Depois de uns dois anos a pedir-lhe que me levasse a ver a avó dela, a Yuriko lá me levou.
Chegámos ao lar da senhora e, para nosso espanto, não estava lá. Uns familiares tinham-na levado a ver uma senhora de família que não está lá muito bem...
Mas quando íamos a saír, vimo-la a chegar. Yae, de seu nome. Uma belíssima senhora de 101 anos.
Eu estava maravilhado com ela. Quantas histórias teria ela para contar! Quantas coisas terá ela visto! Quantas coisas terá vivenciado!
Infelizmente, já não fala, mas mantém-se alerta. E sorriu para mim. Duas vezes. Só para mim e para mais ninguém, quando lhe disse olá e lhe disse que bonita que é! E eu estarrecido com o seu olhar e o seu sorriso.
Estavam lá uns familiares da Yuriko com quem trocámos umas quantas palavras.
Fiquei a saber que um dos seus tios chegou a presidente da companhia de comboios cá do sítio e que agora, depois de reformado, é voluntário na escola perto de onde mora. Como guarda.
Eu acho este voluntarismo japonês uma coisa extraordinária, porque não me parece que um presidente de uma qualquer companhia lusa se fosse lembrar de ser guarda na escola...
Acho fantástico o facto desta gente se reformar e continuar a fazer coisas, a dar alguma coisa de volta, a ser útil, em vez de se deixar levar pelo queixume e pessimismo. E, mais, qualquer função em qualquer lado é merecedora do mesmo respeito!
Depois dissemos adeus e ela acenou. E eu ainda embevecido com ela.
Chegámos ao lar da senhora e, para nosso espanto, não estava lá. Uns familiares tinham-na levado a ver uma senhora de família que não está lá muito bem...
Mas quando íamos a saír, vimo-la a chegar. Yae, de seu nome. Uma belíssima senhora de 101 anos.
Eu estava maravilhado com ela. Quantas histórias teria ela para contar! Quantas coisas terá ela visto! Quantas coisas terá vivenciado!
Infelizmente, já não fala, mas mantém-se alerta. E sorriu para mim. Duas vezes. Só para mim e para mais ninguém, quando lhe disse olá e lhe disse que bonita que é! E eu estarrecido com o seu olhar e o seu sorriso.
Estavam lá uns familiares da Yuriko com quem trocámos umas quantas palavras.
Fiquei a saber que um dos seus tios chegou a presidente da companhia de comboios cá do sítio e que agora, depois de reformado, é voluntário na escola perto de onde mora. Como guarda.
Eu acho este voluntarismo japonês uma coisa extraordinária, porque não me parece que um presidente de uma qualquer companhia lusa se fosse lembrar de ser guarda na escola...
Acho fantástico o facto desta gente se reformar e continuar a fazer coisas, a dar alguma coisa de volta, a ser útil, em vez de se deixar levar pelo queixume e pessimismo. E, mais, qualquer função em qualquer lado é merecedora do mesmo respeito!
Depois dissemos adeus e ela acenou. E eu ainda embevecido com ela.
3 comentários:
Adorável, essa Senhora!
Abraço.
Que ternura. :)
E eu também estou...uma mulher extraordinária por certo.
Beijossss.
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