por eles, que estavam a faltar ao respeito ao cliente e que estas coisas não podiam ser assim! Ela só me disse, feita totó, pois, não tenho argumento a dar-lhe... E eu, por entre pensar que ela não sabia falar, apercebi-me de que nem um pedido de desculpas houve. Teria sido mais do que suficiente.
Cena 5:
Ligam-me a dizer que a cama será entregue. Dois meses depois de a ter encomendado. Quase um mês depois da primeira data!
Falo com o senhor das entregas, como era suposto. Durante o dia. E ele disse-me que só à noite teria mais pormenores.
Acabamos por falar e ele disse-me que só podia entregar a cama entre as sete e meia e oito. Da manhã.
Sim, leram bem! E eu, a pensar que estava a ouvir mal, pedi ao senhor que confirmasse. E mais, no meio de tanta risada minha, a minha mãe voltou a ligar para confirmar que seria mesmo áquela hora da matina.
E foi. Mais ao menos. Estava cá às oito e seis.
Agora, no meio disto tudo, não sei se sou estou que estou a ser preciosista... Mas acho que não. Acho que estou a exigir o mínimo de respeito pelo cliente que paga. Até porque, se eu lhes compro uma coisa, tenho que a pagar logo e não posso adiar e não dar cavaco a ninguém, não é?
E, amigos, não me digam que isto é Portugal! Porque isso não é resposta nem argumento!!! Senão começo já aqui uma peixerada do caraças!
Quando estas merdas acontecem, é reclamar, se faz favor!
Mas já dormi nela e estamos os dois felizes.
Resumindo e concluíndo, Conforama never again! A não ser que traga a cama debaixo do braço!
E o meu quarto, todo ele, cheira a novo.
A bem dizer, não se vê muito da cama nas fotos... Mas é porque é tão grande que, com o espaço que tenho no meu quartinho, a máquina nem a apanha toda! Yupiiii!
7 comentários:
Meu Deus... que aventura para comprar uma cama...
Credo. Sim simpatia não é o forte português...
Kirei ela, hein? Aposto que com essas fotos e essa publicidade da super cama vai ferver gente à porta a perguntar... "Aita heyaga arimasuka". E aproveitando o ensejo, deves mesmo ser bom de cama... ui, vou arder no mármore do inferno! uipi! :)
Beijos, flores e estrelas *****
Eu nunca tive probs com a conforama. Mas acho que fizeste muito bem em reclamares. No entanto acho que logo à primeira mal disposta tinha partido a loja toda, mandado tudo para o alho, livro de reclamações, gerente, refund e metam a cama no cu!
Mas ainda bem que estas feliz com ela! Pensando bem, a aventura começou estava eu ainda ai... porra, imagina se tivesses que dormir no chão até a teres.
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Welcome home! :P
Passando a história à frente, o quadro nao devia ser outro que eu cá sei? ;)
Da cam són te digo isto: está um MUST na decoração. Lindíssimo.
Isso dava uma novela mexicana!
Mas tudo está bem, quando acaba bem. Agora abusa dessa cama que te andou a fugir.
Apesar de toda a aventure que foi acompra da cama olha que a dita é bem kika e tudo e tudo e tudo...e também te digo que se fores à "Moviflor" não terá melhor sorte!!!
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