Bota o pé no chão

Ontem foi o segundo dia do Tanabata. Já não a loucura do dia anterior, mas algo um pouco diferente, uma coisa bem mais calma, até com uns altares pelo meio e tudo. Mas mesmo assim houve um petit rien que agitou as águas: samba! Isso mesmo, leram bem, samba!

Eu não sabia, mas a Sandra, brasileira, mora aqui há 17 anos e dá aulas de samba. E como tal, houve um grupo de sambistas em pleno centro de Oita! E tiro o meu chapéu à coragem que as moças tiveram em estar tão desnudas em público, num país em que é tudo muito cocó no que toca a isso!
Mas perguntam vocês, e muito bem, o que tinha eu a ver com o samba e tudo mais? Pois, é que dados os pudores e a demasiada cerveja em dias de festa, às vezes há uns tipos que ficam excitados demais e querem tocar nas raparigas e dizer coisas e tudo mais. Ok, eu sei que é difícil de acreditar, mas eu fui servir de guarda-costas. O Joel tinha pedido a umas quantas pessoas e eu, como não tinha mais nada para fazer, aceitei. E tudo correu pelo melhor. Acho que os maus tiveram medo da minha barriga conjugada com os meus belos calções super curtos cor de laranja!

Como vêm, há uma diferença abismal entre as performances japonesa e a trazida das terras de Veracruz! Interessante, não é?




E foi muito interessante ver que, conforme os outros grupos passavam por nós, ficavam completamente siderados a olhar, mesmo a meio das suas danças! Foi um momento de estudo psico-antropo-sociológico do melhor! Embora fosse interessante ver uns quaisquer super-heróis a dançar com o resto da malta!

E cá está mais um exemplo óptimo da minha relação amor-ódio com as novas tecnologias...

Eu adorei isto tudo, porque tenho muitas saudades da diversidade que o mundo tem para nos oferecer!
Voltámos com as meninas para a Oasis Tower, de onde havíamos saído, e acabei o meu serão com isto ao colo...

Não eram os melhores noodles a atravessarem-me o esófago, mas com um ovinho destes, um gajo perdoa tudo!