Na quinta-feira as meninas foram a Yufuin. Assim de manhãzinha. Eu não fui. Porque queria dormir mais, mas sobretudo porque precisava de organizar umas quantas coisas antes de irmos passear até Osaka e arredores.
Elas lá voltaram da belíssima Yufuin, eu peguei num táxi e nas maletas que elas haviam deixado em minha casa, e lá fomos os quatro no comboio...
...até Hiroshima, a nossa primeira paragem.
Eu adoro Hiroshima. Como já disse quando lá fui a primeira vez, acho extraordinário ver uma cidade ser um sítio tão bonito, depois de ter ficado tudo em cinzas há pouco mais de 60 anos.
Passámos pelo famoso edífcio que sobreviveu à bomba. À noite.
Claro que estar num sítio que prova o quão longe a humanidade consegue ir em nome não sei bem de quê dá sempre um arrepio na espinha...
Mas o que vale é que a cidade não vive só do seu passado. Vive, como o resto do Japão, do Pachinco, uma espécie de salão de jogos que está em tudo quanto é lado. E a prima andava louca com o raio do Pachinco! Mesmo de manhã, já na sexta-feira!
E eu louco com o tampo do esgoto em plena cidade.
Eu bem que digo que este país não é normal!
Atente-se, até, no tamanhinho do púcaro de leite para o nosso cafézito de manhã!
Depois do nosso pIqueno almoço fomos até ao sítio mágico que é Miyajima. Não sem antes termos que sobreviver a um comboio cheio de gente que ia para o mesmo sítio...
Mas é que até aqui lá andam elas, nestes trajes, a fazer-me chorar lágrimas de sangue!
A verdade é que sobrevivi e lá nos metemos no barco para Miyajima, a uns 10 minutinhos. Assim um bocado como Cacilhas. Mas muito melhor.
Para quem não se lembra, Miyajima é onde se pode visitar o tal portão no meio da água (quando a maré está cheia) e é onde os veadinhos andam a passear. É que afinal, e sendo mensageiros dos deuses, têm direito a uma bela vida!
É um sítio absolutamente maravilhoso! E , curiosamente, de ambas as vezes que lá fui, estava um dia lindo, digno dos deuses.
E, talvez embalados pelo sol ou por causa da radiação do mesmo, eu e a prima aventuramo-nos pelos meândros da escrita japonesa...
A coisa resultou muito bem, como só podia, e saímos de lá com duas colheres de pau para o arroz, escritas por nós! Ai se a ASAE sabe!
E continuámos o périplo pela bela Miyajima.
E, claro, tivemos que parar para a bela da ostra!
Soube muito bem, mas acho que faltou um suminho de limão por cima da coisa...
E, agora, só me lembro é de uma bela ameijôa... com molho de manteiga... e coentros... assim... na praia... e em bela companhia! Nham nham! (Curiosamente, a última vez que mamei tal iguaria foi em Macau. Fino, não é!?)
E como sobremesa marchou um momijimanju (acho que é assim que se diz), que é um bolinho com creme lá dentro (também os há com feijão doce, mas eu fiquei-me pelo creme à bola de berlim!) e em forma de folha de árvore. Ainda quentinho e tudo.
E lá andavam os veadinhos, coisas mais kikas. E uma menina a mostrar-lhes a sua pouchette!
E cá está o famoso torii de Miyajima! E a prima.
E é como digo, um sítio absolutamente fantástico, sobretudo nesta altura do ano, com as sakura em todo o lado!
E tive que tirar esta foto com o bichaninho que já andava a snifar o meu saquito que eu havia deixado no chão equanto andava por ali armado em turista! Sacana do bicho!
No caminho de regresso a terra firme (se é que tal coisa é possível dizer do Japão!), comprei esta fitinha à ninja, coisa mai' linda!
Só não percebo porquê que toda a gente estava a olhar para mim!? Será porque sou lindo e maravilhoso?!
Metemo-nos no ferry e voltámos a Hiroshima...
...para vermos o centro da cidade de dia e dizermos sayonara.
A Ângela e moi même fomos até a um cafézito e ela comeu um gelado de chá verde que há já algum tempo que queria experimentar.
As outras duas meninas foram ao museu. Bem... Levaram duas horas para ver a coisa...
A coisa tem o seu interesse, sim senhor, e ninguém lhe fica indiferente, mas nós lá fora à espera... Até fomos abordados por um senhor e duas senhoras que estavam a estudar inglês e que queriam fazer umas perguntinhas... Confesso que, por momentos, temi serem Testemunhas do Jeová... Sim, que também as há por estas bandas!
Regressámos ao hotel, pegámos nas nossas malitas de cartão (reparem no tamanho minúsculo da minha! Que orgulho!!!) e lá fomos nós a caminho do nosso próximo destino!
Elas lá voltaram da belíssima Yufuin, eu peguei num táxi e nas maletas que elas haviam deixado em minha casa, e lá fomos os quatro no comboio...
...até Hiroshima, a nossa primeira paragem.
