domingo, novembro 30, 2008

Hong Kong - Here we go!

Depois de uma verdadeira novela mexicano-venezuelana, finalmente consegui passar as fotos da minha máquina para o computador. 4 lojas, muito tempo à espera, muito japonês, muitos problemas de comunicação, muita santa paciência, lá arranajei um cartão e um leitor para poder tirar as fotos da máquina!
Mas, pelo que já percebi, o cabo da maquineta não foi a única coisa que perdi... Também não sei o que aconteceu a um bilhete de autocarro para Fukuoka...
Como diria a outra da novela - acho que era a Tieta - mistério!

Mas cá fica o que fui escrevendo...

Pois é, o bebé está a passear outra vez. Desta vez vim até Hong Kong. E vim com a Lauren e seu apêndice, o Jonathan.
Já cá tinha estado duas vezes, mas sempre em trânsito, por isso menos do que um dia inteiro. Por isso a coisa é, desta vez, um pouco diferente. Mas uma coisa continua igual: Hong Kong é fascinante!

Levantámo-nos às 5 da matina de domingo e lá fomos de comboio até Beppu. Eles não tinham tomado o pequeno almoço porque queriam ir ao Starbucks mesmo junto à paragem do autocarro em Beppu. Qual o espanto da Lauren quando eu lhe disse que a coisa estaria certamente fechada... E estava mesmo! Abre só às 8...




Mas lá fomos pelos caminhos japoneses afora, em direcção ao aeoporto de Fukuoka, essa grande terra.
Claro que há uns felizardos que dormem o caminho todo...


E um pobre coitado - neste caso, eu - que só consegue dormir uma beca... Mas sempre é melhor do que nada e desconfio que cada vez me é mais fácil dormir em sítios que não a minha liteira!

Lá chegámos ao aeroporto. Não vos digo, nem vos conto! Filas que até faziam caracol. Fosse para o check-in, fosse para passar a segurança. E nós com uma hora e meia até ao avião. Lá fizemos as nossas coisinhas e tudo e tudo e tudo, mas a fila da segurança nunca mais avançava. Com 25 minutos para o avião partir, lá fomos perguntar aos tipos da Cathay como é que era. E lá nos deixaram passar à frente do pessoal todo. Nós e mais uns quantos, que não havia maneira da coisa se despachar! Aliás, à pala da ineficácia do aeroporto, o avião partiu mais de 40 minutos depois da hora. Nada que não se resolvesse, que ainda chegámos a Hong Kong a tempo e horas.


E o Kevin, um amigo do Jonathan, lá estava à nossa espera. Estamos em casa dele, logo ali em Tsing Yi, um local bem conveniente, cheio de prédios altos, "caixas de fósforos" como lhe chama a minha mãe!


Chegámos aqui e fomos logo comer. Eles até não estavam mal, mas eu estava cheio de fome. Isto apesar de termos comido duas refeições no avião. É o que faz o vôo parar em Taipei a caminho de Hong Kong. Aliás, paguei uns 6 euros por um caffe latte e um croissant. G'anda roubalheira!

Mas, enfim, uma vez em terras de Hong Kong fomos até à baixa, na ilha onde a cidade de Hong Kong fica.


Esta cidade é mesmo extraordinária, num reboliço constante, gente em todo o lado e carros e lojas e luzes. E arranha céus. Muitos. O que me deixa feliz que eu gosto de arranha céus e prédios bonitos.


Na nossa primeira noite fomos jantar a Long Kwai Fong, bem no coração de Hong Kong. Comi uma lasanha. Ok... Já sei sei que vão estar a pensar "então vais para Hong Kong comer lasanha!?". E eu digo que sim, que em Oita é pura e simplesmente impossível encontrar este manjar dos deuses! E a minha lasanha estava digna dos deuses, sem dúvida alguma!



Depois viemos para casa. Eu já tinha debelado uma valente dor de cabeça, mas estava exausto. E os meus companheiros de viagem também! Seria jet lag?! Uma hora a menos!?

1 comentário:

J. Maldonado disse...

Já estava a estranhar a tua ausência das lides viajadoras... :))
Hong Kong deve ser fascinante (lá está a típica inveja lusa a falar por mim). Espero mais crónicas tuas acerca da vossa estadia lá...