Lembram-se daquelas coisas absurdas chamadas de selos fiscais!? Pois é, ainda os há cá no burgo. Não servem para nada, a não ser para fingir que servem para alguma coisa!
Já sei que essas cabecitas pensantes estão a perguntar-se "mas porque raio queria este totó selos fiscais!?". Pois bem, há uma semana ou coisa que o valha tive que ir à Imigração cá do sítio pedir um visa para mais um ano (o visa com que vim termina no final de Julho e preciso de um novo para mais um ano de trabalho). Preenchi o mesmo papel duas vezes, que é preciso!
Hoje fui lá para me darem as coisinhas. Mas, primeiro, e porque isto aqui funciona a la Estado Novo, teve que sair da Imigração, ir a um outro prédio a uns 3 minutos, pagar à menina da recepção que guarda o dinheiro numa caixa e que colou os selitos nos meus formulários. Dois, está claro. Um para ter o visa, o outro para poder entrar novamente no país.
Voltei à Imigração e toca de preencher mais um dos papéis que já tinha preenchido, porque é preciso.
Nestes casos há sempre muita burocracia onde quer que se vá, que eu sei. Mas há maneiras de se fazerem as coisas de forma muito mais simples, não acham?
2 comentários:
Justiça seja feita ao nosso simplex. Pelo menos isso...
Mas há que dizer também que aqui os assuntos são tratados na hora. E também que a maioria dos documentos correntes necessários aos japoneses são grátis, ou se têm preço, este é "simbólico". Por exemplo, uma certidão de casamento ou de nascimento custa 2 euros no Japão e 15 em Portugal. Em paridade do poder de compra é 20 vezes nais caro em Portugal!!
E isto para não falar no "roubo" que é pedir certidões no Consulado em Tóquio: oscilam entre os 40 e 70 euros!!! Não é decisão unilateral da Embaixada, é directiva do (des)Governo português...
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