Eu adoro Hiroshima. Como já disse quando lá fui a primeira vez, acho extraordinário ver uma cidade ser um sítio tão bonito, depois de ter ficado tudo em cinzas há pouco mais de 60 anos.
Passámos pelo famoso edífcio que sobreviveu à bomba. À noite.
Claro que estar num sítio que prova o quão longe a humanidade consegue ir em nome não sei bem de quê dá sempre um arrepio na espinha...
Mas o que vale é que a cidade não vive só do seu passado. Vive, como o resto do Japão, do Pachinco, uma espécie de salão de jogos que está em tudo quanto é lado. E a prima andava louca com o raio do Pachinco! Mesmo de manhã, já na sexta-feira!
E eu louco com o tampo do esgoto em plena cidade.
Eu bem que digo que este país não é normal!
Atente-se, até, no tamanhinho do púcaro de leite para o nosso cafézito de manhã!
Depois do nosso pIqueno almoço fomos até ao sítio mágico que é Miyajima. Não sem antes termos que sobreviver a um comboio cheio de gente que ia para o mesmo sítio...
Mas é que até aqui lá andam elas, nestes trajes, a fazer-me chorar lágrimas de sangue!
A verdade é que sobrevivi e lá nos metemos no barco para Miyajima, a uns 10 minutinhos. Assim um bocado como Cacilhas. Mas muito melhor.
Para quem não se lembra, Miyajima é onde se pode visitar o tal portão no meio da água (quando a maré está cheia) e é onde os veadinhos andam a passear. É que afinal, e sendo mensageiros dos deuses, têm direito a uma bela vida!
É um sítio absolutamente maravilhoso! E , curiosamente, de ambas as vezes que lá fui, estava um dia lindo, digno dos deuses.
E, talvez embalados pelo sol ou por causa da radiação do mesmo, eu e a prima aventuramo-nos pelos meândros da escrita japonesa...
A coisa resultou muito bem, como só podia, e saímos de lá com duas colheres de pau para o arroz, escritas por nós! Ai se a ASAE sabe!
E continuámos o périplo pela bela Miyajima.
E, claro, tivemos que parar para a bela da ostra!
Soube muito bem, mas acho que faltou um suminho de limão por cima da coisa...
E, agora, só me lembro é de uma bela ameijôa... com molho de manteiga... e coentros... assim... na praia... e em bela companhia! Nham nham! (Curiosamente, a última vez que mamei tal iguaria foi em Macau. Fino, não é!?)
E como sobremesa marchou um momijimanju (acho que é assim que se diz), que é um bolinho com creme lá dentro (também os há com feijão doce, mas eu fiquei-me pelo creme à bola de berlim!) e em forma de folha de árvore. Ainda quentinho e tudo.
E lá andavam os veadinhos, coisas mais kikas. E uma menina a mostrar-lhes a sua pouchette!
E cá está o famoso torii de Miyajima! E a prima.
E é como digo, um sítio absolutamente fantástico, sobretudo nesta altura do ano, com as sakura em todo o lado!
E tive que tirar esta foto com o bichaninho que já andava a snifar o meu saquito que eu havia deixado no chão equanto andava por ali armado em turista! Sacana do bicho!
No caminho de regresso a terra firme (se é que tal coisa é possível dizer do Japão!), comprei esta fitinha à ninja, coisa mai' linda!
Só não percebo porquê que toda a gente estava a olhar para mim!? Será porque sou lindo e maravilhoso?!
Metemo-nos no ferry e voltámos a Hiroshima...
...para vermos o centro da cidade de dia e dizermos sayonara.
A Ângela e moi même fomos até a um cafézito e ela comeu um gelado de chá verde que há já algum tempo que queria experimentar.
As outras duas meninas foram ao museu. Bem... Levaram duas horas para ver a coisa...
A coisa tem o seu interesse, sim senhor, e ninguém lhe fica indiferente, mas nós lá fora à espera... Até fomos abordados por um senhor e duas senhoras que estavam a estudar inglês e que queriam fazer umas perguntinhas... Confesso que, por momentos, temi serem Testemunhas do Jeová... Sim, que também as há por estas bandas!
Regressámos ao hotel, pegámos nas nossas malitas de cartão (reparem no tamanho minúsculo da minha! Que orgulho!!!) e lá fomos nós a caminho do nosso próximo destino!
4 comentários:
Mas porque é que eu fiquei com a ideia de que tu já cá estavas ???
Ai, eu ando de todo...
bj
Ah! Dei um grito, o torii de Miyajima...
Credo, quem se mete no JET sou eu. A primeira coisa que eu provo quando um dia estiver no Japão são taiyakis e dangos... :P
É mesmo caso para dizer "Hiroshima, meu amor". É, realmente fantástico ver como uma cidade que foi completamente devastada há meio séculos, renasceu literalmente das cinzas e se fes assim...
P.S. Amei a tua fitinha na cebça, um must have que é 1 caturrice!
Belo, belíssimo!
E deixa-me acrescentar que tou muito invejosa do tamanhinho da tua mala.. estás a atingir a excelência do mínimo essencial.. oh Deus Ângelo, iluminai-me....
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